Um babá (quase) perfeito | taekook

Prólogo ღ

oi amorzinhos, estava bastante ansiosa pra soltar esse prólogo, eu espero que vocês gostem. Por favor, não esqueçam de deixar a estrelinha no capítulo, agradeço desde já e boa leitura para todes!!!

A pobre da babá estava de cabelos em pé, enquanto as crianças corriam freneticamente de um lado para o outro. Os gêmeos buscavam vingança, desferindo golpes em Minsuk, pois mais uma vez ele havia os envolvidos em confusões.

Enquanto isso, Woojin observava a cena caótica ao seu redor, segurando carinhosamente sua aranha de estimação.

Aquele gesto não era uma ameaça direta à babá, mas na mente exausta da pobre moça, que já havia passado por tantas dificuldades, especialmente no seu primeiro dia de trabalho, o garoto de cabelos pretos e semblante angelical parecia estar indiretamente ameaçando-a.

A jovem encontrava-se exausta, com o rosto manchado de tinta preta. Sim, as crianças haviam pregado uma peça, colocando a tinta dentro do armário do seu quarto. Quando o abriu, foi surpreendida por uma escuridão total.

Eunwoo soluçava no meio da sala, o caçula dos Jeon estava com o rosto vermelho de tanto chorar. Seus olhinhos estavam inundados de lágrimas, enquanto seus dedinhos pequenos permaneciam enfiados na boca.

Exausta e sem saber como lidar com tantas crianças, se aproximou cautelosamente de Eunwoo e o pegou no colo. No entanto, para sua surpresa, isso não acalmou a criança como esperava. Pelo contrário, estar nos braços de uma estranha deixava o bebê ainda mais estressado.

Eunwoo encontrava-se triste, exausto e sentindo saudades do seu papai. Ele não queria a presença daquela babá ali e muito menos queria ver seus irmãos brigando.

— Por favor, Woo, pare de chorar.— tentou acalmar a criança enquanto ele esfregava os olhinhos.

Respirando fundo, dirigiu-se aos gêmeos e a Minsuk, que ainda estavam envolvidos naquela luta boba e sem sentido.— VOCÊS.— De repente, sua voz ecoou, assustando o pequeno Jeon, que tinha um biquinho nos lábios, pronto para chorar novamente.- Desculpa, desculpa.- ela se desculpou com o bebê.- Vocês dois, por favor, parem agora.- ordenou, mas suas palavras foram em vão.

Jihye continuava puxando os cabelos de Minsuk, enquanto Jaehyun mordiscava sua canela. O mais pestinha de todos, parecia se divertir em meio àquela confusão, apesar das caretas de dor que ele fazia em resposta aos ataques dos irmãos.

— Hyejin.— chamou Woojin, o garoto estranho e calado, fazendo com que a babá o olhasse assustada no mesmo instante.

— Não se aproxime.— ela disse, dando alguns passos para trás.— Por favor.— Woojin não estava fazendo nada além de ficar parado, segurando sua aranha de estimação. No entanto, a babá estava assustada demais. Aquela aranha grande e peluda era bastante assustadora.

Minsuk observava a cena com um sorriso nos lábios, depois de ter dado uns tapas em Jaehyun e ameaçado incendiar as bonecas de Jihye — apenas ameaças, pois ele jamais machucaria sua irmãzinha. Afinal, seu pai, Jungkook, era um homem íntegro que sempre o ensinou a respeitar as mulheres. Bem, pelo menos a maioria delas. Já que na cabeça da criança de nove anos, isso só se aplicava quando as mulheres não eram suas babás.

O pobre Woojin só desejava estar em seu quarto, desfrutando de seu videogame, mas mais uma vez seus irmãos estavam perturbando a vida de mais uma vítima contratada por seu pai. Ele tentava evitar, mas acabava inevitavelmente envolvido nessas confusões.

A situação piorou ainda mais quando Minsuk foi atrás de Woojin e deu um susto em seu irmão mais velho, fazendo com que ele soltasse, sem pensar duas vezes, a aranha que estava em sua mão. Hyejin, que até então estava em silêncio, soltou um grito desesperado quando aquela criatura assustadora e peluda começou a se aproximar dela.

A babá gritava desesperadamente, o que acabou desencadeando o choro dos gêmeos e do pequeno Eunwoo.

— CHEGA! — ela gritou, exasperada.— EU CANSEI. VOCÊS SÃO UMAS PESTES. EU NÃO SOU PAGA PARA ISSO.— disse, cansada, soltando o pequeno Eunwoo no chão e arrumando os próprios cabelos.— EU ME DEMITO.— declarou por fim, antes de se jogar de costas no sofá.

Minsuk mantinha um sorriso vitorioso em seu rosto, mas sua felicidade aumentava cada vez que Judite, a aranha de Woojin, subia na cabeça de Hyejin, que descansava no sofá, completamente alheia ao que estava acontecendo. No entanto, em questão de segundos, tudo o que se ouviu foi o grito histérico e assustado da babá.

Hyejin já tinha ouvido falar sobre a família Jeon e a confusão que as crianças causavam, mas ela precisava do emprego e pensou que talvez não fossem tão problemáticas assim. No entanto, estava completamente enganada. Agora, tendo conhecido as crianças Jeon de perto, ela rapidamente chegou à conclusão de que ter filhos estava fora de cogitação.

Aquelas crianças causavam um impacto muito maior do que qualquer anticoncepcional. Um dia com elas era o suficiente para fazer alguém desejar nunca ter filhos.

Pobre senhor Jeon, tão bonito, mas tão azarado.

Soobin chegou uma hora depois de todo o incidente. Ele tinha saído para tomar sorvete com um amigo e franziu a testa ao ver a sala bagunçada. Já sabendo o que tinha acontecido, ele não precisou deduzir muito quando a babá levantou-se furiosa e saiu arrastando suas malas, que já estavam prontas. Ao deixar a casa dos Jeon, a jovem babá agradeceu a Deus por ter se livrado daquelas pestes.