○Capítulo 25●

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S/n:

Rodamos a cidade inteira e nada de achar tavernas abertas.

S/n: estranho, lembrava desse lugar com muito mais álcool e idiotas deitados pelas ruas. Principalmente por esse horário.

Ban: na parte ruim da cidade e eles só abrem a noite... Por que toda vez que estamos juntos você parece querer me embebedar?

S/n: eu faço uma pergunta melhor. Por que quando estamos juntos você não bebe? ou sua capacidade de ficar sobreo aumenta?

Ban: ok, então realmente quer me ver bêbado.

S/n: eu não! Por que eu faria isso?

Ban: falar com certa pessoa?- falou estendendo a mão para andarmos juntos.

S/n: essa certa pessoa não tá na minha frente?

Ban: Lembra da primeira vez que a gente bebeu?

Flashback:

S/n: vem logo, ele tá dormindo.

Zhivago tinha acabado de se deitar, exausto, parecia que a noite dele tinha sido horrível. O filho dele estava doente e ele só consiguia dormir aqui no nosso esconderijo.

Ban: ele vai é castigar nós dois.

S/n: só se você for burro - falei chegando bem perto de Zhivago, pegando a cerveja que estava em sua mão calmamente, para não o acordar.

Ele parecia cada vez mais exausto nesses dias. Bom, um pai solteiro ter que cuidar de 3 filhos, um deles sendo a própria incarnação do capeta, o outro uma raposinha raivosa e o outro... Eu não sei, ele deve ser o único normal.

Ban: você é doida.- falou quando fui até ele, sentando do seu lado.

S/n: e você medroso... E fedorento.

Ban: feiosa.

S/n: sou tudo, menos feia, desculpa, mas tem limite, mentir não é legal.

Ban: tem gosto de que?

S/n: sei lá, nem bebi ainda.

Ban: bebe logo!

S/n: acalma esse rabo.- tomei um gole e fiz uma careta instantâneamente - credo! Parece xixi de rato, que nojo!

Ele pegou da minha mão com cara de dúvida, mas tomou um pouco.

Ban: até que é bom.- bebeu outro gole.

S/n: bebedor de xixi de rato.

Zhivago: o que os dois pensam que estão fazendo?- falou atrás de nós dois, parecendo bravo.- qual dos dois pegou?- um apontou pro outro ao mesmo tempo.

S/n: foi o ban! Eu disse que era errado.

Ban: o que? É... A gente só queria ver se não estava envenenado, por sinal, não tá. Só tá meio quente.

Deu um sorriso e Zhivago foi pra perto dele, por um milésimo de segundo eu lembrei de tudo que aquele outro homem, o meu "pai" biológico dessa vida, fazia comigo e antes dele chegar mais perto eu quase que gritei.

S/n: fui eu, eu que tenho que apanhar, não machuca ele. Esse medroso não fez nada, ele disse que era errado.

Zhivago me olhou confuso e olhou de volta pro Ban.

Zhivago: achou que eu ia te bater?

Ban: não ia?

Zhivago: Eu só ia pegar esse negócio da sua mão.

Reencarnação Do Amor [NNT]Onde histórias criam vida. Descubra agora