A briga

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Chega o dia de Ana ir para a fazenda. Quando ela se levanta, toma seu café, e vai até à porta, para sua surpresa, o empregado de Renan havia acabado de chegar, e estava prestes à abrir a porta.

- Bom dia dona Ana. Vim buscá-la. Suas coisas já estão prontas?- O empregado perguntou

- Sim. Cuidado, vou levar meu cachorro. - Ana falou para o empregado

- Sim senhora.- o empregado respondeu, ele abriu a porta do carro para Ana, e carregou as coisas dela até o porta-malas. E então, seguiram viagem.

O caminho era lindo até à fazenda, havia arbustos com flores amarelas à esquerda, e à direita várias outras fazendas, dava pra ver os bois, as vacas e os cavalos.  O vidro do carro estava aberto, Ana ia pegando vento em seu rosto pela janela do carro, e o cheiro de campo era tão bom. A estrada de terra bem retinha, o carro corria. Que sensação boa. Até que finalmente Ana chegou à fazenda.

O empregado abriu a porta do carro para Ana, estendeu a mão para ela, e ajudou ela descer do carro. Logo de vista, via-se um muro com um portão bem bonito, o portão abriu, e uma senhora veio lá de dentro.

- Olá, você deve ser Ana Laura.- a senhora respondeu, ela estava sorridente, Ana se sentiu confortável com aquela senhora

- Sim sou eu. Muito prazer.- Ana respondeu apertando a mão da senhora

- Prazer querida. Eu me chamo Anastácia. Sou a governanta da casa. Seja bem vinda.- a senhora respondeu com um sorriso no rosto

- Muito obrigada Anastácia.- Ana agradeceu a velha

- Este é Jacinto.- disse Anastácia apontando para o rapaz que havia ido buscar Ana em sua casa. - Agora venha, o patrão está esperando você na sala.- concluiu Anastácia entrando na fazenda

Chegando até à sala, Renan estava de pé bebendo vinho olhando para janela.

- Senhor Renan?- Anastácia falou batendo na porta da sala

- Entre.- Renan respondeu curti e grosso

- A senhorita Ana chegou.- Anastácia respondeu

- Mande-a entrar, e nos deixe à sós. Obrigado Anastácia.- Renan disse

Anastácia retirou-se da sala, e mandou Ana estrar, Renan virou para a porta, e Ana veio entrando por ela. Ela estava linda, seu vestido lilás à deixava com uma aparecia de que estava confortável, mas ela estava linda assim como da primeira vez que ele à viu.

- Olá querida.- disse Renan se aproximando de Ana para lhe dar um beijo

- Se afaste.- disse Ana se esquivando de Renan e evitando seu beijo

- Tudo bem.- Renan respondeu saindo de perto de Ana

- Espero que isso seja apenas uma brincadeira, e que você só quer que eu trabalhe aqui. Ou apenas me mande ir embora, por quê eu disse e repito, não vou me casar com você.- Disse Ana cruzando os braços olhando para janela

- Ana, você deveria saber, que eu não brinco. Se eu disse que você será minha esposa, é porque será. Acabou.- Renan disse virando vinho em sua taça

- Ah mais que pena. Eu também não, e eu não vou brincar de me casar com um estranho. Vá até à cidade e encontre outra. Comigo você não se casa!- Ana disse apontando mais uma vez para o rosto de Renan

Renan suspirou, colocou o vinho e a taça em cima da mesa, e andou até Ana olhando bem no fundo dos olhos dela.

- Eu faria da sua vida um inferno se não se casasse comigo. Mas isso não vai acontecer, então se contente com sua vida, vamos nos casar, e acabou. Não me irrite.- Renan disse segurando o pulso direito de Ana com seu braço esquerdo à olhando bem no fundo de seus olhos

Um casamento arranjadoOnde histórias criam vida. Descubra agora