Darius

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A campainha tocou enquanto eu me arrumava para o trabalho, quando abri a porta era Agatha e Marine. Minha pequena dormia aconchegada nos braços de Agatha, quem olhasse de longe podia achar que era uma boneca.

-Bom dia.

-Bom dia.

-Eu trouxe ela para a babá não precisar ir até a empresa. -ela disse colocando a bolsa de Marine no sofá.

Agatha foi até o quarto e colocou Marine na cama e voltou para a sala.

-Usei o carro que estava na garagem da casa, depois eu reponho a gasolina e...

-O carro é seu. -avisei.

-Que!?

-Considere um presente de casamento.

-Não precisava, eu tenho a minha moto.

-Não acho que a sua moto seja cem por cento segura.

-Mas eu gosto da minha moto.

-Você não precisa se livrar da moto, apenas vou achar que está mais segura com o carro e alem do mais quando você quiser levar as entregas da loja no correio o carro é bem mais prático e vai caber todos os pacotes.

-Por esse lado vai ser bom ter um carro a disposição, mas não precisa me dar presentes caros. -ela sorriu. -Vão achar que estou tentando pegar o seu dinheiro.

-Dane-se o que outros pensam, já falei que quero te manter confortável Gataki. -falei passando os braços ao redor da cintura. -Quero te mimar. -Algo que o imbecil do ex dela obviamente não fazia. -Dar tudo o que desejar e tudo que eu achar que você precise.

Acariciei os lábios dela com o polegar e logo colei nossas bocas em um beijo real. Apertei a cintura Agatha e ouvi um grunhido baixo, ela deixou minha língua passar por seus lábios e continuamos a nos mover como se nada mais importasse. Antes que me separasse dela para respirar ela mordeu meu lábio inferior e deu um sorriso.

Aquela garota seria a minha ruína.

-Acho melhor você terminar de se arrumar. -ela disse colocando minha gravata no lugar.

O olhar dela era como de um felino caçando sua presa e de bom grado eu seria sua presa, aqueles olhos cor mel me enlouqueceriam. Eu queria que todo o meu amor transparecesse em cada ação para ela, a tanto tempo eu não me sentia dessa forma.

Em minutos a babá chegou e fomos para o trabalho no carro dela.

-Eu estava pensando em mandar Marine para uma escolinha. -comentei.

-Ela ainda é muito nova, se quer fazer isso o melhor é esperar ela completar no mínimo três anos.

-Você acha que dá conta de cuidar da loja e de Marine? Ela é bem enérgica.

-Eu percebi o quanto ela é enérgica. -ela riu. -Atualmente eu tenho um emprego de assistente e meu chefe é bem exigente, mesmo assim chego em casa e cuido das coisas da minha loja.

-Não sou exigente. -reclamei.

-Tem certeza? -ela provocou.

-Apenas um pouquinho. -eu dei de ombros.

-Eu consigo dar conta. -ela afirmou. -Eu preciso perguntar uma coisa, mas se não quiser responder eu vou entender, afinal de contas o que realmente aconteceu com a mãe dela?

-Bianca não queria ser mãe, apenas deixou Marine e foi embora.

-Isso explica por que seu avô queria que você conseguisse uma boa mãe para ela.

-E pelo visto consegui uma excelente mãe para ela. -eu sorri. -Você já devolveu a chave do apartamento? -lembrei.

-Vou devolver hoje.

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