— Estúpido.
Um barulho alto preencheu a cabine, foi o som de uma palma chocando contra o rosto de alguém.
Virando em um rosnado baixo, o capitão abaixou a cabeça com a bochecha dolorida em um tom vermelho, os braços grandes estavam nas costas e estava ali, pateticamente sentado sobre as pernas no chão tendo cada movimento seu observado por um ômega em pé diante de si. A duquesa sorria ardilosa quase nua, estava usando apenas uma das blusas do alfa, mas a alça já estava caindo nos ombros, o capitão estava aos seus pés.
— Talvez eu seja, senhora. — A voz saiu calma, mas aquilo a irritou porque parecia uma afronta.
— Sim, querido, você é um imbecil que movimenta a cintura muito bem. — Falou sorrindo levantando os pés pequenos até a protuberância entre as calças do capitão, pisou ali recebendo um gemido grotesco dele, seguido de um jogar de cabeça.
— Tudo o que minha deusa pedir, farei. — Aquilo alegrou Seo que levantou as pernas deixando o joelho próximo dos lábios dele.
— Adore sua deusa então, capitão.
Sem perder tempo, Bang deixou a pele macia encarando os olhos redondos da duquesa, que agora sentia-se satisfeita, gostava de imaginar momentos novos com homens, mas todos na cidade eram caretas e devotos demais a igreja para fazer algo além de meter em si, agora com o capitão do Esmeralda tinha preliminares tão boas que poderia chegar aos céus sem ao menos ser tocado verdadeiramente.
— Se me permitir levantar, farei chorar desesperadamente, até os animais da água saberão meu nome. — O olhar era cortante ao ponto de arrepiar os fios, as pernas tortas que o lúpus beijava tremeu, podia sentir o cheiro de excitação vinda dela, céus.
— Contanto que me faça esquecer de qualquer coisa que não seja suas mãos me enforcando, pode usar como quiser meu corpo. — Era tão arrogante, metida ao ponto do capitão querer rosnar como um animal e procriar tantos filhotes que a duquesa choraria.
Não demorou para que o Bang erguer-se como uma fera sobre a duquesa, tirar as roupas seria desnecessário, não queria perder tempo com aquilo, puxou então apenas o cinto e tirou sua virilidade diante do ômega que apertou uma perna na outra cobrindo os lábios.
— Está pronta, princesa? — Ironizou retórico, mas o ômega lhe respondeu, algo que fez Chan arregalar os olhos e sentir-se crescer mais em desejo.
— Quero sentar no senhor, na sua cadeira. — O capitão tinha adorado a parte de deixar o ômega sentar em seu pau, porém sua cadeira? Aquilo era algo sério, a cadeira de um pirata líder era como um trono de um rei.
Um lugar sagrado e sério, não um ninho de perdição e profanação.
Mas por tudo que era mais importante, Chan estava fora de si.
Apenas pensava no corpo pequeno sobre si pulando com tanta devoção, como se fosse o seu paraíso, estavam na cadeira de uma forma tão suja e medíocre, a duquesa se sentia a vadia mais feliz do oceano pulando em um alfa tão grande que lhe fazia revirar os olhos redondos, enquanto Chan via, realmente, uma deusa da perdição pulando em suas coxas cobertas, os fios azuis caídos nos olhos.
Os lábios grossos aproveitaram para devorar o pescoço já cheio de marcas da duquesa, ambos ainda diziam que não se gostavam, que eram inimigos.
Mas os inimigos não manchavam os pescoços um do outro, não se atacavam com tanta fome.
Tanto o ômega quanto o alfa estavam cheios de marcas, todas feitas naqueles dias, pareciam que estavam no cio, mas Seo não aguentou sua vontade ao ver o capitão entrar sujo de sangue, os fios grudados e o suor forte mesclando com os feromônios de alfa, desejou deitar-se com ele daquela forma.
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Rua Das Flores | 2Chan
FanfictionEmbora ser esposo do duque lhe rendesse as maiores regalias da Europa Asiática, Seo Changbin não poderia se contentar ao fazer de tudo que estava ao seu alcance para se apossar de todas as riquezas deixadas para si, mesmo que lhe restasse apenas uma...