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── Eu diria que parece mais um baby-doll

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── Eu diria que parece mais um baby-doll.

── Baby-doll? isso tá mais para lingerie! ── Tom retrucou

── Queria entender em qual momento eu dei essa liberdade para os dois falarem do meu humilde pijama. ── Bill cruzou seus braços indignado.

── E precisa?

── E NÃO precisa? ── Bill enfatizou seu "não" no tom de voz.

── Não. ── Tom se aproximou de mim e entrelaçou seu braço sobre meu pescoço, não me importei e fiz o mesmo.

── Que isso? ── Bill arqueou sua sobrancelha e fez um bico. ── Melhores amigos?

── Mais que isso.. ── Levantei minhas sobrancelhas e falei com um sorriso irônico em meus lábios. ── Brothers.

── Vai pra puta que pariu. ── O garoto dos cabelos espetados veio até nós e separou nosso abraço lateral.

── Sangue do meu sangue po.

── Sangue do teu sangue é teu cu! ── Bill me mostrou o dedo do meio.

── Enfim. ── Tom se intrometeu. ── Vai querer sair ainda?

── Ah. ── Senti meu corpo voltar para a realidade, mas sinceramente, as vezes a loucura é boa. ── Claro!

── Arg.. eu quero ir também! ── Bill murmurou.

── Não. ── Tom falou com convicção.

── Poxa espetinho, tava até gostando de você.

── Não esquece que eu sou teu chefe, vagabunda. ── Ele bufou.

Esses Kaulitz são uma piada.

[...]

── O que vai querer fazer? ── Subiu na moto e eu fiz o mesmo, logo agarrei nas costas do garoto.

── Que tal.. ── Respirei fundo e lembrei que havia um local. ── Eu dirigir e te levar?

── Nem pensar.

── Vai!! ── Insisti apertando o abraço que eu estava dando nele.

── Não pêssego!

Já sei.

── Te dou um beijo se você deixar eu dirigir.

── Só se beijar agora. ── Ele tirou seu capacete e eu desci da moto, logo ele fez o mesmo.

── Só depois que chegarmos no local.

── Mas você nem sabe dirigir. ── Ele me deu a chave da moto.

── Será? ── Coloquei o capacete e logo montei na moto.

── Você que manda, gatinha. ── Ele fez o mesmo.

── Não vai se segurar?

── Não preciso. ── Ele disse colocando seu capacete.

Liguei a moto e soltei um riso. ── Você que sabe.

Acelerei devagar e aos poucos fui aumentando a velocidade, era algo divertido pois Tom, o durão que não queria se segurar, estava igual a uma criança indefesa de tanto medo. Agradeço por não ter achado nenhum tipo de policial, daria uma multa feia.

Chegamos ao local depois de mais ou menos meia hora, o caminho era bem extenso. Desci da moto, tirei o capacete e prendi meu cabelo.

── Você gosta de mato? ── Tom arqueou sua sobrancelha.

── Eu gosto de natureza. ── Soltei um riso e respirei fundo.

── Consegue ser fofa até assim. ── O garoto deu um sorriso de canto e me olhou nos olhos.

Passamos alguns segundos trocando olhares, e em silêncio, eu não consegui responder.

── Então. ── Desviei do assunto. ── Você ficou com bastante medo, não é?

── Medo?! ── Ele riu irônico. ── Sou homem, homem não tem medo.

── Tá falando que medo é coisa de mulher, garoto?! ── Cruzei meus braços e fechei minha cara. ── Te quebro no meio!

── Você não tem nem altura para uma mulher de 25 anos, quem dirá para me bater. ── Ele se aproximou ficando em minha frente.

10 centímetros de distância, 10?!

── Andou vendo minha fixa? ── Olhei nos olhos do mesmo.

── Sim, e queria ver mais algumas coisas, se não se importar. ── Sua mão foi até meu queixo e o puxou para perto do rosto do mesmo.

Engoli seco e fingi tentar espirrar.

── Mais coisas? meu currículo é impecável. ── Revirei meus olhos e suspirei aliviada.

── Falando nisso, e o meu beijo? ── Ele insiste nesse assunto.

── Deixa para outro dia. ── Mordi meus lábios e fui em direção a outro lugar.

── Eu quero hoje!! ── Escutei a voz do garoto me seguir.

Avistei um lago e retirei meus sapatos, e pulei na água, não demorou muito para Tom me alcançar e me ver na água.

── Eu quase morri e você não vai me beijar Louis..── Ele chegou ali e rapidamente parou ao me ver na água.

── Quase morreu? ── Debochei. ── Onde se enfiou o homem incrível que não tem medo e a masculinidade é incrível?

── Não sei. ── Ele retirou sua camisa e seu tênis, e logo entrou na água. ── Mas sei muito bem aonde estão o homem que te deseja.

── Deixa de ser idiota. ── Brinquei e logo me virei, dando as costas para o garoto.

Mergulhei e voltei para a superfície da água, ajeitei meu cabelo e retirei a água de meu rosto. Senti um calor na parte de trás de minhas costas e um arder em meu pescoço.

── Eu quero você, não vê isso? ── A voz do garoto saiu quente em meu pescoço enquanto deixava beijos ali.

── Tom.. ── Eu sentia meus pelos se arrepiarem e meus mamilos marcarem na blusa. ── Para.

── Por favor Louise. ── Ele virou meu corpo para frente do dele.

Olhei para a boca do garoto que desejava a minha. ── Você sabe que não.

Suas mãos foram até minha cintura e colaram seu corpo no meu, meus peitos roçavam no peitoral do garoto e eu sentia uma sensação estranha. Era um abraço, mas com tensão??

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⏰ Última atualização: Sep 19, 2023 ⏰

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Through the flash || Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora