A Ilha das Bruxas Perdidas.
O lugar mais obscuro do oceano entre Heresia e o restante do mundo. Embora poucos soubessem de sua existência, a Igreja as escondia do restante do mundo, mas não era como se elas também quisessem falar algo, para entrar em contato com elas teria de passar pela maior tempestade jamais vista.
As características das mulheres eram usar roupas coloridas, sempre mudavam de ano em ano, trocando de casas, pois seus costumes eram se mudar de região, porém em uma ilha aquilo era impossível de ser feito, elas também amavam festas e seus cabelos eram longos mostrando fertilidade e poder, todas possuíam nomes e características diferentes e o mais importante: homens não são permitidos permanecer na ilha durante mais de quatro luas, seja alfa, beta ou ômega.
— Lar doce lar! — Minie exclamou agitada, logo pulou do navio, os pés tocaram a água rasa que batia contra o pedaço de areia.
— Lar? — Park sussurrou acanhado para a duquesa, que respondeu fazendo sua cara mais confusa.
— Minie é uma cigana, aqui na ilha pode ter várias mulheres, de diferentes etnias e religiões. — O capitão falou alto pulando do navio pela rampa de madeira, parou na areia, a água batia contra a bota de couro do lúpus.
Capitão Bang estava com as mãos erguidas como se fosse pegar os dois ômegas no colo, Seo franziu a testa e enrugou o nariz vendo o alfa ali o esperando, segurou o braço do Park o levando para frente o dando para Chan, primeiro o seu irmão, deveria deixá-lo na frente em segurança. O alfa aparentou não ficar contente com aquilo, porém não era Changbin que se importaria com aquele pequeno detalhe, Park se encolheu olhando o irmão com receio, aquele pirata era assustador para si com aquele olhar fino com uma cicatriz, com os fios como ouro presos em um coque mal feito que deixava parte do cabelo no rosto dele.
— Venha logo, criança. — A voz rouca era motivo dos pesadelos do servo medroso, se aproximou segurando a mão do alfa que era bem maior que a sua, não demorou muito para a outra segurar as costas do ômega e o erguer do navio como se não pesasse nada, o deixou na areia e Sunghoon se encolheu sentindo a água geladinha bater em seus pés descalços. — Agora você, princesa.
A duquesa foi em direção ao alfa lentamente, estava um pouco temeroso e não confiava nele, poderia o deixar cair com o rosto na areia e ser levado para o fundo do mar. Céus!
Porém não chegou nem perto e alguém entrou na sua frente se jogando nos braços do lúpus, a duquesa arregalou os olhos colocando as mãos na cintura vendo Félix se apoiar no alfa para sair do navio, Chan fechou o rosto jogando o beta na areia que quase caiu, porém equilibrou-se e saiu saltitante.
— Obrigado capitão, mas eu tenho um alfa! — Aquilo fez Seo cobrir os lábios gargalhando divertido, já Bang coçou os dois olhos usando o indicador e o polegar negando com a cabeça, Félix era um imbecil enxerido.
— Mereço. — Sussurrou virando novamente para o ômega no navio, este que cobria os lábios rindo, o lúpus só chegou a esta conclusão pois os olhos redondos estavam fechados em uma fina linha e as bochechas grandes estavam destacadas como se estivesse gargalhando, Changbin tinha passado o pé sobre o degrau e estava no começo da prancha indo sozinho. — Não quer minha ajuda, princesa?
— Bem, você demorou e ficaria cansado se novamente alguém se aproveitasse do capitão gentil. — Os olhos da duquesa não expressavam maldade ou ironia, aquilo prendeu o olhar do lúpus que abriu um sorriso de canto.
— Garanto que dependendo da forma que desejar, eu posso ter energia o suficiente para ajudá-la. — O sorriso malandro induziu a duquesa a sorrir maliciosa logo mordendo o lábio, se aproximou descendo completamente a rampa, os pés descalços e pequenos encontraram a água suave, aquilo tinha sido bom.
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Rua Das Flores | 2Chan
FanficEmbora ser esposo do duque lhe rendesse as maiores regalias da Europa Asiática, Seo Changbin não poderia se contentar ao fazer de tudo que estava ao seu alcance para se apossar de todas as riquezas deixadas para si, mesmo que lhe restasse apenas uma...