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── Por que me trouxeram para cá? ── Cruzei meus braços esperando uma resposta

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── Por que me trouxeram para cá? ── Cruzei meus braços esperando uma resposta.

Georg soltou uma risada nasal. ── Para você se divertir um pouquinho. ── O garoto entrou no local e os outros fizeram o mesmo.

Que merda.

Entrei na festa também, tendo visão de um lugar lotado de pessoas de 25 para baixo, era tudo iluminado apenas por luzes coloridas, tinha uma pista de dança. Não me importei e procurei o local das bebidas.

Já que irei ficar aqui, pelo menos vou fazer algo que eu gosto.

Não demorou muito tempo para que eu visse o open ban, ali tinha diversos drinks e um garçom bem gentil. Pedi uma bebida de whisk com morango e uma rodela de limão.

── A senhorita certinha bebendo? ── Tom se aproximou e sentou ao meu lado. ── Está doente? ──

Soltei um riso e olhei de forma debochada para Tom. ── O garoto está tentando me zoar?──

── Talvez. ── Ele deu de ombros e abriu um sorriso traiçoeiro em seus lábios, e ajeitou seu piercing com a língua enquanto olhava para mim.

Desviei meu olhar do garoto e dei um breve sorriso de canto. ── Paspalhão. ──

── Um paspalhão que todas as garotas gostam e querem. ── Escutei ele falar e levei meu olhar até o mesmo novamente.

── Realmente. ── Debochei do mesmo que levantou suas sobrancelhas e deu uma risada nasal.

── Acredito que você é uma. ── Ele falou enquanto eu tomava um gole de minha bebida e eu soltei uma risada.

── Nesse caso você está enganado, querido Kaulitz. ── Deixei meu copo no balcão novamente e olhei para o garoto, um sorriso que não mostrava meus dentes se formou em meu rosto e rocei minha bochecha com minha língua. ── Eu não sou uma garota, sou uma mulher, que tem controle de si própria. ──

Tom balançou sua cabeça de leve e chamou o garçom. ── Vou querer o mesmo que ela pediu. ──

── Que falta de criatividade. ── Tomei um gole de minha bebida.

Tom pegou sua bebida e se levantou da cadeira enquanto não tirava seus olhos dos meus lábios. ──Sabe o que me traria criatividade? ──

── Não, faço a mínima ideia, se puder falar, ajudaria. ── Olhei para a pista de dança na qual as pessoas dançavam.

── Um beijo seu. ── Ele disse e eu soltei uma risada sarcástica.

Visei seu olhar que me fitava de cima abaixo, como um animal. ── Vai ter que lutar muito pra isso. ── Olhei nos olhos do garoto que estavam em minha boca novamente, e logo me levantei.

── Aé? tem certeza? ──  Tom se aproximou de meu corpo de forma lenta enquanto subia seu olhar até o meu, ele colocou suas mãos geladas em minha cintura, me causando um arrepio, sua voz era rouca, e descia pelo meu corpo igual manteiga.

── Tenho toda certeza. ── Olhei para a boca do garoto que estava sendo molhada por sua língua.

As mãos do mesmo subiram pelo meu corpo até chegar em minha nuca, prendendo seus dedos em meus cabelos e me puxando para perto de seu rosto. ── Dúvido. ──

── Pois continue a duvidar, sozinho. ── Ergui minhas sobrancelhas.

Ele deu uma risada nasal e apreciou meus olhos com um sorriso vitorioso. ── Vamos ver se eu vou estar sozinho, quando nós dois estivermos entre quatro paredes e você estiver gritando meu nome e implorando por mim. ──

Levei minha mão direita até o peitoral do garoto, peguei uma de suas tranças que tinha ali e a enrolei em meu dedo de forma em que eu provocaria Tom. ── Será mais fácil você implorar por mim, igual agora, Kaulitz. ──

── Veremos, Blanchard! ── Tom desceu suas mãos pelo meu corpo e parou em meus quadris aonde ele apertou um pouco e saiu de perto.

Um paspalhão que quer minha dignidade, piada.

Dei o último gole em minha bebida e fui para pista de dança, assim que cheguei na mesma notei que a música "Poker face" da Lady gaga começou. Me posicionei e comecei com uma dança lenta e depois Georg e Gustav apareceram, então dançamos juntos apesar da vergonha.

── Oh, Oh, Oh! ── Fiz movimentos de microfone com minhas mãos enquanto dançava e eles fizeram o mesmo.

Quando chegou o refrão eu pude me soltar e Gustav e Georg tambem, dançamos juntos e felizes. Como se não houvesse o amanhã, porém tem.

Depois de horas ali eu olhei em meu relógio que marcava 03:40 da madrugada, me desesperei e peguei na mão de Gustav e Georg para procurar pelos gêmeos, logo pude ver Bill jogado no chão da pista. Pedi para que Georg e Gustav o levassem para o carro pois eu procurava por Tom.

Que péssima ideia.

Continuei a minha busca pelo garoto por todo o local, e o não o achei, a última opção foi ir ao banheiro. Fui em direção ao cômodo e infelizmente ou felizmente o achei.

── Para de sumir! ── Peguei na mão de Tom que estava beijando uma garota e o puxei.

── Louise? ── Ele me perguntou confuso.

── Vamos, preciso ir para casa. ── Mantive meu olhar fixo no dele.

── Vá, vou ficar por aqui. ── Ele se virou para a garota novamente.

Respirei fundo e soltei. ── Tom, Bill não iria querer que eu te deixasse aqui, vem. ── Passei pela porta e o olhei. ── Agora. ──

O garoto de tranças revirou os olhos e bufou, logo largando a cintura da garota que o olhou indignada. ── Pronto, senhora mandona.──

Sai da festa e encontrei Bill vomitando no mato, ao lado de seu carro.

── Merda.. ── Olhei a situação quando me aproximei. ── Vocês beberam muito? ──

── Sim. ── Gustav disse enquanto entrava no banco de trás do veículo.

── Então, eu vou dirigir. ── Fui até o banco do motorista e me sentei. ── Quem eu devo deixar em casa primeiro? ──

Todos levantaram as mãos e eu bufei.

── Certo, vamos para a empresa..── Coloquei minhas mãos no volante e rapidamente liguei o carro. ── Depois vocês se viram, entrem! ──

Os mesmos não cogitaram diante a minha ideia e entraram no carro.

Through the flash || Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora