Capítulo 10

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POV LEAH CLEARWATER

- Será que ela morreu?

- Tão jovem

- Dá um tempo, o coração ainda está batendo!

- Não deveria ficar irritada, vai estourar uma veia do coração!

- Quem me dera estourasse, assim não teria que escutar você!

- Parem de gritar, vai acordar a paciente!

Muitas vozes falando ao mesmo tempo, era irritante. Conhecia apenas a voz de Catherine e Apolo.

Abro os olhos lentamente, vendo rostos novos.

O primeiro em minha vista um menino ao julgar pela aparência, mas era possível ver linhas de cansaço e olheiras profundas sob os olhos cor preta e com um sorriso simpático.

- Ah, vejo que acordou. Ele falava em um sussurro alto desgastado.

Em um estralar relembro o que aconteceu e me sento na cama rapidamente. Estranho o ambiente, observo o ambiente as paredes eram brancas, amarelada e impolutas, exibem cicatrizes do tempo, com tintas desbotadas e áreas onde o reboco se desprendeu. A iluminação é suave e amarelada, proveniente de luminárias antigas penduradas no teto, cujas cúpulas de vidro acumulam pequenas manchas e teias de aranha. Uma enfermaria.

- Como se sente? Pergunta o rapaz sentado em uma cadeira ao lado da cama.

- Bem. Respondo em um sussurro.

- Poxa, achei que ia ter um funeral. Comenta outra voz.

A dona dessa voz estava aos pês da cama. Uma ruiva sua presença era vibrante e cativante. Seus cabelos avermelhados caem em ondas suaves, proporcionando um contraste marcante com sua pele pálida e sardenta. Os olhos eram vermelhos e penetrante, brilham com uma mistura fascinante de curiosidade e determinação. Cílios longos e escuros realçam ainda mais o seu olhar expressivo, transmitindo uma mistura intrigante de doçura e ousadia.

Catherine estava ao lado da ruiva dando um tapa da cabeça da vampira.

- Ginger, menos. Pede Catherine. – O que aconteceu?

- Eu estava explorando a floresta e encontrei uma caverna sinistra...

- Uma caverna? Pergunta Apolo, encostado na parede.

- Sim, tinha o formato de cabeça de lobo.

Só de lembrar desse lugar, já causava arrepiou.

- Eu conheço esse lugar com a palma da minha mão e posso afirmar, não tem cavernas por aqui. Fala Catherine.

- Mas eu vi, tem assim.

- A única caverna destas terras é onde você está. Fala Apolo saindo do lugar.

- Que louco, uma caverna com forma de lobo. Comenta o rapaz. – Pode ter alucinado é comum, nesta floresta tem muitas plantas alucinógenas, eu mesmo já fui.

Olho para ele, não poderia estar delirando.

- Sou Nathan Hubert. Apresenta o rapaz. – Quando estava apagada, cuidei de você, sou enfermeiro.

- Leah Clearwater. Me apresento, olho para mim mesma, estava com roupa, olho para ele de novo.

- Quando cheguei, você estava com roupa. Ele fala rapidamente.

- Fui eu, que vestiu você. Avisa Catherine. – Não ia deixar você nua por aí.

- Esse negócio de transformação é caro, já perdi muitas roupas. Bufa Nathan triste.

Mais uma chance de amarOnde histórias criam vida. Descubra agora