Osamu ficou admirado ao ver as lojas vendendo caldeirões, livros que se mexiam e ingredientes estranhos. Rúbeo e ele passavam pela rua e Dazai observava as pessoas com vestimentas estranhas.Quando se recuperou da surpresa, notou finalmente a quantidade de pessoas que iam e vinham, sem se importar de esbarrar nele. Dazai se aproximou e agarrou a manga do casaco de Hagrid, encolhendo-se inconscientemente. O mais velho olhou para ele um pouco preocupado e segurou o mais gentilmente o possível os ombros finos de Osamu.
Normalmente não teria tanto medo, mas o pequeno Dazai de 11 anos conseguia superar Chuuya na questão da altura.
Dazai sentiu suas bochechas esquentarem levemente. Ele odiava parecer tão coitado na frente dos outros, odiava ver a pena em seus olhos. Mas não se livrou das mãos.
— Gringotes. — anunciou Hagrid e Dazai ficou satisfeito por ele não tocar no assunto.
A viagem dentro de Gringotes foi desconfortável, mas pelo menos agora ele sabia que seus pais eram ricos, o que teve um lado ruim, afinal ele não teria desculpa para gastar o dinheiro de Mori. Também tinha aquela coisa misteriosa que Hagrid foi buscar.
Ah, e Dazai também descobriu que detestava duendes, as criaturinhas feias e resmunguentas que cuidavam do banco.
Aquelas pequenas criaturas pareciam traiçoeiras e arrogantes, encarando sua presença e suas bandagens de forma ofensiva. Mas ao menos o banco realmente parecia muito seguro. Realmente, só um louco tentaria roubar Gringotes.
— Vamos comprar logo o seu uniforme... — falou Hagrid indicando com a cabeça a loja Madame Malkin. — Escute aqui Harry, você se importaria se eu der uma corrida n'Caldeirão Furado para tomar um tônico? Detesto esses vagonetes de Gringotes. — Ele realmente parecia meio enjoado. Dazai pensou em pedir alguma coisa, mas lembrou-se que seu corpo e tecnicamente seu cérebro ainda possuía 11 anos. Por isso Dazai entrou na loja sozinho.
— Hogwarts, querido? — Perguntou quando Dazai começou a falar — Tenho tudo aqui. Para falar a verdade, tem outro rapazinho agora ajustando uma roupa.
Nos fundos da loja, um garoto loiro de rosto pálido e pontudo estava em pé em cima de um banquinho enquanto uma segunda bruxa encurtava suas compridas vestes pretas. Madame Malkin “colocou” Dazai num banquinho ao lado do loiro, enfiou-lhe uma veste comprida pela cabeça e começou a marcar bainha no comprimento certo.
— Alô — cumprimentou o garoto, olhando estranho para as bandagens do corpo do moreno. —Hogwarts também?
— Sim. — confirmou Dazai.
— Meu pai está na loja ao lado comprando livros e minha mãe está adiante comprando varinhas. — disse o garoto. Ele tinha uma voz de tédio, arrastada. — Depois vou levar os dois para dar uma olhada nas vassouras de corridas. Não vejo por que os alunos de primeira série não podem ter vassouras individuais. Acho que vou obrigar papai a me comprar uma e vou contrabandeá-la para a escola às escondidas.
Oh, então ele era ESSE tipo de criança, huh? Dazai teve que resistir a vontade de revirar os olhos. O lembrou um pouco de Elise, mas sem
Essas eram as crianças que futuramente assumiriam cargos importantes e não mudariam nada. Fariam a sociedade continuar a mesma coisa corrupta e problemática que foi por anos.
— Você tem uma vassoura? — Perguntou o garoto e Dazai sorriu, achando quase engraçado que muitos dos estereótipos de bruxas eram realmente verdade naquele mundo.
— Temo que não.— respondeu brevemente, seu olhar fixo nos movimentos mágicos da fita e dos tecidos.
— Sabe jogar quadribol?
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No Longer Muggle (Harry Potter × BSD Crossover)
FanfictionEm mais uma tentativa de ter um final feliz com Odasaku, Dazai vai para outra realidade e encarna como Harry Potter, o menino-que-sobreviveu. Desta vez, Chuuya está com ele nessa missão. Será que Double Black conseguirá sobreviver e vencer os desafi...