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(Maitê tem 18, Arthur 19 anos e são amigos)
Maitê
Estava aos beijos com meu ficante quando ele mesmo desce a mão para minha nádega e rapidamente dou um tapa na mesma fazendo voltar para a cintura
- Não, assim não - pego meu celular - olha pra câmera e agora me beija - sinto as mãos do maior em minha cintura e o mesmo faz o que eu mando enquanto eu gravo. Paramos ao sentir uma presença puxar o celular da minha mão
- Leonardo Daniel Ponce de la Rosa, tá com a bunda no meu carro - aponta pro mesmo, apoiado no carro
- Desculpa, Thur - diz se levantando
- Vaza - Arthur fala com uma feição que eu nunca tinha visto
Me viro de braços cruzados pra ele, tentando não me alterar
- Para de assustar quem se aproxima de mim - digo calmamente
- Continua bebendo tudo que te dão - aponta para as pessoas que estavam dentro da festa. Estávamos no estacionamento
- E então? - abro os braços e me sento no carro dele esperando uma resposta
- Não vou te levar pra casa se engravidar - olho pra ele com tédio
- Só queria uma foto - evito olhar pra ele
- Uma foto? - pergunta indignado e afasta meu celular
- Sim, beijando alguém - bato a mão no carro levemente me explicando
- Tá. Quer fazer ciúme no Dan? - pergunta dando um sorrisinho - o que aconteceu?
- Não é da tua conta, Arthur! - exclamo - qual o seu problema?
- Então foi isso que tu fez a noite toda - troca de assunto, com certeza
- Desculpa, não sou tão complexa como você - reviro os olhos
Tento pegar o celular ao ver olhar o vídeo. Como esperado. Não consegui
- Se eu conseguir a foto pra você... Vai pra casa? - diz aparentemente nervoso
- Talvez. - digo simples
- Talvez? - passa a mão na minha coxa em um toque suave e abre minhas pernas, fazendo com que ele fique entre elas. O moreno deixa seu rosto a milímetros do meu e olho pra ele que parecia aproveitar o momento. Ele finalmente quebra o pequeno espaço que havia entre nós. O mesmo segura meu rosto e termina o beijo com uma olhada surreal dele
- Língua? - pergunta e dou um pequeno sorriso
- Sim - falo e o mesmo puxa minha nuca colando nossos lábios novamente. Só que agora em um beijo mais feroz, quente e necessitado. Não sei o que havia com ele. O mesmo explora minha boca como se adorasse aquele momento, como se esperasse a muito tempo e finaliza o beijo com um selinho, logo grudando nossos rostos querendo regular a respiração
