[ Pov: Madelyn Conan Parkinson]
Meu estômago embrulhou quando ouvi os gritos, eu estava paralisada no chão de tanto medo que estava naquele momento, mas algo em mim dizia para eu me levantar e ir atrás do que estivesse acontecendo.
Corri até a central da comunal, meus olhos arderam, era a pior cena que eu podia ver era aquela de Mattheo sendo espancado por Malfoy, mattheo já não revidava mais de tantos socos que havia levado, o riddle estava á beira da morte.
------- DRACO, PARA. - grito chorando, correndo atrás dos garotos, eu tentava tirar Malfoy de cima de riddle a todo custo mas era impossível, Malfoy era muito pesado e ele estava extremamente irritado. ------- PARA PELO AMOR DE MERLIN, DRACO... VOCÊ VAI MATAR ELE - digo segurando malfoy que num instante olha para mim, aquele olhar era de puro estresse, sentia que não era Draco ali dentro, seus olhos estavam pretos...
------ Eu te avisei, Parkinson. - ele diz olhando para mim se levantando saindo de cima de Riddle que estava desmaiado no chão coberto de sangue.
Blaise correu atrás de mim gritando pra saber oque aconteceu, pansy estava assustada e hermione também. hermione até que enfim tomou atitude de pegar sua varinha e ajudar Riddle, eu estava parada num canto da comunal observando tudo aquilo com ódio, ódio extremo. Eu queria ir atrás de Draco, algo me dizia que era para eu ir em busca de conversar com ele, mas meu ódio era tão grande que se eu o visse eu jurava que lançava uma maldição imperdoável.
Mattheo foi levado a madame Pomfrey, ele estava em um estado grave, mas nada que uma poção da mais velha ajudasse ele a melhorar, eu tinha medo, medo do que podia acontecer mais tarde, medo de algum dos dois serem expulsos.
Não queria ninguém me perguntando nada, ignorei por completo Blaise que fazia de tudo para que eu falasse o porquê de Draco espancar Riddle mas eu ignorei seguindo para a sala de astronomia me encostando no parapeito começando a chorar.
Estava ali para tentar distrair a mente por ao menos alguns segundos ou minutos, mas vejo que a sorte não está do meu lado. ouço um gemido de dor, olho pra trás procurando oque seja aquilo e infelizmente era o diabo.
Ele estava sentado no chão gemendo de dor com sua mão sangrando, ele estava chorando... aquilo era algo horrível de se ver.
----- Porquê bateu nele, malfoy - pergunto em um tom de ódio, eu só queria vomitar todo meu ódio pra fora de mim em cima do loiro.
----- Não deixe seu ego ser maior, Madelyn. não foi por você e nem será por você. - ele diz aquilo com tanta tranquilidade olhando os ferimentos na mão me deixando totalmente com raiva, ele era tão mau e rude...
Aquilo sim afetou meu ego, afetou muito.
------ Não vai me dizer que suas famílias têm uma rivalidade? conte outra, Malfoy. - debocho sem rir fazendo o garoto me fuzilar com o olhar me fazendo calar a boca no mesmo instante.
----- Não se mete onde não é chamada, Parkinson... você sempre é um intrometida, nojenta.. puta.. uma vadiazinha sem valor. - ele diz se levantando se aproximando de mim.
Se antes ele havia ferido meu ego apenas com aquelas palavras, imagine agora...
---- Você me faz querer vomitar... malfoy. - digo segurando o choro cuspindo as palavras em sua cara sem medo algum.
---- E eu tenho muito... mais muito nojo dessa pessoa que você se tornou, sua vadiazinha. Boa sorte com o Riddle, só não garanto que deixarei vivo se ele te tocar mais alguma vez. - ele diz rodeando sua mão em minha cintura apertando com tanta força... mas tanta força me fazendo gemer de dor, provavelmente ficaria um roxo de todo tamanho ali no dia seguinte, ou melhor, daqui algumas horas.
---- Não se preocupe, qualquer coisa que te aviso caso ele me foda mais uma vez, só não se importe de eu te procurar todo hora pra te avisar, Malfoy.. - digo e logo sinto outro aperto forte em minha cintura, Malfoy voou sua outra mão até meu cabelo o puxando pra trás com bastante força me fazendo grunir de dor.
---- Não brinque comigo, Madelyn. eu estou te avisando, se você não quer ver riddle morto, fique bem longe dele. - ele diz bem perto de meu ouvido fazendo meu estômago se revirar por completo.
---- Não sou sua, Malfoy. você não manda em mim e nunca mandará. - digo com raiva ainda sendo segurada pelos cabelos que doíam...
---- Por enquanto não. - foi a última coisa que ele disse antes de sair pela porta desaparecendo na escuridão da madrugada fria, me senti aliviada depois disso, tenho certeza de que nunca mais olharei para malfoy, se eu olhasse era com desgosto.
[...]
Já era manhã, acordei com uma dor de cabeça insuportável, me levanto para ir até o banheiro fazer minha higiene matinal de toda vez. Não quis ir para o café da manhã no salão principal, não queria ver a fuça de ninguém, não estava pra papo naquele dia.
Desci até o corujal pegando Flora, minha coruja, que por incrível que pareça foi meus pais que me deram ela. Estava mandando uma carta para minha mãe, contando tudo que estava acontecendo aqui, contando até mesmo de Pansy estar com Hermione, provavelmente eles não ligariam muito, mas que se foda.
----- Você é como uma pedra em meu sapato... quando eu penso que á tirei, ela sempre volta para o mesmo e mesmo local... - era a voz insuportável de Malfoy, não respondi é claro estava evitando ao máximo aquele garoto.
---- Me ignorando não vai se livrar de mim, doce Parkinson... - ele segurou meu pulso quando passei por ele me fazendo voltar pra trás com força ficando cara a cara com o Loiro..
---- Oque deu em você? - pergunto em um tom ignorante e seco fazendo o garoto arquear as sobrancelhas.
---- Oque deu em mim?! oque deu em você, Parkinson... - ele diz, eu não estava acreditando em suas palavras, aquilo era o cúmulo de meu estresse.
---- Não fale comigo, Malfoy. estou bem sem você, pode ter certeza. - digo tentando soltar meu pulso mas o garoto ainda insiste em me segurar, ele olhava profundamente em meus olhos, era quase impossível desviar do garoto, eles estavam diferentes dos olhos de ontem. Hoje eles estavam mais azulados..
Eu era prisioneira daquele olhar, e talvez eu não quisesse me soltar deles.
---- Espero que tenho entendido, não me ignore ou a coisa vai ficar feia pra você. - ele diz quebrando o silêncio que estava entre nós.
---- Eu faço oque eu quiser, não é você que dita as regras. - enfrento Malfoy que logo ri com minhas palavras.
---- Tchau, Parkinson. - ele diz soltando meu braço e saindo do corujal.
---- DESGRAÇADO, FILHO DE UMA PUTA! - grito antes que o mesmo possa ir embora, não estava nem aí para ele e...
Me perdoe narcisa, seu filho é um desgraçado.
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