A Maldição da Lua - tradução

Capítulo 14 | Visitantes inesperados

Harry bateu levemente na porta de Xerides. "Xeri? Posso entrar?"

A porta se abriu e Harry entrou nos aposentos de Xerides. O elfo estava sentado de pernas cruzadas em sua cama, testa franzida e expressão cheia de perguntas. Harry passou a mão pelo cabelo e sentou-se ao lado do amigo.

"Bem, quanto disso você ouviu?"

"Não muito, receio. Havia muita magia na casa para que o receptor funcionasse corretamente."

"Foi bem o que pensei." Harry soltou a respiração rapidamente. "Foi... alguma coisa."

"Severus está seguro?"

"Sim. Ele está conversando com Remus e tentando consertar as coisas. Espero que eles consigam. Remus cometeu erros, claro, mas ele não é uma má pessoa. E ele é a única família que eu tenho além de você, Severus, e Ron e Hermione."

Xerides riu. "Aqueles dois são sempre uma única unidade em sua mente, hm?"

"Sempre estive. Bem, exceto no início do sexto ano. Merlin , aqueles dois podem brigar. Eu juro que queria agarrar suas cabeças e esmagá-los juntos metade do semestre."

Xerides abafou uma risada por trás das mãos. "Eu posso imaginar como isso teria funcionado."

"Comigo pendurado no topo da Torre de Astronomia pelos meus pequenos, provavelmente."

Xérides bufou. "Imagens interessantes."

"Oi! Você não deveria imaginar isso!"

Xérides sorriu. "Tarde demais."

Harry riu e cutucou seu ombro. "Yeah, yeah." Ele cruzou os braços sobre o peito. "Você ouviu alguma coisa?"

"O telefone desligou quando Remus mencionou estar atrasado. Não ouvi nada depois disso."

"Tudo bem. Bem, Remus estava atrasado porque ele tentou esclarecer o Profeta. McGonagall também, mas os bastardos puro-sangue os pagaram. pode forçá -los a se retratar, mas o mais assustador é o próprio suborno. Eles estão determinados a jogar isso para debaixo do tapete, Xeri. E tenho a terrível sensação de que isso é apenas o começo.

Xerides deslizou sua mão na de Harry. "Os outros aceitaram a história de Severus como verdade? Eles estão honestamente dispostos a nos apoiar?"

Harry assentiu. "Tive que mostrar a eles um punhado de nossas memórias, mas..."

"Por Diana, diga-me que ele não precisava...?"

Harry fez uma careta. "Não, obrigado. Não, nós mostramos nossas memórias de Dumbledore para provar sua história." Seu peito brilhou e suas mãos se fecharam em punhos. "E aquele filho da puta merecia muito mais do que conseguiu. Ele forçou Ves ao silêncio e à escravidão virtual pela política . Ele queria manter sua influência no Wizengamot mais do que queria defender Remus e ajudar Ves a lutar contra o sangue puro regime. Deuses! Eu quero ressuscitar o bastardo só para poder matá-lo novamente."

"Então é bom que não tenhamos esse poder, eu acho." Xerides se levantou e olhou pela janela, ombros tensos e olhos como fendas de luz prateada no quarto escuro. "Harry, posso ver sua memória da reunião? Eu... eu não posso explicar, mas há algo sinistro no ar, e acho que só poderia ajudar ter todas as informações à minha disposição antes de tentar procurar respostas. ."

Arrepios rastejaram sobre a carne de Harry e deixaram seu estômago uma bola de gelo. "Sinistro?"

"Sim. Não posso lhe dizer mais nada ainda, mas não acho que tenhamos visto a extensão das tramas do Ministério." A luz de seus olhos piscou e um estremecimento se espalhou por seu corpo. "Acredite em mim quando digo que o Ministério é implacável e meticuloso na remoção de ameaças percebidas à sua soberania."