° Capítulo 5 °

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Como prometido estou postando o capitulo antes de entrar em pausa.

Perdão se estiver confuso, eu o escrevi com as minhas ultimas gotas de criatividade.

Boa leitura...

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Alguns anos atrás...

Correndo sobre o chão de terra, pisando em alguns galhos de arvores caídos, as lagrimas se faziam presente, não corria mais de mãos dadas sobre o pôr do sol junto daquela que dizia me amar, corria pela minha vida. Apertei o passo, corria o mais rápido que podia, mas em algum momento minhas pernas falharam pelo cansaço. Cai com tudo no chão, e naquele momento desisti de tudo que um dia sonhei, virei meu corpo ficando de costas para o chão e de frente pra ela.

- Pode correr o quanto quiser, mas uma hora eu sempre te pego Ivy.

E lá estava ela. Apoiada em uma arvore com os braços cruzados me fitando mortalmente, balançava a faca em sua mão de um lado pro outro.

- Sabe... Stella tinha razão - desvia seu olhar para a faca - Você sempre vai ser um problema.

Aquelas palavras foram como um soco em meu estômago, talvez uma facada doeria menos. E oque mais me cortava era saber que não estava mentindo.

- Sua irmã tem mais senso que você - me encara - Te avisei pra ficar longe dela, mas você - aponta a faca em minha direção - sempre tem que ficar em meu caminho, estragando os meus planos e roubando o que me pertence.

- Luiza não te pertence Evellyn - rebati ainda sem forças - Ela nunca deu bola pra você, nós duas nos amamos - me sentei sobre as folhas secas - E nada que você faça, vai fazer ele te olhar com outros olhos, mesmo que isso signifique me matar...

Vi o momento em que seus olhos se tornaram vermelhos pela raiva. Um sorriso sádico saiu de seus lábios, transmitiam o quanto estava se divertindo com a situação. Recuei quando ela avançou alguns passos em minha direção, sempre tão cautelosa, como se a qualquer momento pudesse pisar em alguma armadilha.

- Corajosa... - parou em minha frente - Vamos ver se vai ter essa mesma coragem... - apontou a adaga em direção da minha garganta - ... Quando estiver sobre seu próprio sangue.

Pov Emily

- Como foi ver o Francisco? - Luiza perguntou concentrada na estrada.

- Não pode considerar aquilo uma visita, não é justo que ele estivesse dormindo a aquele horário - cruzo os braços a altura do peito fazendo bico.

- Eram 10:00 da noite, não achava que ele estaria acordado, conhece as regras do hospital. - disse dando um meio sorriso.

E como conhecia. Aquele lugar cheira a gente velha e remédio, a comida então, nem se fale.

- Você poderá ir ver ele amanhã, oque acha? - paramos em frente a uma sinaleira.

- Não sei se a minha mãe irá permitir - digo cabisbaixa - Ela nem deu importância sobre esse assunto quando comentei.

Luiza olha para mim com um olhar de compreensão. Era impressionante que só nos conhecíamos realmente a dois dias atrás depois do acidente de Francisco, que loucura não?

- Se ela não permitir, eu dou algum jeito - coloca a mão em meu queixo, seu toque era leve como uma pena sobre o ar. - Daria qualquer coisa para ver um sorriso nesse rostinho.

A encarei. Talvez meu mundo tenha parado ao final daquele frase. Não sei dizer oque senti, mas foi algo forte, algo que nunca me despertou antes, algo vivo e que se espalhou como brasa em todo meu peito. Despertamos desse transe quando ouvimos uma buzina logo atrás, olhamos a sinaleira e ela estava aberta, e Luiza deu uma acelerada brusca. Passamos uns trinta segundos caladas até começarmos a rir.

Obsessed With You [ Em Pausa ]Onde histórias criam vida. Descubra agora