•Enfim Juntos•

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Kim

   Se eu estiver vivendo um sonho, eu mato quem ousar me acordar. Abro os olhos sentindo um peso no meu peito, sorrio ao ver o meu pequeno deitado em meus braços com o semblante calmo, sinto seu cheiro delicioso de morango e baunilha que vinha dos seus cabelos, agora eu estou em casa, porque ele é o meu verdadeiro lar.

- Bom dia P'. - ele diz coçando os olhinhos ainda inchados e se virando para mim, ahh ele parece uma obra de arte que eu nunca vou me cansar de admirar, mesmo machucado ele consegue ser perfeito.

- Bom dia meu anjo, dormiu bem?

- Apesar de algumas dores, eu tô bem. E você? Não foi desconfortável dividir a cama de hospital comigo?

- Tá falando sério? Foi a melhor noite de sono que eu já tive depois que tudo aconteceu. Dormir com você sempre será o meu melhor calmante.

- Pra mim também. - ele me dá um leve selar nos meus lábios.

- Eu te amo tanto sabia? E você? Você me ama Porschay? - ele me olha por um breve momento, e logo sorri de lado.

- Eu... Tô com fome! - eu mereci isso.

- Auu! Essa doeu kkkkk - ele começa a rir da minha cara, essa risada que é música para os meus ouvidos e que eu pensei jamais ouvir novamente.

- Bem feito! Você mereceu, mas eu realmente tô morrendo de fome, não como nada desde ontem no almoço.

- Pode deixar, eu vou pedir alguma coisa pra vc comer. - me levanto indo em direção a porta, quando sinto o meu pulso ser puxado.

- E Kim... Eu também te amo seu idiota. - meu coração se aquece com suas palavras. Saio do quarto e dou de cara com Macau que estava vindo com Phong do lado.

- Bom dia. - digo um pouco sem jeito pela situação desconfortável, pra ser bem sincero eu não tenho nada contra Macau, além do fato dele querer ficar com o meu anjo, mas isso também já passou e agora nós estamos juntos e é isso que importa.

- Bom dia. - Phong é o primeiro a responder.

- Bom dia, como ele está? - ele pergunta.

- Tá melhor, só com umas escoriações leves no rosto, mas logo o rosto dele volta a ficar perfeito de novo.

- Que ótima notícia. Posso entrar?

- Claro.

- Certo. - eu viro as costas pronto para me retirar, mas ele me chama. - Kim.. não vacila dessa vez, ele não merece sofrer a mesma merda de novo.

- Pode deixar, não vou falhar dessa vez, caso contrário eu mesmo deixo você me matar.

- A morte seria uma recompensa pra você, eu vou te deixar viver, sabendo que você perdeu a única pessoa que poderia te tirar das trevas em que vivemos. - ele está certo, se eu ó perdesse, a morte seria um alívio.

- Fica tranquilo, pretendo viver com ele pro resto da minha vida. - me retiro enquanto eles entram no quarto e eu vou falar com a enfermeira.

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- Finalmente em casa! Não suporto hospitais.

- Por mim você teria ficado e feito mais exames. - Porsche se aproxima passando o braço ao redor do meu pequeno.

- Eu concordo, aquele desgraçado te machucou feio. - digo segurando a sua mão.

- Uy, pode parar vocês dois. Só foram alguns socos e eu meio que tive culpa por ficar provocando ele.

- Você é terrível Porschay, mesmo em uma situação de risco você não para com essa sua língua afiada. - Porsche puxa a orelha do meu anjo enquanto ele reclama de dor.

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