DARKSIDE OF THE SUN- Bill Kaulitz

"O confronto com o meu oposto" Part II

Tres dias para a turnê....

10:35.

Tom

Acordo no chão com um clarão na cortina da janela e sem entender nada direito, vejo minha carteira e o celular caído pelo quarto, me levanto indo até o banheiro e retiro minha roupa toda e entro no chuveiro. De repente sinto uma dor de cabeça irritante so pode ser ressaca. Me enrolo na toalha e vou em direção ao quarto.

-Oi Tom. Bill diz entrando no quarto.

-Oi Billy. Respondo tomando um aspirina.

-Temos ensaio daqui a pouco, voce ta bem?

-Eu to ótimo é apenas ressaca. Respondo.

-Sei Tom. Você nao me engana, porque você armou aquilo tudo entre eu e Alex se nos ja tinhamos resolvido? Ele pregunta.

-Porque eu amo ela Bill. Falo me vestindo e saio do quarto.

Quebra de tempo.

12:00

Bill

-Bom meninos ficaram tudo perfeito agora é só arrumar nossas malas e instrumentos. Vejo voces em breve. Digo arrumando o microfone na bolsa

-Gente vamos ir beber alguma coisa ou tomar um sorvete? Georg diz pondo seu baixo nas costas.

-Partiu. Gustav responde.
Tom guarda sua guitarra e vai andando na frente nos deixando pra tras.

-O que houve ?? Ele ta distante hoje. Gustav indaga.

-Ressaca e mulher. Georg responde

-Cala a boca. Tom responde. Entramos no carro e vamos em direção a uma loja de café e sorvete que tinha na cidade, escolhemos uma mesa e fazemos nossos pedidos. Tom se debruça na mesa com as mãos na cabeça.

-Gente vocês preferem londres ou Taiwan???

-Londres óbvio. Georg responde.

-eu queria ir ao Brasil de novo encher a cara. Gustav diz.

-Talvez no fim do ano. Tom diz, Nossos pedidos chegam e a gente fica ali falando da turnê e sobre o que vamos fazer passando pelos paises. Logo avistamos uma silhueta feminina entrar pela cafeteria, ela tinha cabelos negros raspados dos dois lados e bem compridos exibindo seus dreads cinza grafite uma franja bem cortada. Usava oculos escuros modelo aviador, blusa branca com calça de couro preta, coturno e jaqueta de couro pretos tambem com um cigarro na boca. Era Alex. Ela ageitava seu cinto e a camisa como se algo tivesse te incomodando, vai até o caixa e faz seu pedido sem enrolaçao. Ela tira o cigarro da boca olhando o celular e diz:

-"Café expresso por favor. Forte e sem açucar, copo médio." seu Tom de voz era grave.

-Ela não ta bem não. Gustav diz bebendo seu capuccino.

-Nao mesmo. Diz Georg. Tom só levanta a cabeça com seu copo de café escocês (Café com whisky) em silencio observando a jovem no balcão.
Ela bebe seu café digitando no celular apressadamente. Me levanto pra ir até ela, vou ate ela chegando por tras e beijo seu pescoço.

-Nossa Bill que susto. Ela diz rindo.

-Esta bem? Pergunto

-Mais ou menos sei la.

-vem pra cá to com os meninos la nos fundos. Digo e ela sai do balcão indo atras de mim.

-oi meninos. Ela diz calorosa.

-oi Alex. Eles dizem calorosos, ficamos nos cinco ali rindo, conversando e nem vimos a hora passar.

-Gente eu preciso ir. Alex diz se levantando e nos levantamos atras indo embora tambem. Ela se despede de mim com um selinho e entra num carro classico vermelho, Tom fica admirado olhando o carro e diz:

-Porra! Que lindo. Ele diz passando a mão na lataria

-É um Dodge Charger 1968. É de Dante. Ela responde e da partida no carro.

Quebra de tempo

Tom

Chegamos em casa, faço minhas malas e me deito na cama pensando em Alex, em como ela estava atraente hoje com seu corte de cabelo novo. Fito o teto fumando um cigarro. E meu celular vibra.

*Mensagem de Alex.

Onde você ta? Preciso te ver.

-Casa. Onde você está?

- nas montanhas.

-Me manda sua localizaçao agora. To indo pro carro.

Visto um casaco, pego as chaves do carro e saio correndo em direção a garagem entrando no audi, ligo o Gps no celular e sigo em direção oposta da cidade estava chovendo, reduzo a velocidade pela pista subindo a serra e consigo ver o carro de Alex no acostamento proximo ao penhasco. Estaciono ao lado dela e desço do Audi.

- porque esta aqui em cima? Indago.

-To perdida em meu pensamento. Acho que deveriamos parar com isso tudo. Ela diz se levantando da beira do penhasco.

-Tudo bem, sei que gosta mais do meu irmão do que de mim. Digo acendendo meu cigarro.

-Mas ontem a noite voce disse que me amava, não sei o que fazer.

-Eu disse???.... Ah sim. Maldito Whisky.

-entao, é uma despedida? Pergunto.

-Acho que sim. Vou ficar somente com seu irmão acho que eu realmente amo ele. Me desculpa está tão confusa e machucar você Tom, espero que você realmente ame alguem de verdade um dia, nao queria me envolver nesse triangulo.
Eu me mantenho em silêncio, chego perto dela pegando pela sua cintura e a bejo com ternura, sinto uma lagrima cair dos meus olhos e ignoro, não sei porque me sinto assim, ela continua me beijando e me aperta contra o seu corpo arfando contra minha boca mas se afasta. Eu abaixo a cabeça e limpo minha lagrima. Ela segue em direção ao seu carro, a puxo pelo braço e digo:

-O caminho está aberto pra vocês dois porque amo vocês, mas saiba que eu vou te esperar o tempo que eu achar nescessario. Beijo sua testa vendo ela chorar, entro no audi sem olhar pra tras e sigo de volta pra casa.

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