CAPÍTULO 13 |final|

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ESTHER

Quando chegamos juntas a pousada, senti meus olhos encherem com a imagem da decoração a nossa frente. Balões brilhantes e coloridos, todas as crianças do orfanato e claro minha família em peso. O mais incrível da festa, é a consciência que eles têm uma enorme confiança em nós, para saber que conseguiríamos e isso é um afago ao nosso orgulho materno.

— O juiz pulou na Carla. — é a primeira coisa que o Téo diz, todo fofoqueiro. — E já sumiram, para acasalar. 

— Isso é ótimo. — Olhamos em sincronia para a Júlia e seu alívio, e ela sorriu um pouco tímida. — O que?! no meu direito. Não gosto nem de pensar que ela já viu o que é o meu. — Declarou possessiva, e estremeço.

— Status de ciúmes ultrapassado com sucesso. — Declaro com deboche e ela mostra as presas para mim em ameaça.

— por falar em ciúmes. — Téo rosnou pisando duro em direção a que a Catarina está rindo e conversando com uma jovem.

A Laura não parou um segundo ao nosso lado, empolgada demais em saltitar com as crianças e com a desculpa que já ficará ao nosso lado o tempo todo quando fomos para casa. Céus! Estou até com medo de assustar meu neném, mas, quero ficar grudada nela até fazer minha fera entender que nossa filha finalmente irá para casa conosco.

— Eu também estou assim. — Julia riu me olhando. — Eu nem sei por onde começar, mas, quero adular ela até não poder mais. — Confidenciou encantada com a nossa menina pulando sem parar.

Eu definitivamente sempre desejei uma família, uma companheira, uma filha e poder está com minha família sem sentir a inquietude da inveja, por não as ter. Abraço minha fêmea me sentindo incrível, vendo todos comemorando e nos cumprimentando com tanta alegria.

— Vem comigo amor. Ela está bem, com a mamãe. — Sussurro puxando a Júlia pela mão, por uma parte mais afastada da pousada.

— Se nós procurarem na festa? — Questiona nervosa, olhando ao redor.

Estamos descendo um pequeno desfiladeiro, indo em direção a um lago sumidouro que achei em uma das minhas caminhadas pela floresta. Essa parte não é aberta aos clientes, mas, tenho certeza de que a Carla não vai se incomodar, afinal, ela já está muito bem acompanhada do juiz e não perderam tempo antes de sumirem para consumir seu cio. Estou feliz por eles, porque cada dia que espírito se encontra, mais forte nossa população se transforma.

— Onde estamos amor? Aqui parece tão úmido. — Observou risonha a mudança de clima, no lugar.

— Tem uma nascente aqui. — Aviso ainda a levando pela mão.

— Para onde está me levando? — Pergunta curiosa, e olho para minha mulher de lado.

— Um lugar que poderei tê-la nua e na minha boca, em breve. — Julia estremece e o cheiro da sua excitação me deixa com água na boca. — Minha deliciosa companheira.

— Você não deveria ser tão sedutora. É difícil para mim. — Reclamou fazendo um biquinho, e arrasto ela para minha boca e meus beijos.

— Digo mesmo de você. — Mordo seu lábio saboroso, e lambo.

Quando chegamos ao lago sumidouro, a Júlia confessou seu medo por águas fundas, porém, convenci minha garota a ao menos se sentar na borda, o que foi o encaixe perfeito para ter acesso ao meu chocolate, que ela muitas vezes esconde de mim, que sou sua amada companheira.

Esther. — Ofega mordendo o lábio, quando olho e acaricio sua entradinha.

— Estou aqui, amor. — Mordo sua coxa, lambendo um caminho molhado entre suas pernas, enquanto me mantenho flutuando no lago. — Lambendo minha companheira. — Sorri para ela, apaixonada por sua beleza esculpida.

A COMPANHEIRA DE ESTHEROnde histórias criam vida. Descubra agora