A Maldição da Lua - tradução

Capítulo 1 | Sem piedade

Harry guiou Severus para o Departamento de Execução das Leis da Magia, de braços dados e seguindo o rastro da capa dourada do Capitão Goldman. Ele manteve a cabeça baixa na esperança de atrair menos atenção dos curiosos transeuntes, mas isso não poderia durar. Ele tinha mostrado sua mão em Godric's Hollow, e agora ele tinha que viver com as consequências.

Em retrospecto, tinha sido tolo ao extremo colocar todo o cemitério em chamas - e isso com seus disfarces falhando - mas Harry não tinha sido racional na época. Não, ele não foi capaz de pensar além da necessidade de justiça.

Bem, ele havia encontrado alguns agora, quer ele quisesse ou não.

Ele dobrou sua asa nas costas de Severus - como Hermione não havia restaurado seus encantos desta vez e a magia de Harry não funcionou em sua companheira, o homem nervoso ainda sentiria seu toque - e rezou para que ele pudesse pelo menos encontrar uma maneira de manter seu companheiro seguro. Os rumores ainda não tinham ido tão longe a ponto de fornecer evidências confiáveis ​​de suas inclinações românticas, mas uma vez que a verdade sobre a raça de Harry fosse divulgada, os inteligentes entre o povo bruxo da Grã-Bretanha começariam a se perguntar, e poucos deles desejariam o novo casal bem. .

Não havia nada para isso. Pelo bem de Severus, eles teriam que tomar maiores precauções em público. E, por falar em....

Harry deixou sua mão cair do braço de Severus. Severus deu a ele um olhar questionador, e Harry inclinou a cabeça para os curiosos.

"Não é seguro para você."

Severus entenderia seu significado implícito. Qualquer coisa que ameaçasse Severus também ameaçava Harry.

Severus deu um aceno conciso. Harry poderia ter se preocupado por ter ofendido o homem se não tivesse sentido os dedos de Severus roçando suas penas. Não, Severus entendeu. Ele estava simplesmente com medo, não que Harry o culpasse. Por deuses, a ideia de reviver o pesadelo que quase quebrou os dois deixou Harry tremendo. Porra. Ele não tinha certeza se tinha forças para isso.

Não. Ele tinha que encontrar coragem, de alguma forma. Severus não poderia enfrentar isso sozinho.

Ao passarem pelo estande do Profeta, Severus parou para examinar as manchetes. Harry deu um amplo espaço.

"Eles já me denunciaram ?"

Severo balançou a cabeça. "Eles provavelmente ainda estão escrevendo a história. Foi apenas uma continuação da libertação de Madame Zabini de seu centro de detenção."

Harry bufou. "Ela nunca deveria ter estado lá. Ela nunca cometeu um crime."

Severus assentiu, a expressão sombria. "Você está, é claro, correto, mas..." Ele olhou para Fawley, que estava ouvindo com interesse óbvio, e sua voz ecoou na mente de Harry ao invés de seus ouvidos. [Mas, parece que a resposta do setor puro-sangue ao encontrar uma boa parte de sua autoridade ameaçada pelo mal dentro de suas fileiras é extirpar todos e tudo associado aos Comensais da Morte e fingir que isso deixa o resto deles absolutamente limpo. ] Ele rosnou baixinho, [Ou, pelo menos aqueles Comensais da Morte que foram pegos.]

Harry reprimiu um bufo amargo e sussurrou de volta, "Eles são mais ilusórios do que Fudge."

[E uma ameaça muito maior.]

"Sim eu-"

"Por aqui, senhores." Com a gentil insistência do capitão, Harry percebeu que o Ministério não era o lugar para essa conversa e silenciou seus pensamentos.

Quem sabia quem poderia estar ouvindo?

O capitão Goldman os levou a uma sala de interrogatório, pouco mais que uma mesa e quatro cadeiras sob uma lâmpada de esfera mágica. Goldman conjurou uma quinta cadeira e fez sinal para Severus e Harry se sentarem à mesa.