Terceira temporada, capítulo 13 - Casamento Meteórico - Parte II

309 13 9
                                    

Notas iniciais do capítulo:

Três temporadas, mais de 60 capítulos, muitas tempestades e muitos dias de sol... Tudo isso antes do tão esperado sim!

Luanitas, preparem o coração! São 16 páginas de muita emoção!

_________________________________________

No capítulo anterior...

Ele sorria, passando a mão no cabelo enquanto me esperava. Ri sozinha ao imaginar como os fios que ele tanto gostava de arrumar ficaram tão bagunçados no período que ele ficou parado ali no altar andando de um lado para o outro tentando controlar a ansiedade.

*** Link para a música – (Na voz do "divo" Fábio Júnior) http://www.youtube.com/watch?v=EAN1saXyIU8&feature=player_embedded *** Pulem o anúncio, meninas

Ao longe ouvi a banda começar a tocar. Fazia um pouco mais de um minuto que eu estava parada ali, mas de repente tive a impressão que já havia esperado tempo demais. Quase a minha vida inteira para encontrar o real motivo da minha existência...

Meu coração dava pulos dentro do peito e tive medo de que as minhas pernas não me obedecessem. Meus olhos continuavam presos ao Luan, completamente hipnotizados por aquele sorriso.

"Demorei muito para te encontrar, agora eu quero só você" – Cantei junto com o Fiuk as primeiras estrofes da música. Ao meu lado o meu irmão me perguntou se eu estava pronta. Sorri confiante para ele e então dei o primeiro passo em direção ao meu destino.

– Anita, vai devagar... Não precisa correr! – Ouvi o meu irmão murmurar ao meu lado enquanto tentava controlar a velocidade dos meus passos segurando o meu braço. Caminhar era para os fracos... Eu queria era correr em direção ao altar!

– Foi mal... – Foi só o que eu consegui dizer. Naquele momento eu só via o Luan na minha frente e sentia uma vontade incontrolável de disparar até ele e abraçá-lo muito forte.

– Calma Anita, o noivo não vai fugir... – Ouvi o Caio falar bem baixinho para mim. Ele caminhava cada vez mais devagar pelo tapete vermelho me fazendo diminuir a velocidade também. Menos de 10 metros me separavam do meu noivo, mas nunca aquela distância me pareceu tão longa. O tempo simplesmente não passava... Eu só queria me soltar do meu irmão e me jogar nos braços do Luan o mais rápido possível... Quem foi mesmo que inventou toda aquela história de que a noiva precisava andar calmamente até o noivo? Bom, com certeza essa pessoa não sabia o quanto aqueles poucos segundos podem ser torturantes...

Respirei fundo. Tentei me obrigar a olhar para os convidados. Vi minha mãe e a minha "sogrinha" chorando, muito emocionadas. Mexi o meu braço livre tentando mostrar para a Dona Marizete que estava com o seu terço como ela havia me pedido. Vi o "seu" Amarildo sorrindo para mim com o seu "jeitão" de "boa praça". Eu adorava o meu sogro! Olhei para o céu... A luz do sol ia morrendo contrastando com as pequenas lâmpadas que ladeavam o meu caminho.

Voltei a olhar para frente. Ao fundo a banda ainda tocava a música do Fábio Júnior que, para mim, era perfeita para aquele momento. Faltavam poucos passos. Dali alguns poucos minutos eu estaria casada. Encarei o meu noivo me esperando já tão impaciente quanto eu... Eu sabia que toda mulher sonhava em encontrar um "príncipe encantado" e viver feliz para sempre. Mas o homem que estava ali na minha frente era muito mais do que isso. O Luan não era um príncipe, ele era real, de carne e osso, romântico à moda antiga, um caipira de alma, com um jeito encantador e a essência de um menino. O nosso amor era muito melhor do que um conto-de-fadas... O nosso amor era como duas peças de um quebra-cabeça que se juntavam para formar uma única forma.

A Granfina e o CaipiraOnde histórias criam vida. Descubra agora