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Oi, voltei! 

Antes de alguma explicações, eu queria agradecer a todo mundo que insistiu pela volta dessa querida aqui. Tem gente que realmente tem carinho por essa fic, coisa que eu nunca pensei que fosse possível, mas eu percebi hoje que eu deveria olhar essa história com mais carinho, pq ela me deu as pessoas mais incríveis que eu conheço nessa maluquice de fandom. 

Queria agradecer às meninas do adf, Mila, Josy, Day, Kat e tantas outras meninas (que eu já não sei o nome pq eu sou péssima com isso, me desculpem) que gostam dessa maluquice minha aqui. Muito, muito obrigada! Fico de verdade muito grata! 

Bom, agora algumas explicações. Essa história é bem pessoal minha e talvez por isso eu tenha tanta dificuldade em escrevê-la, por isso não sei quando vem a próxima att. A segunda é que eu tinha que voltar hoje e quando vocês terminarem esse capítulo, vocês vão entender! Eu gosto de ciclos e eu precisava fazer isso. Outra coisa é que a Aline chama a Helo desse capítulo de Helo Swan kkkkk. E por último, mas não menos importante, Bernard está vivo! 

Boa leitura e saibam que o próximo é o capítulo que desde o início eu estou mais do que ansiosa para escrever. 


VERÃO

Duas semanas tinham se passado desde o aniversário da Guida.

Duas semanas que Stenio me deixou sem que eu pudesse proferir uma explicação ao pedido dele.

Soube por Drika que ele passou o Natal com ela, Pepeu e Cauê. Ela me ligava às escondidas para contar que ele estava derrotado.

"Mãe, eu nunca vi papai desse jeito. Acho que é a primeira vez que ele encara que te perdeu, de verdade.", foi o que ela me disse no dia vinte e quatro de dezembro, véspera de Natal.

Essa frase rondou a minha cabeça pela noite inteira que estive na clássica festa natalina de Guida e Moretti, com Bernard ao meu lado.

Me recordava de todas as datas que passamos juntos desde que nos conhecemos. Juntos, separados, não importava como, nós sempre encontrávamos um jeito de estarmos juntos.

Quando ainda éramos dois jovens apaixonados, ele passou pelo primeiro almoço de Natal da família Sampaio. Eu lembro de passar uma semana o acalmando para se reencontrar com meu pai, que no início da nossa relação nunca fez questão de ser a pessoa mais simpática existente no planeta.

Me lembro também do primeiro Natal que passei grávida de Drika. Nosso primeiro como pais. Meus hormônios completamente à flor da pele me tornaram uma pessoa mais arredia do que já sou e Stenio nunca poupou esforços para me deixar ter a gravidez mais tranquila possível enquanto estudava para prova da polícia. Me paparicava ao máximo com o que o salário de um advogado junior poderia oferecer.

Naquele primeiro natal como família não tínhamos as maiores mordomias que hoje podemos ter, mas é a memória de natal mais linda que tenho. Nós dois e a nossa pequena Drika. E mesmo quando nós estávamos separados, o natal sempre teve nós três. Quase sempre em pé de guerra, mas ainda sim em família.

O ano novo era diferente, bem diferente. Um pouco preocupante, talvez.

Sabia que ele havia passado sozinho em um cruzeiro europeu, e eu fiquei de plantão na delegacia, me recordando da vez que meu ex-marido, que tentava ser marido de novo naquela época, me surpreendeu rejeitando todas as ofertas de festas de seus clientes ricos e milionários e escolhendo passar a virada do ano comigo, naquela delegacia quase sem ninguém.

Mas esse era Stenio, imprevisível e surpreendente. Ele conseguia me tirar do eixo mesmo depois de tantos e tantos anos.

E ele conseguia me tirar do eixo até com a ausência dele.

utopia (steloisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora