Reencarnação Do Amor [NNT]

○Capítulo 16●

S/n:

Estava sentada no meu trono, olhando pela gigante janela o reino. Como o castelo era no ponto mais alto, tínhamos a visão de todo o reino, desde a floresta até a praia. Estava apoiando minha cabeça na minha mão pensando em diversas coisas e pensando no que Meliodas me disse, sobre deixar o passado, mas acho que não sou evoluída o bastante.

O dia foi extremamente exaustivo no meu trabalho na prisão e depois aqui, o trabalho me segue não importa pra onde eu fuja. Conviver com tantas pessoas desse tipo, ouvir os gritos eram angustiante, mas necessários e com toda certeza estragavam essa vista maravilhosa.

Minha prisão realmente parecia a do inferno e sei que meu pai estaria super orgulhos, mesmo não apoiando em nada o resto do meu reinado. Já minha mãe estaria orgulhosa de me ver sendo grata ao povo que me acolheu e me escolheu para esse cargo e por levar a justiça aos injustiçados.

Eu e minha mãe éramos super próximas, então isso faz meu coração aguentar tudo isso. Até porque criei esse lugar para achar o Ban, mas agora tem um novo significado e eu lá no fundinho gosto, é como uma droga e eu pareço viciada mesmo sabendo que me torna podre por dentro.

Tom: valeu apena?- falou deitando atrás do trono, me vendo me perder em diversos pensamentos, tanto no passado quanto com meu futuro.

S/n: refere-se a o que?

Tom: você queria o achar pra finalmente ser feliz 100%, sem culpa, mas não parece feliz agora. Na verdade tá parecendo mais culpada que o normal.

S/n: Tom eu tenho que trabalhar, pode chamar o próximo por gentileza?

Tom: ahh, eu acabei de deitar! E você não me respondeu.

S/n: eu não sou a mesma s/n dele e quando a ficha caiu eu confesso que me decepcionei comigo mesma. Mas sim, estou feliz. Aidan construiu um paraíso pra mim, me deu um lar e uma família. Me deu um propósito e depois de me sentir sem vida, ele me trouxe de volta.

Tom: decepcionada por que?

S/n: porque eu gostava de ser mais ingênua, de sentir a adrenalina de cada roubo e não ser julgada por isso. Agora todos os poderosos me conhecem e querem me matar.

Tom: então ir a cidade dos ladrões vai ser divertido.

Guarda: majestade.- falou na porta de entrada com um prisioneiro sendo carregado por outro guarda.

S/n: podem entrar.

Guarda: aqui está o prisioneiro que pediu.- colocou o homem que cambaleava sentado em uma cadeira da minha frente e o outro guarda me entregou alguns papéis.

S/n: já pode ir.

Guarda: com licença.

Prisioneiro: vai mesmo me deixar sozinho com a rainha? Achei que se preocupassem mais com a segurança.