○Capítulo 33●

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S/n:


S/n: quando que te roubaram?- falei indo com eles até o centro da cidade novamente. 

Aidan: não sei.

S/n: foi o ban?

Aidan: não. A Cidade é grande,  não dá pra saber exatamente. 

S/n: tom, você sabe?

Tom: aquele dia que a gente chegou e vocês foram da uma volta.

S/n: meu pai, claro! Só tem um ladrão de qualidade nesse lugar. Vem!- falei puxando ele para irmos mais rápido. 

Tom: calma aí! - começou a correr atrás da gente. 

Aidan: olha a criança doida!

S/n: entra.

Aidan: eu não vou entrar no esgoto. 

S/n: olha como fala da casa do seu sogro!- falei cruzando os braços e vi que ele estava rezando para estar brincando. 

Aidan: tá falando sério?

S/n: tô parecendo que tô brincando? Só não faz barulho pra ele não fugir.

Entrei e fui me surpreendendo por tudo estar super parecido com minhas lembranças. É o lugar super preocupante de se criar filhos? É.  Mas, também foi o lugar em que sem dúvidas fui mais feliz. 

Logo vi uma fogueira acesa e um homem sentado em um tronco, de costas pra mim e milhares de garrafas de cerveja jogadas pelo chão. 

S/n: pai? Posso entrar?

Zhivago: pronto, agora até vozes tô ouvindo.  Devo tá ficando doido mesmo. - falou bem mole.

S/n: e o senhor sabe de quem é essa voz?- falei cruzando os braços e já com um sozinho no rosto. 

Zhivago: me deixa em paz por favor. 

S/n: você tem quantos filhos?

Zhivago: nenhum... 

S/n: como assim? 

Zhivago: eu tive filhos, no passado... eles teriam vergonha de mim...

S/n: duvido. Qual era o nome deles? 

Zhivago: pra que isso agora? Você é minha consciência? Ou é a cachaça? Eu nem bebi tanto hoje. 

S/n: nome.

Zhivago: Selion, Ban... e a minha pequenina- começou a chorar e colocou a mão nos olhos. Então vi que estava com o relógio do meu marido. - não importa eles morreram por minha causa. 

Terminei de dar a volta e me abaixei na sua frente. 

S/n: que besteira é essa? Pai, eu venho te visitar e o senhor não olha nem no meu rosto? Eu não tô morta não. 

Zhivago: s/n?- me olhou ainda com as lágrimas nos olhos. - mas...

O abracei forte e ele logo me correspondeu o abraço.

S/n: eu senti tanta saudade, o senhor nem imagina. 

Zhivago: mas.. É você mesma? Mas eu vi os guardas...

S/n: eu e ele fugimos, a gente tá bem. Vamos ter tempo de falar sobre isso mais tarde. 

Zhivago: você cresceu tanto, continua com o mesmo olhar.. 

S/n: minha vida mudou tanto,  não faz nem ideia.. ah, quero te apresentar minha família. Eu casei, tenho um filho. 

Zhivago: você e o Ban? 

Reencarnação Do Amor [NNT]Onde histórias criam vida. Descubra agora