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Oi gente kkkk. Demorei mas voltei e agora com algumas decisões, então eu devo fazer um breve textão pra explicar algumas coisas que decidi nesse tempo que não postei.

Bom, como eu já tinha falado, eu sou bem insegura, então com a minha cabeça a mil e entrando nessa conta várias vezes nesse um mês pensando em apagar essa fic, eu resolvi uma forma que eu ainda consiga finalizar essa história pra quem lê e não me torturar muito. Consegui chegar num desenho pra essa fic de 10 capítulos e espero que seja suficiente para agradar a todas vocês, porque vai ser o que vai estar dando pra mim no momento.

Acho que tinha mais coisa para falar mas já nem lembro mais. Enfim, dedico esse capítulo às minhas deepfiquers queridas (algumas não tanto, já que sou diariamente traída por essas), e principalmente a Eloísa. Não cheguei a te agradecer por aquela conversa, amiga, então está aqui o agradecimento público, muito obrigada. Amo vocês.

Espero que gostem do capítulo, temos personagem nova na área. E se preparem para o próximo, beijos.

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O cheiro de Stenio era embriagante e eu fiquei completamente bêbada dele.

Não havia um centímetro de pele sua que não estivesse em contato com a minha, mesmo que ainda estivéssemos vestidos. Stenio me beijava com tanta sede que sentia que ele poderia secar toda saliva do meu corpo. E eu o beijava de volta com a mesma vontade.

Ali eu não tinha a menor dúvida. Eu precisava dele assim como ele precisava de mim, do carnal ao etéreo.

Eu tirava a roupa dele com o mesmo desespero que ele tirava a minha. Parecia que estávamos apostando uma corrida, o primeiro que deixasse o outro nu, ganhava de presente a primeira contemplação do corpo já conhecido e nunca esquecido. Corrida da qual eu já sabia que iria perder, e era uma das poucas coisas que eu não me importava de ficar em segundo lugar.

No mesmo instante que minha calcinha alcançou o chão, Stenio deu três passos para trás e me fitou de baixo para cima.

No 1° segundo, seus olhos se direcionaram a minha calcinha vermelha.

No 2° segundo, seu olhar subiu pelas minhas pernas.

No 3° segundo, ele suspirou enquanto seu olhar paralisou na minha boceta.

No 4° segundo, ele alternou seu olhar entre os meus peitos.

No 5° segundo, finalmente nossos olhares se cruzaram novamente.

Até que ele volta dois passos à frente, me segura pela cintura e me coloca na cama, ficando por cima de mim.

Eu o puxo pelo cabelo e sua boca volta de encontro a minha. Dessa vez, nós nos beijávamos com toda a calma do mundo. Não havia nada que poderia nos parar.

- É assim com ele, Heloísa? - ele me pergunta com os lábios ainda grudados nos meus ao mesmo tempo que seu dedo encontra meu clítoris. - Não existe ninguém que me deixa assim como você, Helô. Ninguém.

A boca de Stenio abandona a minha para dar atenção ao meu pescoço, e mesmo de olhos fechados eu conseguia sentir que havia alguém nos observando. Ao abrir meus olhos, vejo Bernard, com uma linda bandeja de café da manhã em mãos, que ele sempre fazia questão de me trazer toda manhã, quando morávamos juntos.

Seus olhos, para além das lágrimas ali presentes, consigo ver o momento em que ele percebe que sempre seria assim. Eu e Stenio.

- Bonjour, ma belle. - Eu acordo assustada, sentindo os lábios de Bernard me beijando levemente na mesma região que Stenio fazia no sonho. Ou talvez pesadelo.

utopia (steloisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora