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── Sai desse carro Gustav!  ── Tentei puxar o garoto pelas mãos e falhei

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── Sai desse carro Gustav! ── Tentei puxar o garoto pelas mãos e falhei. ── Merda. ──

Que humilhação é essa? passar isso logo com as pessoas do meu trabalho. E nem sou eu que está dando dificuldade.

── Me deixa aqui, Louise! ── Ele deitou sua cara novamente no banco do veículo.

Respirei fundo, coloquei minhas mãos em suas pernas e o puxei. ── Bora meu filho, eu quero dormir também. ──

── Que saco Louise! ── Gustav se levantou e saiu do carro resmungando. ── Vou descontar do seu salário. ──

── E eu vou cobrar mais, por virar babá de vocês. ── Brinquei enquanto trancava o carro de Bill.

── Perdendo a paciência Atrevida dos olhos azuis? ── Escutei a voz de Tom vindo de trás, logo me virei e pude o ver com um sorriso travesso em seu rosto.

── Atrevida dos olhos azuis? ── Soltei um riso de deboche com o garoto. ── Que porra de apelido merda é esse? ──

Eu não estou alcoolizada, e sou gente, então posso xingar.

O garoto de tranças encostou suas costas no carro e acendeu um cigarro.

── Atrevida você é. ── Ele tragou a fumaça, se desencostou do carro e se aproximou tentando eliminar a distância que havia entre nós. ── E seus olhos azuis são marcantes, igual você. ──

── Eu realmente sou marcante, garoto. ──
Dei um sorriso e olhei em seus olhos enquanto ele soltava a fumaça com um sorriso de canto.

Tom deu uma risada nasal e se escorou no carro novamente, mas dessa vez, ele estava ao meu lado. ── É verdade, mas algo que eu não posso negar é que eu quero deixar minha marca em você. ──

Um riso travesso saiu de minha boca e eu pude sentir a respiração de Tom em meu rosto. Ele estava em minha frente.

── Isso nunca vai acontecer, garotinho. ──

Tom ergueu suas sobrancelhas, logo seu olhar caiu em meus olhos e depois em minha boca, de forma lenta. ── Porque me chama de garotinho, já sou um homem. ──

── Homem? ── Comprimi os lábios e estreitei meus olhos. ── Dei uma olhada no seu histórico e a única coisa que você não é. É um homem. ──

── Você é azeda igual um pêssego, esse vai ser seu apelido. ── Ele levantou suas sobrancelhas.

── Credo garoto. ──

── Para de ser careta. ── Ele fumou seu cigarro, continuou a me encarar enquanto tentava aproximar seu rosto do meu e apoiava seu braço no carro. ── Já tenho 20 anos, sou um homem. ──

── Vai ser um homem, quando eu decidir que é. ── Levantei minhas sobrancelhas, peguei o cigarro da mão do garoto e puxei.

── Ah, você fuma. ── Ele tentou pegar o cigarro de minha mão.

Through the flash || Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora