PREDESTINADOS [M]

➪ 02

Alina Miller 🥀

Finalmente a aula chegou ao fim, eu não aguentava mais aquela velha falando das histórias de homens que já estão mortos.

Dormi todas as aulas, acordei apenas no intervalo para fumar cigarro escondida com outros adolescentes. Estou no meu último ano do ensino médio, o ano mal começou e eu já quero a tão famosa e desejada férias.

Caminho para fora da escola socando o casaco dentro da mochila, sorrir ao ver o meu motorista particular.

Eu: Boa tarde, Cezar. - o abracei.

Cezar: Boa tarde, Alina. - abre a porta pra mim - O senhor Denis está a sua espera em casa.

Eu: Meu pai voltou?

Não consigo esconder a animação em minha voz, deve está uns cinco meses sem o vê-lo.

Cezar: Sim. Hoje de manhã, eu mesmo fui buscá-lo no aeroporto.

Eu: Ele nem me avisou..

Cezar: Provavelmente ele queria te fazer uma surpresa, Alina.

Apenas concordei animada, passo mais tempo com o meu irmão mais velho que assim como o meu pai é viciado é obcecado no trabalho.

Felipe Miller é policial da bope, ele tem vinte e nove anos.

Nunca cheguei a conhecer minha mãe e desde que me entendo por gente nunca ouvir ninguém falar sobre ela. É assunto proibido na minha casa, por mais que eu pergunte, nunca tenho resposta.

Ao chegar em casa, eu não espero Cezar entrar na garagem apenas desci do carro ainda em movimento é saio correndo pra dentro de casa.

Como a porta está aberta, eu apenas sair correndo para dentro em direção do vasto corredor que dar para o escritório do meu pai.

A euforia é ansiedade é tão grande que eu não consigo me conter, é saio abrindo a porta tendo a visão do inferno.

Sim, do inferno! Meu pai está fodendo a sua secretária que está de bruços toda esparramada na mesa. Fechei a porta em um piscar de olhos, caminho para o meu quarto tentando esquecer aquela cena traumatizante.

Ao entrar em meu quarto, retiro o tênis com os pés e retiro o uniforme jogando em cima da cama. Caminho para o meu banheiro que fica dentro do meu closet e entro no box ligando o registro da água no frio.

Aproveitei para lavar o meu cabelo para tirar a oleosidade do suor, assim que eu terminei o meu banheiro me enrolei na toalha e vou para o closet.

Peguei um hidratante da victoria's secret e passo por toda extensão do meu corpo, visto um pijama de vaquinha é uma meia no pé.

Sempre uso meia no pé, pois, o chinelo eu vivo esquecendo de por é depois sofro com cólicas infernais.

Márcia: Alina, quantas vezes eu tenho que te dizer para não entrar com o tênis sujo dentro de casa?

Márcia, é era a babá do meu irmão é a minha até eu completar uns dez anos, o meu pai a contratou como governanta da casa.

Eu: Estava eufórica demais para me lembrar, Márcia.

Márcia: Já foi ver o seu pai, minha menina?

Eu: Infelizmente, é eu me arrependo muito.

Faço uma careta de nojo ao lembrar da sua bunda branca.