Quarta temporada, capítulo 25 - O segundo ato - Parte II

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Notas iniciais: Gente, é o seguinte:

Era para esse ser o último cap dessa temporada, mas, para variar um pouco, estava ficando gigante. Então resolvi fazer o seguinte: Nesse cap está a parte da cerimônia e no próximo vou colocar a parte da festa. Claro que o próximo não será tão grande como esse, mas também estará caprichado, combinado?

Dado o recado, bora para o capítulo! Tentei caprichar ao máximo! Esperem que gostem!

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Ponto de vista do Luan

"Sua mensagem está sendo encaminhada para a caixa postal e está sujeito a cobrança após o sinal..."

- Diacho, não consigo falar com a Anita! Será que aconteceu alguma coisa? – Reclamei em voz alta. Eu estava no carro com o meu empresário, o Well, Rober e o Gutão a caminho da nossa fazenda.

- Calma Luan, a gente já está quase chegando! - O "Fabão", que estava dirigindo, falou rindo da minha preocupação – Eita pai coruja! Nicole está ferrada! Não vai poder arrumar namorado tão cedo...

Todos no carro ficaram rindo de mim, mas eu nem importei. Já estava acostumado com aquele tipo de brincadeira. Desde que a minha filha nasceu eu me tornara um pai muito "babão". Eu queria estar com a minha Nica o tempo todo. Sempre que eu tinha que sair de casa para fazer shows dava um aperto no peito... Eu e a Ní ficávamos nos falando o dia inteiro por Whats App, ela me mandando vídeos e fotos dela e da Nicole e eu repetindo de cinco em cinco minutos que amava muito as duas. O que não era mentira! Desde o momento que eu peguei a Nicole no colo pela primeira vez eu senti algo inexplicável. Ela era um "pedacinho" meu que tinha acabado de sair da pessoa que eu mais amava nesse mundo, a personificação de um amor tão grande e intenso...A minha filha!

Já tinha duas semanas que eu estava fora de casa por conta dos shows e outros compromissos profissionais e a saudade das duas já estava me matando. Eu não via a hora de chegar na fazenda para poder abraçar as minhas duas "Nís". E o fato de ter um churrasco me esperando aumentava ainda mais a minha ansiedade. Nada como umas "cachaça" com umas boas "moda" ao lado da família para relaxar um pouco...

Tentei falar com a Anita mais uma vez sem sucesso. Eu já estava prestes a ligar para o celular da Rafa quando reconheci a porteira da "Nosso Mundo". O carro começou a subir a "estradinha" que levava até a casa e eu logo reparei que tinha uns "trem" diferente pendurados nas árvores.

- "Rapáis", mas o que é tudo isso? Anita disse que era só um "churrasquinho", mas isso aqui tá um "trupé" danado... – Comentei em voz alta olhando para fora através do vidro do carro. Ao meu redor todo mundo estava tentando segurar um riso, disfarçando muito mal que sabiam de algo que eu não sabia.

Chegamos na frente da casa e estacionamos. Estranhei mais ainda quando vi aquele "mundarel" de carros parados por ali e aquela "muntuera" de gente andando de um lado para o outro vestidos como "pinguins" usando trajes sociais pretos. Mas o que diabos estava acontecendo? A Anita tinha resolvido fazer uma mega festa e não me avisara?

- Alguém sabe o que está acontecendo aqui? – Perguntei desconfiado enquanto descia do carro. Todos eles continuaram com aquelas "risadinhas" sem graça, mas ninguém me falou nada. Peguei a minha mochila e comecei a caminhar em direção à casa, estranhando cada vez mais aquela história.

- Luuuuuan, você já chegou? Estava aqui, só te esperando! – A Rafa apareceu correndo em minha direção, equilibrando-se em um salto alto e segurando um chapéu na cabeça.

A Granfina e o CaipiraOnde histórias criam vida. Descubra agora