Marotos : Uma Nova Vida

12 - Harry Black Potter em Hogwarts.

Assim que chegaram a Hogwarts, Regulus cumprimentou Dumbledore e se sentou na mesa dos professores, sorrindo para Harry que estava nervoso.

— Eu sou a professora Minerva McGonagall. Estou aqui com muito orgulho de apresentar os nossos novos professores esse ano. Professor Black como professor de Poções juntamente com professor Snape e Professor Quirel como professor de Defesa contra as artes das trevas. Aos calouros, iremos começar por fazer a vossa cerimônia do chapéu seletor. Começamos com... Hermione Granger.

A garota de cabelos médios e meio acastanhados foi selecionada para a casa Grifinória, e mais algumas pessoas se passaram até que foi a vez de Harry.

— Harry James Black Potter. — Minerva olhou de relance para Regulus que assentiu e sorriu. — Oh meu Merlim! Venha, por favor.

Harry se sentou e o chapéu ficou em dúvida entre duas casas: sonserina ou grifinória. Porém acabou indo para a Grifinória mesmo.

— Professora Minerva.. peço desculpas, mas por que ficou tão chocada por ler meu nome?

Minerva sorriu.

— Você é filho de dois alunos maravilhosos que também estudaram em Hogwarts. Você é filho de James Potter e Regulus Black, certo? — a professora sussurrou a última parte e ele assentiu.

Harry se sentou na mesa da Grifinória e logo foi chamado por um garoto de cabelos loiros platinados.

— Pst, Potter! Você é filho do Regulus Black, certo?

— Pra quê você quer saber?

— Curiosidade, ele é meu tio. — o loiro sorriu ironicamente e o encarou. Harry corou de vergonha e assentiu. — Certo, acho que podemos ser amigos facilmente, não escolha as amizades erradas, Potter. Eu posso te ajudar com isso. — O loiro voltou a sorrir porém Harry se virou para a frente conversando com um garoto ruivo, o que deixou o loiro muito irritado.

— Certo, podem ir para os dormitórios!

Todos os alunos se dirigiram aos seus dormitórios e ficaram por lá. Harry mal tinha acabado de chegar e seus pais foram ter com ele.

— Oh meu bebê! Nem acredito que você foi pra mesma casa que eu! — James disse abraçando o pequeno Harry.

— Amor, vai sufocar ele dessa forma! Ele poderia ter calhado na sonserina. — e com essa fala Regulus mostrou a língua para o namorado de uma forma muito infantil porém que fez os três rirem. — Nós vamos andando filho, se cuide, se apanhar o professor Snape no corredor, clique nisso aqui. — Regulus disse e entregou um dispositivo para ele.

— Certo, boa noite pai! — Deu um beijo na testa de James — Boa noite pai — deu um beijo na testa de Regulus e foi para o dormitório.

O casal foi embora rindo e falando de coisas aleatórias sobre os velhos tempos, Regulus foi com James até o portão de Hogwarts.

— Bom, só te vejo nas férias, certo?

— Você poderia me ver todo dia.. — James o puxou pela cintura fazendo Regulus soltar um risinho baixo.

— Idiota.. você não pode faltar as missões da Ordem. Se cuida, por favor. — Regulus disse preocupado.

Logo em seguida, o casal juntou seus lábios em um beijo desesperado e desejado por eles. Nesse beijo era possível sentir saudade, apego, o sabor doce da boca de James invadia os pensamentos de Regulus. E a mesma coisa acontecia com o mais velho, o sabor forte do chocolate quente que Regulus tanto amava, era presente naquele beijo como se fosse a perfeita mistura de morango com chocolate fazendo Regulus arfar no meio do beijo.

— Eu te amo, James.

— Eu também te amo, Regulus... — sussurrou e deixou um selinho na bochecha dele, logo em seguida saindo pelo portão.

Regulus se virou e deu de caras com a professora Minerva.

— Peço desculpa se atrapalhei, querido. Vocês dois realmente gostam um do outro, é notável. — Minerva disse acolhendo Regulus para um abraço. — Nunca gostei da sua mãe, nem nos tempos de escola. Sabe que pode me contar tudo, certo Black?

— Eu sei professora, muito obrigado pelo apoio... De verdade, é melhor a senhora ir dormir, já está começando a ficar tarde e amanhã a primeira aula é a sua.

— Tem razão, querido, uma boa noite para você. — A mais velha disse e saiu com a capa verde-esmeralda que ela sempre usava religiosamente.

Regulus foi para seu escritório, onde passou a noite toda lendo enquanto tomava seu chocolate quente.

No dia seguinte eram 07:30 da manhã, a hora em que o café de Hogwarts era servido. Estavam todos comendo e Harry falava com um garoto da sonserina, o mesmo garoto loiro que fazia questão de se sentar perto dele.

— Qual seu nome? E por que fica me perseguindo?

— Eu sou Malfoy, Draco Malfoy. Esses são Crabbe e Goyle. — apontou para os garotos do seu lado.

— Eu perguntei o seu nome, não o deles.

— Que atitude! Você tem certeza que é da Grifinória? Você cairia bem na sonserina. — Draco disse olhando para Harry como um predador olha para uma presa.

— Acho que é o chapéu que decide isso, não você. — e o de olhos esmeralda se virou para a frente deixando mais uma vez o loiro irritado.

Regulus se aproximou.

— Draco, deixe Harry em paz, e Harry tenha mais atenção em como trata as pessoas. — Ele repreendeu e deu um abraço nos dois.