The Wizard. Wild Hunt

Capítulo 5

Harry estava deitado no meio do campo verdejante, olhando para as nuvens cirros deslizando lentamente pelo céu e respirando vagarosamente o aroma do moinho de vento. Estava calmo. Abelhas zumbiam ao redor, ocasionalmente voando de um botão para outro. O sol estava ofuscante, Harry semicerrou os olhos.

Os últimos dias tinham sido tão caóticos que Harry não tinha percebido a situação atual. Ele, acostumado a problemas de várias naturezas, e desta vez aceitou a situação, até certo ponto, como algo natural. E então havia Novigrad, a execução, a perseguição, Malfoy... Malfoy causava sentimentos conflitantes. Harry até pensou que, dado o passado deles, eles estavam se comunicando razoavelmente. Ele estava esperando por algum motivo nos últimos dias, mas Malfoy não estava com pressa de fazer nada e estava agindo de forma bastante apática.

E havia outro, à sua semelhança. E ele foi tão educado com ele que deixou a língua de Harry amarga. Se Draco estava revirando os olhos e /ou cuspindo veneno, Liam, bem, seus lábios se curvaram em um leve meio sorriso, seus olhos semicerrados e sua cabeça inclinada amigavelmente para o lado. E claro, não seria nada se não tivesse o rosto de Malfoy nele.

A essa altura, Harry os observava por tempo suficiente para concluir que eles tinham absolutamente um acordo. Além disso, Liam parecia evitá-lo.

Por outro lado, após os eventos em Novigrad, eles mudaram seu acampamento temporário para um pouco mais longe do trato. E no dia seguinte, Liam desapareceu pela manhã e voltou apenas à noite. Ele foi para aldeias próximas e trouxe comida, roupas e más notícias. Caçadores de bruxas interrogaram os aldeões e até capturaram um feiticeiro local. Os camponeses estavam deprimidos, a doença durava vários meses seguidos ceifando o gado, e só um feiticeiro sabia fazer uma tintura que aliviava os sintomas e dava chance de pelo menos metade deles sobreviver. Malfoy não comentou sobre isso, mas seu rosto dizia, "Eu avisei." E Harry, cerrando os dentes, mas mentalmente concordou parcialmente que ele estava certo.

Além disso, havia algo mais. Galeões, sob estatuto de sigilo, eram encantados por goblins de troca em estabelecimentos trouxas. Em outras palavras, para os trouxas, as moedas eram mais como um chocalho de colecionador. Mas se o galeão chegasse, por exemplo, a um banco ou caixa registradora, era automaticamente trocado por dinheiro trouxa à taxa de câmbio estabelecida por Gringotts. Por essas razões, era simplesmente impossível derretê-los ou penhorá-los. Mas neste mundo, as moedas não foram alteradas ou distorcidas. Eles permaneceram o que eram - um pedaço de ouro.

Com um total de cerca de cem galeões, eles eram donos de quase seis quilos de ouro puro. Enquanto um florim de Nilfgaard, por exemplo, pesava apenas três gramas e equivalia a três coroas de Novigrad. Por esses motivos, os galeões poderiam ser vendidos como sucata e cerca de cinco a seis mil coroas poderiam ser recuperadas. Um almoço farto numa hospedaria custaria cinco coroas.

Por um lado, era uma vantagem para eles. Se não fosse pelas descobertas que acompanham. Na verdade, eles não existiam para a Grã-Bretanha, nem essas moedas. Os assuntos pessoais os refletiram vivos? E eles os procuraram? O arco desse lado sobreviveu? E se a resposta a todas essas perguntas for negativa, eles terão que sair daqui por conta própria. O que, Harry imaginou - pois Malfoy manteve seu silêncio, lançando olhares sombrios com moderação - era quase impossível. Então, apesar das perguntas que surgiram, da confusão e da preocupação, Harry se conteve, esperando que Malfoy dissesse em voz alta.

Voltando a Malfoy, Harry o observou atentamente e de perto nos últimos dias.

Ele estava escondendo alguma coisa e não queria falar sério. Harry estava com medo de que ele estivesse escondendo muito mais do que ele jamais poderia imaginar. Era irritante como o inferno, mas por enquanto ele esperou pacientemente. Tudo isso poderia se transformar em um desastre, se já não fosse. E Harry não conseguia imaginá-los realmente cooperando sem tentar arrancar os olhos um do outro.