10 - Provocações Starchaser.

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aviso: esse capítulo pode conter palavras em francês com tradução +18 assim como o videoclipe acima.
Uma boa leitura!!!

— Moony, já me escutou falando francês, certo? — Sirius perguntou olhando para Regulus que estava sentado perto dos dois com James.

— Já, amor, eu já falei, se quiser falar francês fala.

— Bom.. okay, você pediu, Remus. — Remus olhou para ele de relance ao escutar seu nome e o encarou esperando. — Est-ce que tu aimes le sexe? Le sexe, je veux dire, l'activite physic, le coït, tu aime ça?

— SIRIUS! VOCÊ FALOU QUE NÃO IA SER NADA PESADO! — Regulus falou vermelho de vergonha pelo que o irmão havia acabado de falar.

— Cala a boca, beija o James aí, vai. — Sirius encarava o namorado como se fosse um predador prestes a cercar sua vítima (o que era mais ao contrário.)

James abraçou o Black mais novo e deitou a cabeça na curvatura de seu pescoço deixando pequenos selares ali, o que arrepiava e deixava Regulus completamente desconcentrado de sua leitura.

— Pads, você me ensinou francês, não esqueça disso. — Remus olhou o namorado de cima a baixo, Sirius usava uma jaqueta de couro com alguns pins, umas botas também de couro, uns jeans rasgados e uma blusa branca simples.

— Ensinei? Que pena... — Sirius se aproximou do namorado e Remus olhava atentamente cada movimento que Sirius fazia, eles estavam ignorando completamente a presença do outro semi-casal ali.

— Sirius... Tem gente do nosso lado, embora estejamos dentro da casa do salgueiro lutador, tem gente.

— E daí? Meu irmão e meu melhor amigo, o quê que tem?

— Idiota.. — Remus beijou ele invertendo as posições e ficando no meio das pernas de Sirius que estava, agora, encostado na parede.

Enquanto o casal estava se pegando, Regulus e James ainda estavam nas provocações, ambos inexperientes. James deixava pequenas mordidas no pescoço de Regulus que se arrepiava e retornava a sua leitura, James, cansado de ver o futuro namorado lendo, tirou o livro da mão dele, marcou a página como sempre fazia e o deitou no chão com cuidado.

— Qual é? Me deixa sair do chão.

— Então para de ler um pouco. Por favor, amor.

— Amor? — Regulus repetiu corando e desviando o olhar de James. O mais velho assentiu se levantando de cima dele e sentando novamente no chão.

— Sim, amor, ou prefere com sotaque francês? Hm, mon amour? — James disse afim de provocar Regulus. A casa dos gritos tinha diversos quartos, então Remus e Sirius, sem que os outros dois notassem, foram para outro quarto de onde dava para escutar Sirius implorando por misericórdia, por quê seria?

— Pare de me provocar, Potter.

— Eu não estou te provocando, Black.

Regulus suspirou e tirou o sobretudo que até então estava colado em seu corpo.

— Já tá até tirando a roupa, eu sou incrível em te provocar.

— Cala a merda da boca, você fala muito, Potter, mas não age.

— Eu já agi, meu bem, há um ano atrás. — James foi para perto de Regulus, que não se afastou, e o casal se beijou como se não houvesse amanhã, como se tudo o que eles fossem precisar naquele momento fosse eles mesmo. — Tá vendo? Isso é basicamente uma rotina, a gente se provoca, acaba em beijos e provocações e você já está com as pernas bambas.

— Eu não tô cambaleando... não começa. — Regulus revirou os olhos e logo em seguida James o beijou novamente fazendo o mais novo arfar.

Regulus olhava para a boca de James enquanto umidecia e mordia os próprios lábios, as respirações de ambos estavam ofegantes pelo beijo dado a pouco mais de 1 minuto. James encostou as duas testas e foi se aproximando cada vez mais, deixando Regulus ansioso para saber qual seria seu próximo toque. O sentimento de paixão, desejo, e tudo o que vocês possam imaginar, estava presente naquele beijo que só Regulus e James tinham, era um beijo de língua calmo porém cheio de sentimentos, segredos e curiosidades para conhecerem na boca um do outro. O melhor beijo da vida dos dois garotos.

— Pera.. a gente não estava com Remus e Sirius? — Regulus perguntou tentando fugir de mais provocações.

— Eles foram para o quarto do lado. — James encarava Regulus como se a qualquer momento fosse devorar o mais novo e Regulus sabia desse olhar, isso já tinha acontecido antes.

— James. — Fez uma pausa e o maior se sentou na frente dele — Hoje não, outro dia talvez, pode ser? — James assentiu e deitou a cabeça nas pernas de Regulus, que eram incrivelmente confortáveis.

(quebra de tempo 9 anos depois)

Talvez anos tenham se passado, James estava com 27 anos e Regulus com 26 quando decidiram adotar uma criança num orfanato bruxo. Regulus estava ansioso, ele já cuidou de crianças antes, porém nunca foi nada tão sério... James, por outro lado, estava tranquilo tentando acalmar o namorado.

— Amor, vou ligar para Padfoot e Moony, okay?

— Certo.. — Regulus disse enquanto tremia os joelhos de nervosismo, não gostava de falar em público.

— Oi, Pads! Tudo sim, e com vocês? — James assentia com a cabeça enquanto Sirius falava. — Então, eu e o Regulus estávamos pensando em passar num orfanato bruxo, querem vir com a gente? — James voltou a assentir com a cabeça. — Certo, okay, valeu valeu, te vejo daqui a pouco, tchau!

— E aí? — Regulus perguntou encolhido no sofá

— Eles vêm, vai se arrumar, eu te espero aqui. — James se abaixou levemente e deixou um selar na cabeça de Regulus.

Regulus foi se arrumar, obviamente estava um pouco mais simples do que o normal, então acabou vestindo um moletom da sonserina, uma calça de couro preta colada e uns all stars preto. James vestia um moletom de um cervo, uma calça jeans simples larga e umas botas castanhas.

— Uau, meu futuro marido é muito perfeito! — James disse brincando com Regulus enquanto o rodopiava e Regulus ria, ele realmente parecia uma criança, estava se divertindo como nunca tinha na infância.

Após alguns minutos, Remus e Sirius chegaram no carro antigo do Sr. e da Sra. Potter.

— Oi Moony, oi Pads! — Remus sorriu em resposta e Sirius apertou a mão do amigo.

— Então, orfanato bruxo, certo? — Sirius perguntou acariciando a perna de Moony que estava conduzindo.

— Acho que sim.. — Regulus respondeu simples, estava nervoso e automaticamente, quando isso acontecia, seu joelho começou a tremer.

Foram questão de minutos e eles já haviam chegado no orfanato.

Marotos : Uma Nova VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora