Teenage Dream

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Visão da Mon

Quem sou eu? Como você começaria a narrar a sua história? Do começo? Pode ser... Eu sou a Mon. Nasci na Tailândia. Meu pai é um francês muito do cachorro que tirou a virgindade da minha mãe e sumiu. Homens!
Ela era uma moça simples que trabalhava como vendedora de camarões. Ele chegou, bruxo de tudo, fez algumas coisas pra encantar ela e eles ficaram juntos por um mês. Ele ia todos os dias na praia ver ela. Mas, um dia, ele não voltou mais. Então, eu nasci.
Minha mãe fez questão que eu aprendesse o francês desde cedo e juntou muito dinheiro por muitos anos para me levar para o país do meu pai. Ela nunca deixou de amar aquele homem. Deve ter levado uma chave...
Quando eu tinha dez anos, ela conseguiu me levar para a França. No início, foi muito difícil, pois minha mãe não tinha dinheiro e a gente revirava o lixo atrás de comida.
Meses depois, recebemos uma visita da Madame Maxime. Eu achei ela muito deslumbrante. Tão alta e charmosa! Ela disse que eu era bruxa e tinha direito a uma vaga na Academia de Magia de Beauxbatons. Minha mãe ficou muito impressionada e encantada. Mas tinha um problema... Eu não era francesa. Meu lugar era na Samsara. Madame Maxime fez toda uma pesquisa sobre de onde era meu pai e conseguiu uma cidadania para mim no governo francês. O que me deu a vaga.
Eu comecei na escola naquele verão e, desde o início, sempre quis ser a melhor. Queria orgulhar minha mãe e um dia dar uma vida muito boa pra ela, pois ela, como refugiada, só conseguia trabalhos onde o salário é bem curto.
Ela se matava todos os dias para me sustentar, pagar meus estudos, minhas roupas, meus materiais... E ela nunca quis que eu fosse menos do que as outras estudantes. Eu poderia até ser mais simples, mas não era menos.
Os anos foram passando e eu fui me destacando nos estudos. Sempre fui a primeira nas matérias. Sempre me dediquei muito mais que qualquer um. Até que chegou a notícia de quem haveria o Torneio Tribruxo.
No último, a nossa representante, Fleur, ficou em último lugar. Coloquei na minha cabeça que eu chegaria em primeiro. E, com o dinheiro, eu compraria uma casa pra minha mãe.
Então, eu pesquisei sobre tudo da Grã Bretanha. Todos os modos deles viverem... Seu modo frio, tão diferente do nosso... Não que a gente seja uma chama acesa, mas você entendeu. Tá, a gente também tem uma chama acesa, mas você entendeu, né?
E eu não vou negar que eu seja uma fogosa, mas eu nunca tive ninguém. Eu sou um desastre no amor. Meu Deus do céu! Sabe o que é você querer ter alguém, mas espantar as pessoas? Essa sou eu! Aí, depois, eu não sei como conviver com a pessoa. E piora porque eu não sei controlar meus poderes de veela, pois não tive uma pessoa pra me ensinar. E é doloroso ter esse poder porque as pessoas nunca me vêem como alguém para namorar.
Acho que já me apresentei um pouco pra você. A gente vai se conhecendo melhor com o tempo. Já deixo claro que eu não sou perfeita. Eu tenho taradices. Eu tenho pensamentos que você não vai gostar. Eu sou humana, entende? Não quero ser a dona da razão e nem impor as coisas. Só quero que você goste de mim pelo que eu sou. Mas vamos começar minha história de vez? Bora? Então, vamos lá!

=/=

Vou compartilhar com você um pensamento meu sobre algo e não quero atacar ninguém, só quero expor o que eu sinto. Tudo bem? Não precisa me cancelar. Podemos conversar sobre o assunto e aprendermos juntas sobre o tema.
Sabe uma coisa que eu acho engraçadinha no mundo trouxa? É o preconceito contra quem gosta de música eletrônica. Jogam pedras vindas de todos os lados, mas aí você vai olhar as músicas mais ouvidas da pessoa e tá cheio de música eletrônica, que eles falam que é pop. Não é pop! Tem o DJ lá tocando.
Você não pega a música do Kygo com a Selena e fala que é pop. A música é dele com o feat dela. A música é dele! Mas vem um bando de chato dizer que é pop porque a Selena canta. Não é! Ai, me joga no Mar Mediterrâneo de uma vez, mas não me fala que é pop!
É a mesma coisa na música do Marshmello com o Bastille. Eletro! A mesma coisa a música do Martin Garrix com a Dua Lipa. Eletro! A mesma coisa a música do Calvin Harrys com a Rihanna. Eletro! A do Zedd com a Alessia Cara. Eletro! A mesma coisa a música do Alan Walker que se chama Faded.
A porra da música é de um DJ e eles falam que é pop só porque ela não é aquelas músicas que tem batidona de rave. Eletrônica não é só rave. A música dance/eletrônica é dividida em vários gêneros. Tem house, edm, tropical, disco, trance e progressivo, techno, future bass... E por aí vai. A house é a mais leve do eletro. E ela é dividida em house, house progressivo, eletro house... E por aí vai. Mas resumem o eletrônico à batida ensurdecedora e festas onde a droga rola solta. Como se não tivesse droga nas baladas pop.
Deveriam parar de xingar a música eletro sendo que todo mundo escuta e tem alguma na playlist favorita. Pode ter música dance pop e eletrônica pop? Pode! Mas não é SÓ pop. Ela é dance e eletro da mesma forma.
Mas você vê essas pessoas na internet xingando e diminuindo quem gosta de eletro, falando que a música é uma merda. Aí você pergunta pra elas se elas gostam de tipo a música No Promisses do Cheat Codes com a Demi. Eles vão falar que amam. É eletro! Eles vão brigar que é pop e só pop porque eletro é batidona. Não é! Se você tem esse preconceito com eletro, abra a cabeça. Eletro é música como toda música. E você já amou alguma sem saber.
Eu amo ir nas festas eletro na França. Vou sozinha e danço muito. Depois, vou até um cafezinho pra ler um livro, ouvindo Adele. Vão dizer que eu não posso gostar de eletro e Adele. Quanta grosseria cuidar da vida e dos gostos alheios, não? Até porque as cantoras pop vivem lançando os remixes dos sucessos delas. E aí está mais uma prova que o pop não é o eletro. Né?

Treacherous (REPOSTAGEM)Onde histórias criam vida. Descubra agora