Notas iniciais: Cap está cheio de fortes emoções!
Espero sinceramente que gostem!*
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Ponto de vista da Anita – Equipe das Poderosas
Acordei em um quarto todo branco, deitada em uma cama desconfortável e com algo pinicando no meu braço.
Levantei a cabeça muito devagar. Minha vista estava um pouco embaçada e todo o meu corpo parecia ser feito de gelatina. Demorou alguns instantes para os meus olhos se acostumarem com a luz pálida do local. Assim que consegui enxergar melhor, caí na real que estava em um quarto bege de hospital, deitada em uma maca e que aquilo pinicando no meu braço na verdade era uma agulha conectada a um soro. E o pior de tudo: eu vestia aquelas camisolas horríveis que eram abertas na parte de trás! Socorro!
Ao meu lado, o Luan dormia todo torto em uma poltrona. Ele estava despenteado, com a roupa amassada e parecia estar em um sono agitado, como se estivesse tendo um pesadelo. Era estranho vê-lo daquele jeito. O meu marido costumava sempre estar na "estica", penteado e cheiroso, exatamente o contrário de mim.
Fiquei olhando para ele ali, se remexendo na poltrona e, aos poucos, fui me lembrando de tudo o que acontecera na noite anterior. As provocações dele na boate, o meu show de "Poderosa", a discussão no escritório, o meu desmaio...
Ai meu Deus! Será que o meu bebê estava bem? Por instinto coloquei a mão na barriga como se quisesse protegê-lo, mas encarando a situação na qual eu me encontrava – o quarto, o soro, a aparência do meu marido – era difícil acreditar que a resposta para a minha pergunta era sim.
De repente o desespero tomou conta de mim. A sensação veio tão forte e intensa que eu sentia como se tivesse acabado de receber uma descarga elétrica de vários volts. Me encolhi na cama, as lágrimas rolaram pelo meu rosto e os meus soluços eram tão fortes que senti a cama se mexer embaixo de mim. Eu chorava por causa da minha irresponsabilidade, pela minha teimosia, imaturidade e, sobretudo, pela minha burrice! Onde eu estava com a cabeça quando acreditei que poderia ser uma boa mãe? Eu era um desastre completo em todas as áreas da minha vida!
- "Paxão"? Ô "Paxão", não chora! Não fica assim que eu não aguento te ver chorar... Vai ficar tudo bem, "cê" vai ver só...
Eu devia estar chorando muito alto, porque o Luan acordou com um sobressalto. Quando ele viu o meu estado, se levantou e veio até mim, segurando uma das minhas mãos e tentando secar as lágrimas no meu rosto.
- Amoooor..., e o nosso bebê? Como... ele está? – Precisei reunir todas as forças que ainda me restavam para conseguir controlar o meu choro e fazer aquela pergunta. Enquanto esperava a resposta do meu marido, experimentei uma sensação muito estranha. Ao mesmo tempo que estava ansiosa para saber como estava o bebê Luanita eu também não queria ouvir a resposta. Eu jamais me perdoaria se, de alguma maneira, eu tivesse prejudicado o meu filho.
- Não sei ainda, "Paxão". A "dotora" veio aqui, te cutucou de tudo quanto é jeito, mas não falou nada. Ela disse que queria esperar você acordar e conversar com nós dois juntos – O meu marido me respondeu com uma expressão preocupada.
Não consegui me segurar. Voltei a chorar, o desespero tomando conta de mim. Será que eu tinha perdido o meu bebê? Eu sabia que se alguma coisa tivesse acontecido a culpa seria apenas minha e de mais ninguém. E essa certeza pesava nos meus ombros de forma opressora.
- Não chora, Anita! Pelo amor de Deus, não chora! Vai ficar tudo bem! Você vai ver só... Eu tô aqui com você e nós vamos superar tudo isso juntos, entendeu? – Ele apertou a minha mão ainda mais forte – Confia em Deus e na Nossa Senhora que tudo vai dar certo!
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A Granfina e o Caipira
Fiksi PenggemarAnita Tunice - uma jovem atriz de 19 anos, dona de uma personalidade forte e de humor irônico - descobre que se apaixonou por um cara que, na verdade, só queria se aproveitar de sua fama para se promover. Mas se dor de amor só um novo amor cura, Ani...