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── Tem certeza de que não quer uma água? ── Perguntei de Tom, que tinha um sorriso e o capacete em cima do tanque de sua moto

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── Tem certeza de que não quer uma água? ── Perguntei de Tom, que tinha um sorriso e o capacete em cima do tanque de sua moto.

── Quer que eu entre, pêssego? ── Um sorrisinho de canto surgiu em seus lábios.

── Só estou sendo educada, idiota.

── Educada? sinto que na verdade está tentando me cantar.

── Imbecil.

── Sei que sou irresistível. ── Ele falou e tombou sua cabeça para trás.

Ele realmente era bonitinho, mas não era lá essas coisas.

── Hum.. ── Olhei para minhas mãos e dei um sorrisinho. ── Quer fazer algo?

── Agora? ── Ele me perguntou interessado na proposta. ── E a sua cabeça?

── Já tomei algumas quedas parecidas, acho que essa eu posso aguentar.

── Então está bem. ── Ele colocou seu capacete. ── Vamos?

── Espera um pouco, demônio. ──

── Vou te esperar em minha casa.

── Tá bom, chefe. ── Dei um riso e entrei para dentro de minha casa.

Fechei a porta e deixei meus sapatos perto da porta, logo fui até a lavanderia da casa e deixei meus patins lá. Subi as escadas e pude escutar meu irmão e sua namorada, alguns gemidos abafados saiam de seu quarto, francamente, ele que se foda.

Continuei em meu caminho e fui até meu quarto, logo passei para o banheiro e tirei minha roupa. Me olhei no espelho e só pude ver uma pessoa estranha, porém bonita, com conquistas.. mas difícil. As marcas de cortes em minha barriga eram deixadas a cada falha minha na patinação, ou até, na vida.

Os remédios controlados me ajudam a não me cortar, e principalmente com a bipolaridade, que é o foco. Eu já tive crises por não o tomar, mas é tão bom não ter que me preocupar com isso, com ser "diferente".. sem falar que a falta do medicamento me deixa mais feliz e melhor em alguns quesitos.

Terminei de esfregar meu corpo com o sabonete e o enxáguo, retirando todo o excesso de sabão. Agarrei minha toalha e vou para fora de meu quarto, passei um creme por meu corpo, vesti uma calça jeans skinny, uma regata branca de renda e calcei meu allstar. Passei meu perfume e um gloss de morango.

Sai de meu quarto e avistei o semblante do garoto, alto e com cara de emburrado, Theo.

── Onde estava?

── Lhe interessa?

── Sim, você chegou extremamente tarde, Louise. ── O olhar dele foi parar em minha roupa. ── E pelo visto, vai sair de novo.

── Sim, vou. ── Agarrei minha bolsa que tinha itens necessários para mim. ── E eu posso, diferente de você.

── Eu sou adulto.

── E eu sou mais velha. ── Cortei a conversa descendo as escadas e o deixando sozinho.

Não sei o que se passa na cabeça dele de querer se passar como meu pai, e muito menos na minha de me oferecer para sair com o louco do Tom Kaulitz.

Abri a porta e fui em direção a casa do garoto, por sorte não tinha muro, ou algo do tipo, então pude me aproximar de uma janela e vi a sombra do garoto na mesma. Não excitei em tentar subir no local para pular a janela e assim eu fiz.

── Que arriscado, Louise. ── Escutei voz de Bill.

── O que? ── Respirei fundo morrendo de vergonha.

── Agradeça, pelo menos você não deu de cara com o quarto dos meus pais.

── Eu acho que eu estou começando a enlouquecer. ── Respirei fundo e me tocando da realidade.

── Que nada. ── Ele soltou um riso. ── É normal você gostar de um Kaulitz..

── O que? eu não gosto! ── Uma expressão de repugnância surgiu em meu rosto.

── Ah é? ── Ele se aproximou aos poucos e chegou em minha frente. ── Então.. o que você faz aqui?

── Bom, meu amigo, o Tom. ── Olhei para a blusa de Bill que tinha desenho de cabras rosas. ── Isso é um pijama?

── Sim, inclusive é lindo, não é?

Boa, consegui desviar do assunto.

── Sim, maravilhoso. ── Ele se mostrou orgulhoso da blusa. ── Eu tenho uma coleção de pijamas assim.

── Me passa o contato depois, meu peixe quer fazer umas compras. ── Cruzei meus braços e falei irônica.

── Passo sim, mas sabe o que eu posso te passar também?

── O que? ── Falei inocentemente.

O garota burra.

Ele se aproximou e falou sussurrando em meus ouvidos. ── A minha boca, e que de preferência esteja nos seus lábios.

Senti meu rosto arder e minhas maçãs ficarem vermelhas, o vergonha do carai.

── Err.. Bill, o que você tá fazendo?

── É brincadeira! ── Ele se afastou rindo da minha cara.

── Você é um vagabundo mesmo! ── Balancei minha cabeça rindo da situação.

── O que está acontecendo? ── Escutei a voz de Tom, logo olhei para a porta do quarto e o vi.

Ah vai pra PORRA!

Through the flash || Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora