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Alina Miller 🥀

Sinto que a qualquer momento o meu coração sairá pela boca, estou em uma das salas de interrogatório do bope.

Não vim por vontade própria, pelo ao contrário, vim arrastada e amarrada pra não ter riscos de fugir ou correr, meu pai mandou que o segurança amarrasse meus pés e braços.

Eu: Por favor, alguém que me desamarre - faço uma careta ao sentir a ardência vindo do meu pulso - está me machucando!

Ninguém veio ao meu socorro, comecei a puxar os braços pra cima a fazendo roçar contra a minha pele, a cadeira se movimentava comigo de um lado para o outro.

Dou um grito quando a cadeira vai toda pra frente fazendo com que caia com a cara no porcelanato, acho que quebrei meu nariz.

Remexo o meu corpo, e só paro quando a cadeira virou me fazendo ficar de lado em uma posição nenhum pouco confortável.

— Senhorita Miller?

Uma loira me olhar de cima, ela levantou a cadeira e logo em seguida me desamarrou.

Eu: Obrigada! - passos à mão pelo pulso que está mais vermelho e dolorido - Por qual motivo estou sendo mantida contra a minha vontade aqui?

— Senhorita Miller, me chamo Brenda Cortez, sou investigadora da polícia federal.

Brena se acomodou em uma das cadeiras a minha frente, endireitei a minha e coloquei as minhas sobre as mesa para manter uma postura séria.

Eu: Não me importo que merda você seja! - ela arqueou a sobrancelha - estou senda mantida contra a minha vontade aqui, sem contar a forma que me trouxeram foi totalmente ilegal, entrarei em contato com o meu advogado é irei processar vocês.

Brenda: Sugiro que pense duas vezes antes de qualquer palavra, pois eu posso e vou te prender por desrespeito à autoridade.

Faço cara de tédio, o que a deixou com ainda mais com raiva. Está na cara que estou aqui por conta do escorpião.

Brenda: Seu irmão, policial do bope Felipe Miller, disse que a senhorita chegou a uns dias atrás muito nervosa, pois esteve na presença do traficante escorpião, foi ameaçada e estrupada por ele.

Eu: Escorpião nunca me estrupou! Pelo ao contrário, ele foi o único homem que realmente se preocupou em ter a meu concedimento pra tocar em um único fio de cabelo meu.

Noto uma luzinha ficar vermelha pelo vidro escuro, volto a encará - la.

Eu: Não lembro de ter dado permissão para o uso da minha imagem.

Brenda: Seu pai deu, além do mais, eu não preciso de permissão para gravar o seu depoimento.

Eu: Sou emancipada, ou seja, o senhores Miller, não podem mais responder por mim. - encarei o vidro - estou sendo acusada de alguma coisa?

Brenda: É verdade que o traficante ameaçou a vida do seu irmão, através de você?

Eu: Sim.

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