guapoduo ☕

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Era uma manhã carrancuda na movimentada New York, Cellbit, um investigador e investigador Forense saia de um de seus casos mais delicados e considerado por muitos um tanto pesado, uma execução a mão armada em um apartamento minúsculo no subúrbio da grande cidade, a vítima foi exposta a diversos disparos e foi deixado caído no chão da sala do local, foram mais de horas de investigação sem nenhum resultado, nenhuma pista para seguir, absolutamente nada que o levasse para frente.

Ele seguiu até uma cafeteria da região, entrando no estabelecimento e escolhendo uma mesa próxima a janela; o local era deprimente como o bairro todo, paredes descascadas pintadas em um tom encardido, cadeiras quase sem forro, um balcão de madeira antigo e desgastado, e logo atrás dele uma senhora com uma carranca maior do que a de qualquer um daquele lugar.

- Bom dia senhora - disse o investigador tentando chamar a atenção da velha que parecia dormir em pé - a senhora conseguiria me servir o café mais forte que vocês tem?

A mais velha apenas acenou em acordo indo até aos fundos do local e passando o pedido a um rapaz moreno que parecia o único do local tendo um bom dia.

- Peço desculpas moço, porém a última noite não foi uma das melhores para mim - a mulher fala com um tom de cansaço aparente - a criminalidade nesse lugar só piora a cada dia, as pessoas vem se mudando daqui e a clientela está sumindo.

- Sinto muito por isso, é realmente visível a forma como vocês por aqui estão abalados com tudo, estou por aqui investigando a morte de um homem no apartamento 312 da rua St. Mark's place, esse caso está me dando nos nervos.

- Como?? O edifício do senhor Maximus? Meu sobrinho mora lá - ela muda totalmente seu tom ao descobrir o local do crime, exprimindo preocupação total - Preciso saber como o Ro está!!

- Minha senhora se acalme - diz o loiro - nenhum outro morador do edifício foi ferido nesse incidente, posso garantir que seu sobrinho está bem.

- Mas me diga... oque sabe daquele lugar, e sobre seus moradores? - enquanto Cellbit tenta conseguir pistas com a senhora de olhos âmbar, seu café é servido.

- Maximus é um homem muito fechado, o conheço a décadas, um dos primeiros que conheci a chegar a essa cidade, mas nunca o conheci de verdade, ele não deixa sua vida explícita, porém eu nunca desconfiaria dele fazendo qualquer coisa ilegal, se não, não deixaria meu sobrinho morar naquele lugar.

Após algumas perguntas com respostas rasas do lado da idosa, ela propõem ao homem.

- Escute, se você gostaria de saber tanto sobre o Maximus e aquele lugar, fale com Roier, ele irá conseguir responder oque você procura.

𖤐 ⋮ Quebra de tempo:

O loiro chegava ao apartamento número 166, dito como a residência de Roier Davis, um programador de 24 anos, como foi descrito por sua familiar. Ao bater na porta foi atendido de forma não tão amigável pelo homem, que apenas o olhava pela fresta em sua porta, bloqueada pela Tranca extra em sua porta.

- Boa tarde, gostaria de lhe fazer algumas perguntas, posso entrar? - o forence indaga o programador enquanto ele parece muito desconfiado de sua visita.

- Oque eu te forneceria que qualquer outro nesse prédio não possa te fornecer?

- Senhor, falei com sua tia mais cedo, ela disse que você seria a pessoa ideal para tirar dúvidas sobre o local, se é que você sabe bem de que dúvidas eu tenho.

- Eu não sei de nada que vem acontecendo por aqui, mas se quer perder seu tempo, vá em frente - ele diz destrancando sua porta e abrindo-a, dando passagem para cellbit.

- meu nome é Cellbit, sou investigador da polícia e gostaria de conversar contigo sobre o incidente do apartamento 312, mas, se você não quiser, não há problema.

O apartamento era simples, uma sala com mobília antiga porém bem conservada, lareira; tudo extremamente organizado e limpo, além de dois felinos, um cinza escuro e outro laranja.

O homem adentrou sua cozinha, voltando com biscoitos e chá.

- Não não, eu não tenho problema com isso, Desculpe pela recepção rude, estou um tanto quanto abalado com o caso da morte do mike, foi tudo muito rápido - ele diz colocando o prato e as xícaras em cima da mesa de centro, soltando um longo suspiro, e convidando o investigador a se sentar nas poltronas da sala.

- Meus pêsames, vocês eram próximos?

- Nós conhecemos desde o jardim de infância, Mike era uma ótima pessoa, nunca faria mal a uma barata, não merecia esse fim.

O moreno continuava a contar sobre sua relação com o falecido, porém em algum momento que ele não percebeu, o investigador se perdeu no olhar de Roier, algo no fundo de seus olhos o chamava a atenção, eles eram escuros, escuros o suficiente para você não enxergar a pupila, isso o distraiu do mais novo, e apenas despertou do seu transe quando percebeu ser chamado pelo mesmo.

- Você está bem? Precisa de algo? Parece pálido - o moreno diz estando de frente com cellbit, passando a mão em frente ao homem; essa ação o assustou, ele apenas reagiu saltando para trás em seu acento e pedindo desculpas enquanto um rubor crescia em seu rosto.

- Estou bem, apenas me distraí por alguns segundos - ele não entendeu o porque de sua reação ao homem, mas ao longo do pequeno diálogo trocado entre os dois, parando para analisar Roier, ele era um homem de extremo charme, cabelos sedosos e sorriso carismático.

Ele então se recompôs, fazendo perguntas sobre Maximus e seus vizinhos, tendo alguns avanços em relação a nomes e referências, as horas iam se passando e um assunto que no início era a investigação de um assassinato virou uma conversa informal sobre os mais variados assuntos, Cellbit se perdeu no rumo de sua investigação, decidindo investigar algo que estava chamando mais sua atenção do que o próprio caso, o homem a sua frente.

Eles descobriram gostos em comum, como a necessidade de cafeína em excesso para sobreviver, seu interesse por Java script e leitura policial, a cada descoberta nova sobre o moreno, o loiro parecia mais interessado no homem, e por incrível que pareça, parecia que ambos estavam compartilhando essa ideia.

Roier se aproximou do loiro, ficando mais próximo e fazendo perguntas íntimas sobre sua vida e família, parecendo muito interessado na vida matrimonial do forence.

O céu já estava para se pôr, eles perderam total a noção de a quanto tempo estavam ali, porém a iluminação do fim do dia só os deixavam mais atraentes na visão de ambos, mesmo que nenhum estivessem querendo admitir isso.

Seus olhos se cruzaram.
Eles não desviaram.
A conexão era visível a olho nu.
O verde encontrou o preto.
E tudo parecia tão visível agora.

Porém, tudo que é bom dura pouco, o telefone do investigador toca, e então o olhar de ambos vai ao aparelho, ele atende, é seu chefe.

- Ok, já irei 'pra aí! - ele diz desligando o telefone e olhando para Roier - eu... tenho que ir, desculpa.

- Ah não não, está tudo bem - o moreno parecia decepcionado, mas não queria demonstrar - Você pode voltar outro dia, e terminar as perguntas sobre o caso.

- Ah claro, sobre o caso né... - Aquela frase o acertou como uma flecha de desapontamento.

- Espero ter passado o recado direito - Ele diz sorrindo timidamente - se precisar de mais alguma coisa, aqui meu número - ele diz o entregando um cartão e piscando para o loiro.

Ele o leva até a porta e se despedem.
- Adios gatinho - o moreno diz, logo após fechando a porta antes de qualquer resposta do loiro.

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Notas da autora:

EU ODIEI ESSE RJEJFEIFI
namoral me dediquei horas pra fazer essa desgraça i ficar ruim, acho que vo biruta da cachola.
Eu juro que escrevo melhor que isso <3

⋆་ Oneshots - QSMP ⋆་Onde histórias criam vida. Descubra agora