•Eu aceito•

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   4 meses depois

Kim

Caralho, eu tô nervoso pra cacete! Depois de meses resolvendo papelada atrás de papelada, finalmente eu tô me arrumando pro dia mais feliz da minha vida, nem acredito que daqui à algumas horas eu vou estar casado com o homem da minha vida. É sério, eu sei que eu não mereço tudo te bom que tá me acontecendo ultimamente, mas seja lá quem for que esteja me dando essa chance de ser feliz, eu prometo que eu não vou desperdiçar.

Enquanto eu tava terminando de me arrumar, sinto uma mãozinha me puxando e o meu sorriso se alarga mais por já saber de quem se trata.

- Papai, o senhor tá muito lindo, parece um príncipe. - minha princesinha linda vem me abraçando.

- Obrigada meu princesa, mas eu tenho certeza que você é a mais bela de todas, tá uma princesa completa. - digo pegando ela no colo. Ela tava realmente parecendo uma princesa com aquele vestido, ela é menina mais linda que eu já vi na minha vida.

- O papai Chay é o mais lindo de todos, o senhor vai se apaixonar quando ver ele.

- Impossível.

- Como assim? - ela me olha confusa.

- Impossível eu me apaixonar por ele, porque eu já ó amo com todo o meu coração, ele e a senhorita também. - dou um beijo no rostinho dela.

- Kimhan Theerapanyakul, pode colocar a minha sobrinha no chão agora mesmo, vai amassar todo o vestido da minha gatinha.

- Tio Porsche! - Kiki pula do meu colo e corre pra se jogar no colo de Porsche.

- Então quer dizer que ela não pode ficar no meu colo, mas pode ficar no seu? Desde de quando isso é justo?

- Desde de quando eu sou justo quando se trata da minha gatinha? - ele diz dando um beijo no rosto da minha filha.

- Os dois vão largar a minha sobrinha, o Tankhun vai infartar se ver ela amassada. - Kinn entra no quarto e tira a Kiki do colo de Porsche. - Oi minha princesa, você dá licença pro tio conversar com o seu pai?

- Dou sim tio, mas não briga com o papai, foi eu que pulei no colo dele.

- Eu não vou brigar não, vai com o tio Porsche ver o seu papai Chay. - ele deu um beijo na testa da Kiki e ela saiu com Porsche, depois dele ter dado um selinho em Kinn.

- E aí, como eu tô? - me viro pra ele, pra que ele pudesse analisar a minha roupa, como eu fazia quando éramos crianças.

- Lindo e crescido. Quando foi que você cresceu? Quando foi que se tornou esse homem responsável? Um pai de família e marido?

- Quando o Chay entrou na minha vida. - dei um sorriso bobo.

- Eu sinceramente, agradeço muito ao Nong Porschay por ter entrado na sua vida, ele te transformou em um homem de verdade, trouxe o seu lado humano de volta. Nada que eu disser ou fizer vai mostrar o quanto eu sou agradecido a ele por tudo.

- Para de ser exagerado. - Digo com algumas lágrimas querendo surgir.

- Tô falando sério, eu sei que eu não sou o papai, mas eu tô muito orgulhoso de você, pra falar a verdade, eu tenho muitos orgulho de você e de cada uma de suas conquistas.

- Você nunca disse que tinha orgulho de mim.

- Você nunca tinha me dado esse espaço que você tá me dando agora. Tá bom, eu devia ter tentado me aproximar mais, mas você me conhece e sabe que eu não sou muito bom em demonstrar o que eu tô sentindo, essa parte Khun herdou sozinho, mas eu te amo Kim, e você sempre vai ser o meu irmãozinho, aquele que chorou pra caramba por eu ter dado o seu primeiro violão, eu posso me passar por desinteressado, mas eu tenho decorada todas as suas músicas na ponta da língua, sem dúvidas, eu sou o seu fã número dois, porque o número um vai subir naquele altar dentro de algumas horas pra te dizer sim. - não consegui mais conter as lágrimas, assim como Kinn também não, nos abraçamos como nunca tínhamos feito antes, é uma sensação nova e com certeza maravilhosa, o abraço do meu irmão é quente e me deixa com uma sensação de conforto. Talvez eu devesse tê-lo abraçado mais... Mas não é tarde pra mudar isso.

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