As férias vão se findando indicando o início do terceiro ano de Sophia. Após receber uma carta de admissão, Sophia cruza o atlântico para iniciar seus estudos em Hogwarts e se vê na obrigação de embarcar em uma jornada em busca de recuperar a saúde...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
___ CAPÍTULO OITO ___
A Outra
O Expresso de Hogwarts partiria da estação King's Cross às onze horas, com embarque a partir da plataforma nove e meia. Todavia, eles chegaram quase duas horas antes. Muito desse feito se devia, agora que Sophia estava prestando atenção em seus arredores, à capacidade do carro da Embaixada de passar por lugares muito estreitos.
Todos os intercambistas de Hogwarts estavam no banco traseiro, um feito possível graças a feitiços indetectáveis de extensão, que deixava o veículo muito mais espaçoso e confortável por dentro. Assim que estacionaram na estação, o motorista pegou um carrinho e ajudou o séquito com as bagagens. Depois, informou que os acompanharia até o embarque e indicou o caminho até a plataforma nove e dez.
— Onde está a plataforma nove e meia? – Indagou Sophia, lembrando-se do bilhete.
— Ah, você vai ver – respondeu Anika.
— A estação aqui é apinhada de trouxas – informou o motorista da Embaixada quando chegaram perto da barreira entre as plataformas nove e dez. – Então tenham cuidado ao atravessar para evitar possíveis violações do Sigilo Mágico.
— Atravessar? – Sophia estava perdida.
— Vamos fazer isso em pares – ignorou-a o motorista da Embaixada. Depois dirigiu-se a Anika – Primeiro vocês duas – e apontou para Sophia.
Anika segurou o braço de Sophia e andou despreocupadamente até próximo da barreira. Sophia não protestou, apenas imitou a colega de CasteloBruxo e, em um átimo, elas atravessaram a sólida parede de metal e saíram na plataforma nove e meia. E lá estava estacionada uma enorme locomotiva vermelha a vapor, abarrotada de bruxos e bruxas que andavam apressados.
Subitamente, Hágata e Fabrício apareceram atrás, seguidos por Jordan e o servidor da Embaixada.
— Nossa, que bacana! Há uma plataforma escondida entre todos os números da estação King's Cross? – perguntou Sophia, olhando para o letreiro que informava "Expresso de Hogwarts, 11 horas".
— Todas, eu não sei – respondeu Anika. – Mas quando precisei ir à Rússia, fui pelo Expresso do Oriente para ir para a Europa continental. Ele fica na plataforma sete e meia.
— Não posso ficar com vocês até as onze – disse o servidor da Embaixada ao séquito, que se reuniu ao seu redor. – Preciso que vocês embarquem e assinem esse termo. Vou esperar vocês se acomodarem e depois me devolver uma via do papel.
O documento era um termo de declaração afirmando que eles haviam sido assistidos durante todo o tempo em que estavam sob a tutela da Embaixada Brasileira e que estavam entrando no Expresso de Hogwarts, observando todos os protocolos e cuidados necessários. Era quase como uma transferência de responsabilidade dos estudantes de mobilidade acadêmica para a Escola de Hogwarts, no momento do embarque.
