Capítulo Doze

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___ CAPÍTULO DOZE ___

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___ CAPÍTULO DOZE ___

O Conselho de Astoria

Sophia não estava conseguindo manter em dias todas as tarefas passadas pelos professores nas aulas em Hogwarts. O inglês acadêmico era especialmente desafiador, como os nomes dos ingredientes em poções, as propriedades e fisionomia das plantas e animais em Herbologia e Trato das Criaturas Mágicas, o que dificultava ainda mais seu aprendizado e seu desempenho nas disciplinas. Defesa Contra as Artes das Trevas, Feitiços e Transfiguração não eram exceções, principalmente porque Sophia nunca teve um desempenho muito bom, mesmo em CasteloBruxo.

No entanto, em poções, Sophia mantinha um desempenho muito acima da média. O Professor Slughorn não cansava de elogiar suas produções, frequentemente utilizando suas poções como exemplo para os demais alunos.

Entrementes, os receios que Sophia em relação a não ser bem recebida ou aceita na Sonserina rapidamente evaporaram, pois as semanas tornaram-se tumultuadas, com agendas totalmente lotadas, mal deixando tempo para pensar nessas coisas. Ela estava tão dedicada aos estudos que chegou a ser expulsa da biblioteca por ficar até muito tarde. Além disso, ainda que houvesse pessoas que não gostassem dela, o fato de andar no círculo de alunos populares do terceiro e quarto ano, como Baddock e Pritchard e Adelaide e Astoria, também pôde ter contribuído para ninguém de verdade a ter incomodado.

Entretanto, nem tudo era preocupações e problemas. A recém-descoberta de Sophia de que um dos livros velhos de seu pai era na verdade um Manuscrito de seu avô foi particularmente exultante. Isso porque não apenas continha os escritos do diário do avô, sobre o ano de intercâmbio em Invermorny, nos Estados Unidos, mas também sua viagem ao Brasil e sua vida em CasteloBruxo.

Logo nas primeiras páginas, Sophia deparou-se com a resposta à pergunta que Heidi fizera na noite de boas-vindas: seu avô havia nascido em Frankfurt, Alemanha, ainda no ano de 1910, e mudou-se para o Brasil aos sete anos como imigrante alemão. Foi no Brasil que descobriu suas habilidades mágicas e iniciou os estudos em CasteloBruxo. Sophia passou a ler avidamente o Manuscrito, fascinada por conhecer mais da história do bruxo que sempre admirou. Sua curiosidade era tanta que ela acordava cedinho para ler por pelo menos trinta minutos no Salão Comunal da Sonserina antes do desjejum.

Em um desses dias em que Sophia lia um capítulo sobre a formatura do avô em CasteloBruxo e retorno à Alemanha para trabalhar no Deutshes Ministerium fur Magie, em 1929, a convite de Anton Vogel, foi surpreendida por Crabbe que, displicentemente, caminhou até ela e lhe deu um puxão de cabelo.

— AAAIIII – gemeu Sophia de dor, deixando o manuscrito de lado para se defender, tendo a certeza de que Crabbe havia arrancado alguns fios de cabelo.

Por ser muito maior que Sophia, Crabbe desvencilhou-se facilmente dela, derrubando o manuscrito no chão, e saiu correndo do Salão Comunal. Sem entender o que havia acontecido, Sophia achou por bem recuperar seu novo livro favorito e guardá-lo em segurança exatamente em uma parte em que seu avô, na qualidade de Secretário de Anton Vogel, teria uma importante reunião com um grande e poderoso bruxo chamado Gerardo Grindelwald, no Castelo de Nurmengard, na Áustria em 1932 (09).

Sophia e o CasteloBruxo - Livro 03Onde histórias criam vida. Descubra agora