○Capítulo 21●

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S/n:

O sol começava a aparecer ao longe. Iluminando as ruas, por onde se via várias pessoas jogadas ao chão, vomitando em alguns cantos da calçadaou da rua. Crianças roubando os bêbados caídos. Como alguém pode sentir o mínimo de saudade por isso aqui? Não.. acho que não estou com saudade disso, estou com saudade de não ser nada... De não saber de nada, ser eu de verdade...

Eu deveria ir a entrada da cidade, mas sei que nem se eles quisessem iriam chegar antes de mim, ou iriam sem mim e se quiserem, eu nem tenho mais nada com isso... É estranho pensar assim.

Parei em frente a minha antiga casa e me sentei do outro lado da rua, no meio fio, a olhando.

A casa estava bem mais feinha, acredito que por causa do tempo e a falta de cuidados. Ela não tinha pátio, ou jardim, a porta já dava direto na rua, com uma pequena janela ao lado. As casas no resto da rua eram no mesmo estilo, coladas umas nas outras, mas qualquer coisa fica mais bonito que ela. Tinha algumas tábuas pregadas na janela, o vidro continuava quebrado e já estava a 8 anos atrás.

S/n: e pensar que agora eu moro... Morava... Em um castelo maior que essa cidade.

Autora:

Depois de s/n sair, guardas começaram a se preparar logo, as palavras da rainha eram de fazer qualquer tremer. Com o barulho o resto dos pecados acordavam, Diane foi logo falar com o capitão, Jurema foi direto ao rei que nem se quer a olhou e voltou ao quarto.

Mei subiu para falar com a avó adotiva. Que deu ordens expressas para não permitir que nem o rei e nem a tal moça saíssem sem ela falar com eles antes, ou melhor, "ele" falar com eles.

Mei: o que a senhora vai fazer?

Sil: bagunçar um pouco esse tabuleiro, antes que a peças erradas caiam. Anda logo menina.. Ah, e me trás o boneco também.

Mei: boneco?

Sil: o que você achou bonito. Foi realmente uma sorte eles não trazerem a Merlin. Anda, anda!!

O primeiro com quem a velha senhora queria conversar era o Ban, que ainda estava apagado. Bateu na porta o acordando e ele arregalou os olhos ao a ver ali.

Ban: e aí velha do capeta? Ainda tá viva?

Sil: pra sua infelicidade sim- deu um tapa nele com o jornal.

Ban: é bom ver a senhora bem.

Sil: a gente tem que conversar.- Ban a seguiu até seu quarto e assim que entrou, fecharam a porta a trancando.

Ban: trancou por que? A senhora tá velha pra essas coisas em..

Sil: a gente precisa conversar e não quero mais ninguém escutando.

Ban: vish, sete anos sem te ver e ainda me coloca medo, parabéns.

Sil: o que você está fazendo com a minha menina? De novo!- deu outro tapa nele.

Ban: aii velha, para! Fiz nada pra Mei não!

Sil: tô falando da s/n! Ban, ela tem um bom casamento, um poder que precisa treinar, uma missão e você só atrapalha!

Ban: missão? Tô atrapalhando nada não! Tô só no exército dela, na verdade nem dela é.

Sil: ela está se tornando importante, mudando a vida de todos ao seu redor e se você confundir mais a cabeça e o coração dela vai se arrepender.

Ban: eu não tô fazendo nada! Eu tenho namorada!- ela serrou os olhos e o deu outro tapa.

Sil: não mente pra mim!- se afastou e sentou, respirando fundo.- ban, tem um motivo pra palavra amante ter mais amor que esposo. A s/n obviamente não te esqueceu e ama você só não atrapalha o casamento.

Reencarnação Do Amor [NNT]Onde histórias criam vida. Descubra agora