Mais uma chance de amar

Capítulo 3

POV LEAH CLEARWATER

Seth se aproxima de mim, conversando telepaticamente.

- Você está bem?

- Eu chamei você e o resto. Começo a falar, solto um gemido de dor, os ossos fraturados estavam regenerando. – Onde você estava?

- Eu estava na casa.... Seth vai falando devagar.

- Emily? Pergunto sabendo da resposta. – Eu quase morri, não sentiram o vampiro em nossas terras?

- Sentimos, mas você já estava por perto. Explica Seth. – Sam falou que você iria tomar conta disso sozinha, enquanto proteg....

- Protegendo-a?

- Sam pediu para não deixar você....

- Só pode estar de brincadeira comigo.

Sinto os ossos curados, visto a blusa cobrindo meu corpo.

- Então, eu ia morrer. Falo começando a andar. – Enquanto os bonitos protegiam quem não precisava de proteção, cadê aquele trabalho em equipe?

- Mas você conseguiu. Fala Seth acompanhando meus passos. – Não tem por que tanto chilique.

- Só sentiu um vampiro? Pergunto.

- Sim, só um. Por que? Tinha outro? Seth pergunta olhando em volta.

- Não.

Delirando não estava, olho para a blusa e coloco a mão nos bolsos, sentindo que tinha coisas lá. Puxo de lá uma caixinha de cigarros.

- Não acredito! Você está fumando? Pergunta Seth. – Eu sabia que você estava passando estresse, mas não tinha outra maneira? Se a mãe pegar você com isso, já sabe.

Volto olha para o cigarro sabor Mulungu e Damiana.

- Se ela me expulsar de casa, não irei reclamar, assim já sumo deste lugar de vez. Falo guardando o cigarro de volta no bolso, sinto que tinha mais coisa lá, mas irei ver em casa.

- Não deveria dizer essas coisas, você sabe. Comenta Seth. – Os anciãos não iriam te perdoar.

- Não ligo para eles. Falo desgostosa com aqueles velhos, mesmo que minha mãe tenha pegado o lugar do meu pai nas reuniões, mas ela não tinha poder de voz apenas ficava lá escutando.

Nunca tive uma relação boa com eles, desde que me transformei em uma loba. Eles acharam um absurdo, nunca na história dos Quileudes ouve um sexo feminino metamorfo. Sempre falam que isto não era coisa de mulheres. Fico quieta o resto do caminho, Seth assumiu o resto da patrulha para mim.

Escalo a janela de casa para meu quarto, vou direto para o banho vestindo um pijama e deitando, não consigo dormi apenas fico lá olhando para o teto.

Sinto o sol bater no meu rosto, era de manhã e não conseguirá dormir, escuto passos pela casa, Seth tinha voltado e minha mãe estava saindo.

Me sento na cama, olho em volta parando na blusa em cima da prateleira. Afinal por que ela tinha ajudado?

Pego a peça de roupa e começo a vasculhar tudo. Mesmo sentindo que era errado fazer aquilo, afinal não eram minhas coisas e certamente esperava nunca mais ver aquela mulher, mas se ela quiser a roupa de volta? Balanço a cabeça, não sabia o que ela era exatamente.

Dentro dos bolsos tinha os cigarros, caixinha de fósforo e uma carreira com dinheiro e documentos. Puxo o documento, era uma habilitação de carro no nome de Catherine Laviolette. A foto no documento era a mesma dela, nacionalidade Russa. Puxo mais cartões de crédito e dois de visitas.