꒰ 𝟢𝟣𝟦 ꒱ 𝖢𝖺𝗉𝗂́𝗍𝗎𝗅𝗈 ┆ 𝖣𝗂𝗀𝗇𝗈 ☙

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𝐀𝐒𝐒𝐈𝐌 𝐐𝐔𝐄 𝐀𝐑𝐓𝐇𝐔𝐑 𝐀𝐂𝐎𝐑𝐃𝐎𝐔 Das últimas memórias que se semeavam em sua mente em forma de pesadelos, ele ergueu-se diante do banco aconchegante do barco e percebeu que estava velejando em alto mar

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𝐀𝐒𝐒𝐈𝐌 𝐐𝐔𝐄 𝐀𝐑𝐓𝐇𝐔𝐑 𝐀𝐂𝐎𝐑𝐃𝐎𝐔 Das últimas memórias que se semeavam em sua mente em forma de pesadelos, ele ergueu-se diante do banco aconchegante do barco e percebeu que estava velejando em alto mar.

Na cabine de controle estavam Marcell e Mera conversando sorrateiramente. Arthur realocou os seus olhos em Navia, que estava sentada no banco do outro lado de onde ele havia ficado deitado, tocando uma flauta entre os seus dedos.

Arthur se lembra de ter ouvido a voz dela ecoando por seus tímpanos e chegando até o seu subconsciente, lhe pedindo para que não a deixasse, porquê ela precisava dele. Um suspiro largo e profundo escapou de suas narinas.

Ele levantou e se sentou ao lado da ruiva mais velha, que parecia entorpecida pela própria música, como se estivesse sendo levada para longe de todo aquele peso que carregava em suas costas.

Ondas lhe envolviam mentalmente, lhe abraçando com o seu frescor e ar gélido, sendo engolida pelas pequenas formações montanhosas que passavam por seu corpo, que flutuava como uma nuvem no céu. A calmaria depois da tempestade. Era tudo oque ela desejava.

Uma responsabilidade e tanto, para quem já tinha um reino para cuidar, se preocupar e proteger. No entanto, agora ela tinha muito mais oque perder e também a zelar por tal.

Arthur Curry era uma prova viva de seus sentimentos momentâneos, e, ela não podia mais duvidar do fato de que realmente se importava com ele. Seu coração, por mais que quisesse mentir para ela, sempre acabava falando a verdade no final de tudo.

Navia estava com os seus olhos fechados, sendo conduzida pela brisa sonora do som da música, mas assim que terminou, ela abriu as pálpebras encontrando as Iris amareladas alaranjadas de Arthur, fazendo-a deixar a flauta de lado.

── É uma bela música. ── ele apontou.

── Obrigado. ── agradeceu. ── Fico feliz que tenha acordado. ── ela o encarou com sinceridade. ── Eu fiquei preocupada. ── revelou. Arthur sorriu de canto.

── Agradeço por se importar comigo, mas não sei se deveria continuar com isso. Aqui, com você.

── Arthur...Eu...── ela foi interrompida pela voz rouca do homem.

── Você e sua irmã podiam ter morrido por minha culpa. ── ele abaixou a cabeça, respirando pesadamente. ── Isso é um risco que eu não quero correr. Perder você seria um pesadelo e eu não quero vivenciar isso tão cedo. ── ele a fitou. Ambos olhares entrando em comflito um com o outro. ── Quer dizer...Se eu tivesse ajudado o pai do Arraia, nós não estaríamos aqui.

── Então, deixa eu te lembrar que nós só estamos aqui, porquê eu te trouxe, porquê temos um objetivo em comum: derrotar o Orm e acabar com a guerra entre o oceâno e a superfície. ── ela fez com que ele voltasse a encará-la.

── Não sei se consigo. ── ele se levantou do banco, frustrado. Navia fez o mesmo em seguida, tocando o seu ombro com um olhar compreensivo.

── Sim, você consegue, Arthur. ── ela afirmou, ficando de frente para ele. ── Eu sei que consegue, assim como soube que você era digno de ser o rei no momento em que abriu mão da sua tranquilidade e de permanecer ao lado da sua familia, somente para me ajudar a lutar. ── ela declarou, crente daquela certeza.

── Acha mesmo que sou digno? ── ele perguntou, fitando-a atônito.

Navia tomou uma única escolha em sua vida, decidida de que iria viver cada minuto ao lado de Arthur. Ela se aproximou, ficando a poucos centímetros do corpo do homem e erguendo-se um pouco na ponta dos pés, pegando impulso no chão e escalando o peitoral dele com suas mãos, por fim, estendendo os seus braços ao redor do pescoço do mesmo e colidindo suas bocas.

Arthur, por sua vez, retribuiu o beijo com sedentarismo e paciência, pedindo passagem com sua língua e se permitindo explorar os lábios de Navia, se aventurando pelas laterais e mordendo de leve o canto inferior de sua boca avermelhada com sabor morango, agarrando-a pela cintura e pressionando-a contra o seu corpo, tirando-a do chão por alguns segundos e a colocando de volta sobre o piso de madeira marrom do barco.

Eles se afastaram por falta de ar e se entreolharam, colando suas testas. Navia sentiu o olhar de Mera em si e já sabia que sua irmã mais nova estava pulando de alegria por dentro e sorrindo na direção do casal. Marcell, todavia, estava orgulhoso de Arthur, por ter se permitido adentrar na vida da mulher que ama e experimentar uma nova realidade onde almejava viver durante toda a viagem que fizeram.

── Eu não acho que você é digno, eu tenho certeza disso. ── ela exclamou para o homem, que abriu um sorriso para ela e voltou a beijá-la, ouvindo o doce som de sua risada baixa, enquanto trocavam carícias em meio ao pôr do sol que se dispusera sobre o céu azul.

𝑫𝑼𝑺𝑲 𝑻𝑰𝑳𝑳 𝑫𝑨𝑾𝑵 ᵃʳᵗʰᵘʳ ᶜᵘʳʳʸ Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora