Capitulo XLIX

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Voltei! Por muito tempo eu pensei em arquivar essa fanfic, mas em respeito as pessoas que realmente gostam dessa história, eu resolvi continuar. Desculpa pela demora

Boa leitura 📚

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MARAISA

Encerrei a ligação e guardei o celular na bolsa, Maiara me encarava angustiada e visivelmente nervosa. Do nada o Bruno entrou na sala eufórico. Ele estava no andar de baixo, Pepato deve tê-lo comunicado.

- Cantora, você quer me matar do coração? Você está sentindo alguma coisa? - ele estava desesperado

- Não, Bruno, estou bem por enquanto. Você vai conosco? Danilo já está a caminho.

- Claro, que eu vou, mas não quero assistir seu parto. - Bruno balançou a cabeça em sinal de reprovação.

Sorri com sua reação e cara de nojo, saímos em direção ao andar de baixo, deixei um rastro do líquido por onde passei. Sentei na recepção da house, e mal me acomodei e senti a primeira contração. Fechei os olhos e segurei firme na cadeira, Maiara ajoelhou-se na minha frente e perguntou preocupada:

- Está sentindo alguma desconforto?

- Uma contração. - respondi.

- O quê? Uma contração, já? Ai, meu Deus, cadê o Danilo? Não vai parir aqui, metade! Eu não sei fazer um parto, o Bruno muito menos, e Pepato está horrorizado. - Maiara falava ofegante, enquanto Pepato parecia está petrificado e Bruno andava de um lado a outro visivelmente nervoso.

- Eu vou ter uma síncope, um troço de tão nervoso. - Bruno dizia assustado - Desisto! Ouviu bem cantora? Desisto de ser pai, abdico desse cargo, quero ser apenas tio mesmo. Cadê o Danilo, meu Deus?

- Calma, Bruno, eu que estou quase para parir e estou tranquila, você está muito nervoso e está me deixando tensa.

- Tudo bem, desculpa cantora. Prometo que vou tentar ficar calmo.

Danilo chegou apressado e correu em minha direção, me analisando da cabeça aos pés.

- Amor vocês estão bem? Já está sentindo dores? - ele perguntou expecionando minha expressão, não tinha como enganá-lo, eu ate pensei em dizer que não, que não estava sentindo nada, para deixá-lo menos preocupado. Mais as dores estavam aumentando gradativamente e ele me analisava minuciosamente, ele me conhecia suficiente para saber que eu estava me fazendo de forte.

- Um pouco de dor... - falei baixinho tentando inutilmente não gemer em meio a outra contração.

- Vai ficar tudo bem, nossa filha está a caminho amor - ele disse me colocando em seus braços e caminhando até o carro, e entramos no banco de trás ao lado de minha irmã, que estava o tempo inteiro sussurrando que tudo iria ficar bem.

- Bruno, você pode ir dirigindo? - Danilo perguntou estendendo a chave em sua direção. - Não quero sair do lado dela, e a minha cunhada está muito tensa.

- Não, Danilo, por favor. Bruno está uma pilha de nervos, e Maiara não está muito diferente- argumentei apertando a mão da minha irmã em meio a outra contração.

- Certo, então fica aqui no meu lugar Bruno, eu mesmo dirijo. - Danilo respondeu e sentou no banco do motorista afivelou o cinto de segurança e partimos em uma
velocidade alta.

O trânsito estava lento, durante o trajeto tive mais algumas contrações, estavam bem espaçadas, mas anunciavam o início do trabalho de parto. Eu estava tentando ficar calma, já não posso dizer o mesmo de meu
marido, minha irmã e Bruno que estavam visivelmente nervosos,
Maiara então, ao extremo.

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⏰ Última atualização: Sep 15, 2023 ⏰

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