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PIETRA
dias depois.

O final de semana foi perfeito para mim, os dois dias em casa me permitiram me cuidar, cabelo, pele, unhas... tudo!

A minha casa então nem se fala, tudo oque eu pude trocar de lugar assim fiz. Mal toquei no meu celular, já não é algo que eu priorizo no meu dia, ainda mais ocupada.

Ontem minha avó me ligou e disse que volta do Brasil amanhã, foram dias extremamente cansativos me virando nos trinta para cuidar dos meninos e da empresa.

Então é aliviador saber que ela estará de volta.

Na parte da tarde, quase noite, me produzi toda e procurei lugares diferentes para ir, um em questão me chamou atenção, parque de diversões no centro da cidade, me animei e chamei o Thiago para ir comigo.

Adentro ao meu carro e clico no endereço da mansão que estava salvo no waze, peguei a melhor mais rápida rota, e em minutos eu já estava estacionando em frente a mansão.

Carlos me recepcionou calorosamente como sempre faz, batemos um papo rápido e depois eu entrei.

Desbloqueei meu celular vendo que o Thiago havia visualizado a mensagem mas não me respondeu, estranhei mas guardei o telefone na bolsa e subi pro andar de cima

A casa estava com pouca iluminação devido às luzes todas apagadas, parei em frente a porta do quarto do Thiago e bati na porta.

Ele atendeu a porta e seu semblante era de cansaço, com olheiras e o cabelo bagunçado.

— Eu te mandei mensagem, você não viu? — pergunto adentrando ao quarto.

— Não, me desculpa. — respondeu seco e fechou a porta indo até a cômoda e pegando o celular.

Acendi a luz do quarto e ele fez careta com o incômodo da luz, olhei ao redor vendo que o quarto dele estava todo bagunçado, embalagens de doces e comida espalhada pelo quarto todo.

— Thiago que bagunça é essa? — esbravejo. — Parece que passou um furacão aqui. — encaro ele que me dá as costas não dando a mínima pro que eu falei e se deita na cama. — Você tá me ouvindo? — me coloco em sua frente e deposito minhas mãos na cintura.

— Deita aqui comigo. — bateu ao seu lado na cama. — O filme é bem legal.

— Você tá doente? — me aproximo dele e me sento na cama ao seu lado, encosto minha mão em sua testa sentindo sua temperatura normal.

— Nao, só quero ficar um pouquinho com você. — me puxou para um abraço.

— Thiago eu sei que aconteceu alguma coisa, você não é de ficar assim todo molenga. — me afasto dele e o encaro. — Pode falar, oque foi?

Ele abaixa o volume da tv e se senta na cama.

— O Chelsea perdeu ontem para o Bringhton. — suspiro. — Estava tudo tranquilo, começo do jogo foi bem mas no primeiro tempo levamos 2 gol e não conseguimos reverter o placar. — passou a mão no rosto. — Evitei pegar no celular porque sei o quanto a imprensa e até mesmo os torcedores devem estar caindo em cima de mim.

Eu não assisti o jogo, última mensagem sobre isso com o Thiago foi eu o desejando boa sorte.

— Eu não queria estragar seu final de semana, você se dedica pra caralho ao serviço e a mim também. — passou a mão no meu rosto. — Precisa de um tempo pra você.

Encarei o seu par de olhos castanhos e sorri de lado pensando no quanto eu tenho sorte de ter conhecido o Thiago, me senti mal por não ter dado a ele o apoio que precisava mas foi passageiro porque ele foi bem compreensível.

Meu acaso - Thiago Silva Onde histórias criam vida. Descubra agora