Capítulo 4

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Nota da autora 

É assim que eu imagino Catherine Laviolette.

Mas ela podem ser imaginada por vocês. 

No decorrer na historia vão encontrar palavras em francês com a tradução ao lado.

Boa Leitura  😊

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POV LEAH CLEARWATER

Não me levanto no chão.

Ela desencosta da parede vindo em minha direção. Seu rosto não possuía expressão.

- Cada vez que nos se encontramos, você está em uma situação lamentável. Ela comenta parando na minha frente.

- Parece de esfregar na minha cara a situação. Falo a encarando, mas desvio o olhar, os olhos dela me dava calafrios. – Se veio para me matar, mate logo.

- E por que iria fazer isto?

- Não veio aqui para isso? Pergunto sem entender.

A vampira desfaz a expressão e começa a rir.

- Você achou mesmo que vim aqui? Ela fala apontando para fora. – Em uma alcateia repleta de lobos para te matar?

O som de sua risada preenchia o quarto.

Acabo me irritando com isso, me levanto do chão secando as lágrimas e pego o colarinho de sua camiseta.

- Para de rir. Peço irritada.

Ela encara levando as mãos gelada sobre as minhas no aperto da camiseta.

- Nossa, fazia séculos que não ria assim, como você é engraçada. Ela fala apertando minhas mãos, fazendo eu soltar sua roupa. – Se eu quisesse te matar teria feito isso na floresta e não aqui.

- Então o que faz aqui? Pergunto, se não era para me matar, era pelas coisas dela. – E não me chame assim.

- Lobinha? Ela fala, reviro os olhos. – Não sei seu nome.

- E por que eu te falaria? Pergunto.

Ela fica pensativa e começa andar pelo quarto.

- Nos vimos três vezes, te salvei de uma morte horrível e já te dei uma peça de roupa. Ela fala. – Ah sem falar que te vi nua, quer mais intimidade que isso?

- Não, quero não.

- E outra coisa, você sabe meu nome. Ela pontua.

Olho de novo para ela, não parecia que ia me fazer mal. Suspiro relaxando um pouco, me sento na cama e puxo a carteira.

- Realmente não era minha intensão bisbilhota. Falo entregando para ela a carteira. - Catherine Laviolette, se esse realmente for seu nome.

Ela ri.

- Apenas Catherine e você lobinha?

- Leah Clearwater.

- Bem, Manquer(Senhorita) Leah apenas vim pegar minhas coisas. Fala pegando a blusa preta e a vestindo.

- Manquer? Pergunto sem entender o que falou.

- Senhorita. Ela responde. – Significa senhorita ou você é madame?

Continuo olhando sem entender.

- Senhora? Você não me parece casada. Catherine puxa a caixinha de cigarro do bolso. – Mas uma sofredora, se importa?

Catherine puxa um levando a boca.

- Não pode fumar aqui. Falo puxando o cigarro da boca dela, jogando janela abaixo. – E não sou uma sofredora.

- Ei, cada cigarro desse é caro, paguei uma fortuna neles. Bufa ela.

- Deste quando vampiros fumam? Pergunto realmente não entendo esse fato e alguns. – Isso não é coisas de humanos.

- Vocês metamorfos são sempre cruéis? Achei que fosse coisa que nos vampiros. Ela devolve a pergunta.

No momento não entendo a pergunta?

- Cruéis? Pergunto.

- O que fizeram com você foi cruel. Ela fala. – Cheguei aqui no começo da reunião, não deu para não escutar.

- Certamente estamos quites. Falo passando a mão nos cabelos. – Se já pegou suas coisas, vá embora. Falo para ela apontando à janela.

- Por que aceita tudo isto? Ela pergunta indo em direção a janela.

- Não acho que seja da sua conta. Respondo.

- Não consigo evitar ver um oiseau (passarinho) preso em uma gaiola. Ela fala. – Que tem medo da liberdade.

- Não tenho medo da liberdade.

- Certeza? Por que nunca saiu? Ela pergunta.

- Eu só..... Tento falar mais nada sai.

- Venha comigo então? Ela pergunta estendendo a mão para mim.

- Por que iria? Pergunto. – Não sei nada sobre você.

- A maioria oiseau precisam de ajuda para ser libertados. Ela responde. – Mesmo sendo rabugentos, teimosos e medrosos.

- Não tenho medo.

- Será? Porque eu acho que tem. Ela fala. – Uma lobinha medrosa.

- Não sou. Respondo firme.

- Então vem comigo? Eu tenho certeza de que não vai se arrepender e também o que tem a perder?

Olho para Catherine e para sua mão.

- Se o problema for meu ar vampiresco. Ela fala. -Posso dar um jeito.

Olho para seu rosto e vejo sua pele ficar corada, lentamente seu coração volta a bater e seus olhos vermelhos mudam de cor para um preto, ela estava humana.

Isso me deixou um pouco de boca aberta

- Como faz? Pergunto curiosa.

- Bem simples. Ela responde soltando um suspiro de ar. – Coisas que podemos ver mais tarde.

Olho em volta, paro meus olhos no quadro "Sii te stesso spontaneo, divertente e libero" e depois na mão de Catherine.

Mais uma chance de amarOnde histórias criam vida. Descubra agora