Os olhos não querem mais ver, os pulmões não querem se mexer, e o vazio começa a preencher. Entre o frio e o teto está tudo quieto. Deitado como defunto. O recinto se torna recíproco. Reflete a ausência de vida, repete o vazio. Parou o tempo, conseguiu parar, e conseguiu simular. Onde está a saída? Para dentro? Para fora? Para longe? Tão próximo? Além da vida? Ou antes da morte? A qualquer lugar que vá, cercado está. Qualquer passo que der não dará uma solução se quer. Sumindo. É o que acontece. Sumir enquanto existe, existir enquanto some. É vazio, é frio... frio... é a ausência, é o silêncio... é a repetição do vazio.
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Entre Rir & Chorar
Historia CortaColetânea de textos que crio aí porque é mais barato do que pagar psicólogo... [☆AVISO: Não indicado para pessoas SENSÍVEIS, com ANSIEDADE e/ou DEPRESSÃO]