1.Kuroo Tetsurō

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História de conteúdo sensível. Talvez não esteja tão boa, mas é a primeira vez que escrevo algo assim

Tipo de história: Yandere

Avisos: Ciúmes, Manipulação

Conteúdo sensível

Não distorça a imagem dos personagens

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No início as coisas com Kuroo eram boas, ele era amoroso, sempre demonstrava carinho, era respeitoso, sempre cuidava de mim e tentava ficar ao meu lado sempre que podia. Ele era meu ursinho carinhoso gigante, mas de uns tempos para cá as coisas têm estado diferentes, ele não tem sido a mesma pessoa de antes.

– Tá tudo bem? Você parece meio avoada S/n-chan – meu colega de classe Yaku falou me tirando do meu torpor.

– Tudo bem sim Yaku-kun, só acabei me distraindo um pouco – sorri voltando a tentar prestar atenção no que o professor falava.

Só percebi então por quanto tempo estive presa dentro dos meus próprios pensamentos, porque em questão de segundos o sinal tocou anunciando o final do dia.

– Não se preocupe, pode levar as minhas anotações para copiar se quiser – o garoto sorriu me esticando seu caderno ao ver o meu em branco.

– Obrigada, não sei o que aconteceu comigo hoje – falei sem jeito, enquanto guardava minhas coisas na mochila.

Assim que todos saíram da sala, nós dois pegamos os panos para começar a limpar a sala antes de irmos para o ginásio começar o treino. Eu sempre ficava tensa quando era escalada para limpar a sala, principalmente quando meu parceiro era o líbero do nosso time, Kuroo não gostava quando eu me atrasava para o treino, se irritava mais ao me ver chegando com o menino de cabelos claros.

– Oya, oya, oya, ficou na limpeza de novo hoje, gatinha? – escutei a voz do maior, me fazendo apertar a vassoura nas minhas mãos.

– Sim, eu vou me atrasar um pouquinho, mas eu já te encontro no ginásio Tetsu – me virei para o mais velho.

Kuroo fechou o rosto ao ver Yaku limpando o quadro, ele entrou na sala com o blazer dobrado em seu ombro, se sentando sobre uma das mesas, mantendo seu olhar sobre mim.

– Não se preocupa gatinha, eu vou esperar você aqui, o Kai também vai se atrasar, então entramos todos juntos – concordei com a cabeça, voltando a limpar o chão com pressa.

Sentia o olhar do maior queimando sobre minha cabeça enquanto eu terminava o trabalho, ajudando Yaku somente quando fomos guardar os materiais de limpeza. Assim que estava liberada, abracei meu namorado sentindo-o apertar minhas costas com força, a ponto de eu ouvi-las estalar.

— Vamos? — pedi ao maior.

— Já já, Yaku, pode ir na frente? Queria falar com a S/n em particular por um segundo — pediu sorrindo enquanto me olhava.

O líbero concordou, deixando nós dois sozinhos na sala. Kuroo pegou meu rosto entre suas mãos, apertando com força minhas bochechas contra meu aparelho, me fazendo sentir o gosto metálico na boca.

— O que eu já te falei? — me olhou raivoso.

— Pra ficar longe do Yaku e não falar com ninguém sem você estar junto — respondi com dificuldade, sentindo uma lágrima escorrer pelo meu rosto.

— E por que você e ele estavam sozinhos na sala de novo? — aumentou seu aperto, me fazendo chiar pela dor — você não me ama mais querida? Está querendo me trocar? Você acha que o Yaku é melhor do que eu? — neguei com a cabeça — bom, ninguém pode tocar em você além de mim gatinha, não me obrigue a ter que mostrar isso para você de novo — estremeci sentindo-o me soltar, limpando o sangue que escorreu pelo canto da minha boca.

— Desculpa Tetsu — murmurei com dor enquanto minhas bochechas cortadas se saltavam do pedaço de metal.

— Você não ama maia ninguém além de mim? — perguntou pegando minha mão e me puxando pelos corredores vazios.

— Amo muito Kuroo, você e só você — falei as palavras que no passado já vieram do meu coração.

— Eu também te amo Gatinha — sorriu me abraçando de maneira carinhosa — vamos indo pra treino, em casa eu cuido das suas bochechas — beijou minha cabeça me olha do amorosamente colocando seu casaco do time sobre meus ombros, como um sinal para os outros de que eu pertencia a ele.

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