Nota da autora
Talvez eu esteja viajando nas ideias, espero que gostem, tirei tudo em base da lenda dos Quileutes mesmo.
Peço perdão pelos erros de ortográfica.--------------------
POV NATHAN HUBERTOlho atentamente para a mulher ao meu lado, voltando se sentar na escada ainda com semblante fechado.
- O que fazia de diferente? Pergunto curioso ao respeito de Leah.
Afinal fazia dias que ela se hospedara na pousada, e era o mais perto de uma pessoa normal ali. Não que tinha que reclamar dos habitantes, pelo contrário devia muitos a eles.
Catherine e Ginger eram vampiras, mais aqueles olhos vermelhos me davam calafrios. Tinha uma amizade verdadeira com a pequena ruiva, se divertiam muito.
Apolo, como poderia dizer? Não sabia o que ele era, sempre em silencio. Mais também trazia sensações de calafrio.
A própria pousada tinha seus mistérios, mas gostava daqui, me sentia acolhido. E nas noites de transformação não iria machucar ninguém.
Agora a nova moradora Leah, um metamorfo. Os olhos dela se perdem por uns instantes refletindo. O canto dos lábios, se curva para baixo em um traço sutil de tristeza.
- Muitas coisas, na verdade. Leah responde. – Mais acho que no final seria a mesma coisa, ou eu nem estaria aqui, admito que gostei daqui é calmo, mesmo com algumas coisas me irrite.
- Catherine?
Leah revira os olhos, rio da reação dela.- Não ligue para isso é o jeito dela, deste que a conheci é assim. Falo com um sorriso nostálgico nos cantos dos lábios.
- Não sei muitas coisas sobre ela, apenas que mete o nariz onde não deve.
- E mais a rivalidade? Pergunto. – Afinal lobos e vampiros não se misturam.
- Antes pensava assim, mas seria muito hipocrisia da minha parte fala que odeio a espécie dela.
- Então tem uma história? Pergunto curioso.
- Um rolo na verdade. Ela revira os olhos novamente. – Não perca seu tempo querendo saber, porque nem eu entendo.
- Claro, claro. Falo me levantando. - Acredite todos nós estávamos no mesmo barco que você, ela também me ajudou e devo isso a ela.
Leah apenas me olha com compressão, abre a boca para responder mais fecha.
Subo as escadas para entrar na pousada, antes de entrar paro e falo para ela.– Mais tenha paciência com aquela vampira, as vezes sorrisos amplos muitas vezes disfarçam dores profundas, que talvez não compreendamos.
Sem mesmo espera a algum comentário dela, entro para dentro.
No balcão da recepção vejo Apolo, puxando uma bandeja de chá.
Sorrio fraco. A lua cheia se aproxima, um sentimento de angústia crescente toma conta de mim. A pele formigando e os ossos doem como se estivessem se rearranjando por dentro do meu corpo. Minha mente começa a cansar onde a razão luta desesperadamente contra a besta que reside em seu interior.
Agradeço o chá e subo para meu quarto.O quarto tinha paredes, pintadas em um tom neutro, cortinas pesadas. Cama com lençóis desarrumados e travesseiros amassados, mostra sinais de noites agitadas e insônia. Em um canto, uma pilha de roupas limpas e por guardar se acumula, ao lado de um cesto transbordando de roupas sujas. O chão é pontilhado por objetos abandonados ao acaso, um estetoscópio, sapatos desgastados e papéis dispersos com anotações.
Uma mesa de trabalho encostada na parede exibe um laptop fechado, coberto de uma fina camada de poeira, cercado por canecas de café vazias e medicamentos para dormir.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Mais uma chance de amar
Hombres Lobo"Porque quem queremos é sempre, quem não podemos ter" Leah deixa a alcateia para fugir de Sam e Emilly. Para um novo recomeço, através disso ela acaba conhecendo novas pessoas e entrando um mundo totalmente inovador, onde irá viver um caminho cheio...