Reencarnação Do Amor [NNT]

○Capítulo 4●

S/n:

Ban: e agora?

S/n: o que?

Ban: vamos pra onde?

S/n: vamos ficar por aqui mesmo- falei jogando minha mochila em uma árvore.

Ban: ok, vou pegar frutas pra gente.

S/n: eu acho que vou tomar um banho naquele lago que vimos.

Ban: toma cuidado, vai que tem um tarado bisbilhotando por aí.

S/n: vai ser sorte de mais da parte dele, não é todo dia que se vê uma deusa dessas. Você também toma cuidado, já tá anoitecendo, pode ter algum bicho ou a fada pode te ver.

Peguei uma toalha, roupas limpas e fui na direção ao pequeno lago, olhei em volta e não tinha nada e nem ninguém além de mim alí. Retirei as minhas roupas que estavam imundas por conta de toda caminhada e escalar aquela árvore, depois entrei naquela água que estava quente por ficar o dia inteiro recebendo a luz do sol. De longe dava pra ver o sol se pondo devagar, parecia realmente o paraíso e finalmente eu me sentia relaxada em anos.

Não precisava me preocupar com o Ban preso em alguma cadeia, em perder a nossa casa, se iríamos ter comida.. Aquele momento era só eu ali, sentindo a água e ouvindo o som do vento bagunçando as folhas delicadas das árvores.

Mas logo esse meu momento foi destruído por pensamentos de "o que vai acontecer depois que eu não estiver por aqui?", ou alguma coisa do tipo.

Aproveitei pra lavar as roupas e quando já havia ficado escuro, a única iluminação eram as estrelas e os vagalumes. Decidi voltar para onde estava com o Ban.

Sai da água, retirei o excesso do cabelo e fui até a toalha.

S/n: gostou do que viu?- falei me enrolando na toalha.

Elaine: como sabia que eu estava aqui?- falou saindo de trás de um arbusto, completamente corada.

S/n: só sabia, você não é discreta quando está espionando. Mas não me respondeu, apesar de julgar pelo tempo que estava babando por mim ser uma resposta- falei chegando mais perto dela, com um olhar malicioso, deixando ela mais nervosa.

Elaine: e-eu n-não t-tava b-babando por você!- falou corando mais ainda e a cada passo que eu dava ela dava um pra trás.

S/n: calma menina, não te julgo, eu sou mó gata. Se fosse você eu faria o mesmo.- falei me vestindo.

Elaine: tem que fazer isso na minha frente?- falou tampando os olhos, o que me fez rir.

S/n: eu pretendia fazer isso sozinha, mas já que você ficou esse tempo todo me olhando dentro da água, acho que já temos essa intimidade. Por que? Te incomoda?

Elaine: s-sim!

S/n: por que? Você também tem um corpo.

Elaine: mas não fico nua por aí!

S/n: ok, ok, já tô vestida. O que você quer?

Elaine: sua intenção nunca foi beber da fonte, queria que fosse ele, mas por que? Geralmente humanos são mesquinhos, mas...

S/n: não é da sua conta santinha. Boa noite e se gostou do show... Aparece amanhã, no mesmo horário, pode até se juntar a mim.- pisquei pra ela que voltou a ficar vermelha.

Peguei minhas coisas e fui pra onde o Ban estava já impaciente me esperando, na frente de uma pequena fogueira.

Ban: finalmente. Que sorriso bobo é esse?