Capítulo 21 - A Granfina e o Caipira

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Notas iniciais do capítulo:

Segunda parte do vígéssimo capítulo. 

Juro que tentei caprichar ao máximo para comemorar!

Aliás, eu até topo fazer uma aposta:

Tenho certeza que quando terminarem de ler, vocês vão pensar "oowwn..." kkkkk Brincadeira, pessoal.

Aproveitem!

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Depois do café o Luan me levou para conhecer o restante do "sítio". Saímos caminhando de mãos dadas pela "estradinha" que tinha nos levado até a casa. Ela seguia em linha reta e levava para outras partes da propriedade. Assim pude ver que um pouco mais acima havia a garagem para os carros, uma piscina, uma horta e um pomar. O Luan me explicou que aquele era o "cantinho" da mãe dele. Ali ela passava horas cuidando de suas plantas.

No restante da propriedade ficavam o gado que o pai dele criava. A fazenda era cortada por um rio onde o "seu" Amarildo e o Luan pescavam. Praticamente um pesqueiro particular.

– Isso aqui me lembra um pouco a fazenda onde foi gravada a primeira parte do filme. Só que ao invés de gado, lá eles criavam cavalos – Expliquei

– Aonde fica esse lugar? – O Luan quis saber.

– Em Ribeirão Preto, uma cidade do interior de São Paulo. Aliás, semana que vem que eu volto para lá. As filmagens da continuação do filme vão começar.

– E aí, linda, tá gostando de Campo Grande? – De repente o Luan parou de caminhar e me puxou para mais perto dele, mudando completamente de assunto.

– Estou morrendo de vergonha. E olha que ainda nem conheci o seu pai – Disse.

– Ih.. Fica tranqüila. O "seu" Amarildo é gente boa. E a minha mãe adorou você.

– Ah, não sei... Ainda fico um pouco sem graça.

– Mas você não precisa se preocupar com isso. Aliás, lembra que uma vez você me disse que tinha vontade de ter uma família que se reunia em torno da mesa para almoçar e conversar? Minha mãe está providenciando um almoço desses para você. Já comeu feijão tropeiro?

– Não – Respondi.

– Então hoje você vai provar. E se prepara, porque o almoço da dona Marizete é de lamber os beiços!

***

Realmente o almoço estava uma delícia. E o tal do feijão tropeiro então, hum... Era divino! Bem que a Bruna tinha me avisado que as refeições seriam caprichadas.

O pai do Luan se juntou a nós para o almoço. Na parte da manhã ele tinha ido até a cidade providenciar algumas coisas que estavam faltando na casa. O único que não estava presente era o Pedrão. Como a família dele também era de Campo Grande ele aproveitou para lhes fazer uma visita. Ele voltaria apenas no dia seguinte para nos buscar.

A família do Luan era muito unida e divertida. Durante a refeição a dona Marizete e a Bruna me contaram alguns "podres" dele. Era bem a cara do Luan ser um aluno "fujão" e paquerar todas as meninas do colégio. Ele até desistiu de tentar se defender. A sua mãe e a irmã eram ótimas em "queimar o filme" dele.

Depois que terminamos de almoçar nos sentamos na varanda. Fazia muito calor em Campo Grande, mas ali naquela parte da casa soprava uma brisa que ajudava a nos refrescar um pouco.

– Ní, será que você pode me ajudar com uma coisa? – O Luan pediu.

– Diga.

– Um pessoal aí me pediu para gravar uns comerciais, mas eu não sou muito bom nesse negócio de interpretar. Será que você não podia me dar umas dicas?

A Granfina e o CaipiraOnde histórias criam vida. Descubra agora