Capítulo 1

30 7 63
                                    

Quase na hora do jantar, Bia escolhia um bom vestido para usar mesmo ela não querendo ir, só queria deixar sua mãe feliz e mostrar que ela também estava feliz

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Quase na hora do jantar, Bia escolhia um bom vestido para usar mesmo ela não querendo ir, só queria deixar sua mãe feliz e mostrar que ela também estava feliz. A moça vestiu um vestido preto longo e justo com um decote que ia de um pouco abaixo do seu quadril até o final da perna, um salto alto preto nos pés e algumas bijuterias no pescoço, pulso e tornozelo.

Bia desceu até a sala de jantar para esperar todo mundo, avistou apenas Jung Wooyoung descer os degraus. Ele vestia um terno básico preto e um Rolex no pulso, seus cabelos para trás parecendo como de um chefe contrabandista ou mafioso.

Os dois estavam no mesmo lugar, um de frente ao outro, mas em momento algum conversavam, Bia nem se incomodou de ficar calada, ela amava o silêncio e gente que fala pouco.
Jung tentou disfarçar, mas ele não podia negar que Beatriz estava completamente gostosa com o vestido, seus olhos iam diretamente para o decote e sua perna à mostra, ela nem sequer percebeu os olhares do garoto por estar vidrada no celular, ele tentou se controlar para não dizer nada, não queria se mostrar fraco já que os dois começaram com o pé errado.

Ouviram o barulho do carro do senhor Jung do lado de fora, e então eles se levantaram para ir, provavelmente era o mesmo homem que ajudou Bia com as malas, ele deve estar preparando o carro para a família ir.

— Gostou? Tira foto. — disse Bia quando percebeu que Wooyoung a secava com seus olhos, ele só soltou um risinho e continuou andando e observando.

• • •

No restaurante, a senhora Wong, o senhor Jung, Beatriz Wong e Jung Wooyoung estavam todos juntos numa mesa, o casal mais velho um ao lado do outro e Bia e Wooyoung do outro lado, também sentados um do lado do outro.

— Você ainda não me contou sobre o cigarro que achei na sua carteira. — o senhor Jung quebrou o silêncio e olhou para seu filho.

Bia se surpreendeu ao ouvir isso, Jung Wooyoung parecia ser tão certinho e correto, nunca imaginou que ele fumava.

— Pai, eu já falei que é do Johnny, você sabe que ele fuma. Não desconfie de mim, sabe também que não uso essas coisas horríveis. — Jung Wooyoung bufou, ele parecia estar farto sobre esse assunto. Bia só concordou mentalmente e se xingou de idiota por pensar que ele, logo ele iria usar algum tipo de droga, Wooyoung tinha mais cara de que nunca nem beijou uma boca.

Assunto vai e assunto vem, e a vontade de ir embora que Beatriz estava só aumentava, o jantar estava sem graça, os únicos que estavam gostando de tudo era sua mãe e seu padrasto, nem Wooyoung parecia estar gostando, sua cara também era de quem queria ir logo embora.

— Eu tenho que ir. — falou Wooyoung, se levantando e pegando seu blazer na cadeira. — meus amigos estão me chamando.

— Já?. — perguntou seu pai, olhando as horas. — tudo bem, apenas não faça nada que se arrependa mais tarde.

— Eu vou embora também. — Beatriz aproveitou a chance de ir. — minhas pernas já estão doendo com esse salto e eu estou morta de sono, vocês parecem estar se divertindo e não quero atrapalhar com minha companhia péssima e nem deixar um clima ruim com minha cara de cansada.

— Poxa querida... Tudo bem, sou mulher e entendo o quão você está sofrendo com esses saltos, não vou te obrigar a ficar. Aproveite e vá com Wooyoung já que ele vai embora também.

— Eu prefiro mil vezes pedir um táxi do que ir com ele, mamãe. — Bia olhou para Wooyoung com uma cara feia e voltou os olhos em sua mãe.

— Eu vou para o lado oposto.

— Você já foi mais cavalheiro, filho. — seu pai fez uma cara decepcionante e Wooyoung suspirou fundo e forte, forçando um sorriso. — você está de carro, apenas a leve embora.

— Ok, pai. Vamos logo, garota. — ele se virou de costas e saiu andando, Bia revirou seus olhos e foi logo atrás.

• • •

— Eu não pedi por isso, não me culpe.

— Eu também não. — Wooyoung olhou para a moça enquanto dirigia. — você percebeu que estragou tudo? Estou sendo obrigado a te deixar em casa.

— Não está não, está me levando porquê quer.

— Não seja tão mal agradecida, garota. Tem essa carinha de mimada e educada, mas na verdade é mal educada com os outros. Sua mãe te elogiou tanto você que acabei me decepcionando vendo quem é realmente. — Wooyoung parecia que estava querendo brigar, ele soava suas palavras muito grosseiro e Bia odiava quando alguém falava desse jeito com ela.

— É? Mas pelo menos minha mãe está aqui. — falou a garota, com raiva nos seus olhos.

Imediatamente Jung Wooyoung parou o carro e olhou para a garota, ela ficou quieta e fez uma cara de confusa, sem entender o motivo dele ter parado do nada e no meio do nada.

— O quê?.

— Saia do meu carro. Agora. — olhou nos olhos dela.

— Como? Está louco? Estamos no meio do nada, eu não vou sair. — Bia riu desacreditada, olhando para ele e vendo o quão sério estava. — eu não vou. Vai ter que me obrigar. — cruzou seus braços.

Jung Wooyoung tirou seu cinto e abriu sua porta, saindo do carro e indo na porta do passageiro da frente, Bia começou a rir de nervoso realmente não acreditando que ele a tiraria à força de dentro do automóvel, Jung abriu a porta dela e a puxou pelo braço, fazendo ela soltar seu cinto e quase cair na rua, ele voltou para o outro lado e entrou no quarto, fechando sua porta e voltando seu cinto.

— Só poder estar ficando louco... — passou as mãos no cabelo. — abra essa porta, agora. — deu pequenos tapas no vidro, vendo que ele a olhava e não fazia nada. — Jung Wooyoung, abra essa porra de porta agora!.

— Vá sozinha.

Foi a última coisa que ele disse e logo acelerou e foi embora, Bia gritou e mostrou o dedo do meio para o rapaz. Ela pegou seu celular, mas infelizmente estava sem sinal onde ela havia sido deixada.
Sua vontade era de se jogar daquela ponte de tanta raiva, mas só o que poderia fazer era ir embora a pé e no frio, nem um táxi sequer passou enquanto ela caminhava na volta de sua casa, teve até que tirar os saltos e ir descalço pelas dores que estava sentindo.

Para sua infelicidade, começou a chover e sua maquiagem começou a borrar, Bia abraçou seus braços e continuou andando enquanto segurava o choro para não parecer pior ainda quando chegasse em casa.

— Filho da puta.

— Filho da puta

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Apaixonada Pelo Meio Irmão | WoobiaOnde histórias criam vida. Descubra agora