○Capítulo 32●

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S/n:

Estava tão cansada, porém era obrigada a levantar. Tenho tantas coisas a fazer antes de voltar para casa e já deve ter passado do meio dia. Aidan estava mais do que apagado ao meu lado e mesmo com os gritos do lado de fora não o acordaram.

Me levantei quando escutei alguém bater a porta. Me enrolei em um dos lençóis ali e fui atender.

S/n: bom dia!- falei cheia de sono.

Guarda: Olá... É... Sobre os demônios...- um demônio vermelho estava ao lado.

Demônio: a gente pode por fogo?

S/n: no que?

Demônio: na cidade.

S/n: não.

Demônio: nesse homem?

S/n: não.

Demônio: ele é humano.

S/n: não pode. É do nosso lado.

Demônio: no que eu posso?

S/n: por enquanto nada, espera seus irmãos chegarem e eu resolver o que vou fazer.

Demônio: a gente vai poder por fogo?

S/n: vou pensar. Era isso?

Guarda: precisa ver o tal orfanato antes de sairmos da cidade, também precisamos tratar das prisões, escola- ia continuar pelo visto a lista gigantesca, mas o interrompi.

S/n: tá, vou tomar um banho primeiro e resolvo o negócio das crianças.

Guarda: e você não pode por fogo neles- falou antes do mesmo falar, já que estava de boca aberta.

Tom: vai por uma roupa! Que pouca vergonha, já não basta não deixar a gente dormir tem que ver isso em plena madrugada - passou reclamando pelo corredor.

S/n: bom dia pra ti também!

Tom: vá se lascar!

S/n: deram a comida dele já?

Guarda: creio que sim, por que majestade?

Demônio: é alteza!

Guarda: não! Já te expliquei. Aqui é rainha.

S/n: tá difícil de ensinar eles?

Guarda: a senhora nem imagina.

S/n: bom.. 3000 anos, da pra entender.- dei um sorriso ao sentir uma mão ser passada atrás de mim.

Aidan: bom dia!

S/n: você vai comigo ao orfanato?

Aidan: primeiro eu tenho que ver a prisão, mas vou com você sim.- falou beijando meu pescoço, me fazendo sentir um arrepio.

S/n: ah, então eu posso ir indo primeiro e depois você me encontra lá. - olhei o guarda - você passa o endereço certinho que lhe dei e então escolta ele até lá.

Guarda: certo.

S/n: bom, você resolve aqui que vou tomar meu banho.

Aidan: espera, eu vou junto.

S/n: não, não, depois a gente não sai desse quarto, te conheço.

Fui até o banheiro e fiz tudo de costume, lavei até meu cabelo que estava péssimo, mas até que nem demorei muito.

Enquanto me vestia Aidan ia tomar o banho dele. Vesti o que tinha de mais parecido com minha época de princesa do purgatório. Talvez assim seja mais fácil de lidar com esse tanto de demônio de nível 1 que meu pai me "deu emprestado".

Reencarnação Do Amor [NNT]Onde histórias criam vida. Descubra agora